
Foi assim que meu coração ficou, e foi assim que decidi levantar e ir embora. Vocês lindos leitores podem me bater na cara, se quiserem. Heleninha é uma idiota, merece ser apedrejada em público. F-A-T-O.
Sim eu dei a trecentésima oitava chance pro garoto do teatro de fantoches (vejam o post), eu tenho coração, sou um amor, e como diria meu professor, pessoas boas tendem a ser tontas.
Oras, estávamos conversando, e abalei sua hombridade chamando o de bichinha bulímica comedora de frango à parmegiana (nunca disse que eu era gente boa), já que o intimei para vir na minha casa - vir na minha casa, sabem? Comigo sozinha nela!!!!! - e ele disse que não ia, e foi descongelar o tal frango, à meia-noite, porque estava com fome, e depois de comê-lo revelou que estava se sentindo um lixo humano. Mais uma noite assistindo TNT sozinha. Azar, azar.
Pois bem, disse que ele era uma bichinha bulímica, mas gente, eu juro que eu disse isso rindo muito. Juro pela mãe de todas as bonecas infláveis. Juro por Pamela Anderson.
Eis, que, ele olha para mim muito sério. Achei que ele ia tomar uma atitude, me pegar pelo braço e me dar umas palmadas "você vai ver quem é a bicha bulímica, minha piscininha", seria emocionante (L), selvagem, orgasmos múltiplos!
Mas isso só aconteceu no Fabuloso Mundo do Silicone da Heleninha. No mundo real ele suspirou de leve, e disse - espero de verdade que vocês leitores estejam todos sentados:
_ Não ia me foder no trabalho, chegando atrasado, por causa de uma metidinha.
Foi então que, apertei o copo entre os dedos, meus olhos se encheram de lágrimas que segurei até doer a garganta. Não ia dar o gosto de desabar ali, sou fraca mas tenho dignidade, beijos. Pensei uns 3 ou 4 segundos: jogar o copo? Não jogar o copo? Não joguei. Bati o copo na mesa, quando minha vontade era arremessá-lo e abrir uma xana com cacos de vidro no meio da testa do infeliz (vamo ri, gente), peguei minha bolsa, levantei e saí.
Não queriam me deixar sair sem a comanda, fiquei do lado de fora, esperando o infeliz pagar a minha conta, pra poder ir pra casa de TÁXI. Eu nem mesmo tinha vontade de me sentar no carro dele, embora ele tenha dito que me deixaria em casa, quando eu estava travando minha garganta pela segunda vez, do lado de fora do bar.
Anta paralítica que sou, fui com ele para casa (PEDRA, PEDRA, PEDRA NI MIM, VAMO RI BRASIU). Ele tentou justificar o injustíficável, dizendo qualquer coisa que agora nem me lembro mais o que foi. Disse para ele ficar quieto, estava com nojo dele, estava com nojo de mim. Terminou me chamando de infantil que não sabe brincar. Saí do carro e disse que não tinha mais nada para falar com ele. Nunca mais.
Nojo de mim. Juro. Cheguei em casa e tomei outro banho. Pode parecer coisa de Drama Queen, mas a sensação foi a de um estupro, de uma violação, mesmo que tenha sido com a minha moral e não com o meu corpo. Chorei uma meia-hora, era preciso pôr todo o veneno pra fora.
Logo mais esse ocorrido fará uma semana, e, felizmente estou desencanada, aliviada, feliz por não ter tido um relacionamento sério com uma pessoa dessas. O que ele disse mesmo que para ele tenha sido brincadeira, para mim foi de uma violência sem tamanho. Não, me desculpem, eu não sei brincar, eu levo tudo a sério. Já tive relacionamentos casuais e 90% deles envolveu respeito, foi tranquilo, gostei muito. Mas agora percebo também que, relacionamentos assim envolvem riscos que minha sorte não tinha permitido me deixar ver. Hoje vejo que o respeito entre nós jamais existiu e que eu deveria ter parado no terceiro encontro. Mas não, insisti. Hoje já sei que tipo de atitude tomar, tudo é aprendizado!
Tudo bem. Eu me arranho, mas eu carrego band-aid na bolsa.
e um tema mais ameno pra próxima sexta, EU JURO.
Para uma passagem só de ida para o Fabuloso Mundo do Silicone ou para a Macholândia:
heleninha@corporativismofeminino.com
(vamo lá Brasiu, minha caixa de e-mail tá fazendo eco eco eco)
agora tb com ORKUT:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=11331418238189250417
pode add e pode mandar buddypoke.
Para você, que me ama,
Heleninha.
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