quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Com uma pequena ajuda...


Ter amigos é uma coisa que supera as barreiras da individualidade. Ter amigos é uma das poucas coisas que me sustenta. Eu admito estar passando por um momento trevas na minha vida, daqueles que te fazem pensar "porra, o que eu faço agora, para onde vou?". Ficar sem rumo nunca é divertido, mas experimenta mascarar a realidade com alguma dose de álcool e carinho dos amigos mais próximos e tcharam!

Você vai se sentir melhor.

Não irá resolver seus problemas, mas vai acomodar seu coraçãozinho.

Você vai se sentir melhor.

Esse é o único consolo que você pode esperar. Algumas dores e desilusões só passam com muito tempo de maturação, mas elas podem ser amenizadas. E quando eu falo do álcool aparece gente que discorda, porque acha que o retorno à realidade pós álcool é pior do que a queda que te levou a surtar. Meus amores, isso só acontece para quem para de beber, fica a dica. Não estou tentando ser a alcoólatra louca que estimula as pessoas a chafurdarem nas drogas lícitas, mas elas ajudam, viu? Fiz até uma tabelinha para vocês:

Álcool------------Tipo de dor
cerveja-----------dor fraca - você fica bobo alegre contando seus problemas pra estranhos.
vodca ------------dor forte - para pessoas introspectivas, como eu.
drinks------------cortar o dedo no papel - se está sofrendo, procure uma bebida de verdade.
uísque------------dor mutilante - o melhor de todos, catalizador de emoções.

Durante duas semanas eu não existi, mas sobrevivi no mundo - já antecipando o que viria a acontecer na noite de ontem - com a ajuda incondicional dos melhores amigos que existem. Eles ignoraram temporariamente meu desejo de parar de fumar e acenderam meus cigarros, ignoraram as minhas lágrimas e derramaram vodca em minha garganta. Não falaram nada, não debateram o assunto fatídico, não me perguntaram como eu estava me sentindo. E isso não é uma coisa ruim, veja bem, eles sabem como eu sou. Tudo bem, como retribuição eu vomitei o banheiro da minha melhor amiga e só avisei pelo blog, coisa de bêbado. Mas, mesmo assim, eles respeitaram meu tempo e eu acabei me abrindo. Adoro gente que entende meu timming.

Hoje eu vou precisar deles de novo e mais do que nunca.
E vou seguir cantarolando pelas ruas:

What would you think if I sang out of tune?
Would you stand up and walk out on me?

Lend me your ears and I'll sing you a song,
And I'll try not to sing out of key.
Oh, I get by with a little help from my friends,
Mm, I get high with a little help from my friends,

Mm, Gonna try with a little help from my friends.

What do I do when my love is away? (does it worry you to be alone?)
How do I feel by the end of the day?
(are you sad because you're on your own?)
No, I get by with a little help from my friends,

Mm, I get high with a little help from my friends,
Mm, Gonna try with a little help from my friends

E eu vou pedir desculpas a vocês por estar toda xoxa, mas não tem como não ficar. Tive, de última hora, que abandonar o post que faria hoje e travar uma batalha com um pc louco para deixar só um recadinho pra vocês: amigos são, mesmo, a família que você escolheu, então, escolha bem e cuide com carinho.

Para me consolar virtualmente, mande um e-mail para patsy@corporativismofeminino.com

Besos, besos
Patsy

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