segunda-feira, 28 de julho de 2008

Rótulos pra quê?!


Uma coisa um tanto curiosa sobre as pessoas é a necessidade que elas têm de classificar tudo e todos. Já prestaram atenção?

Se escuta Simple Plan, é emo; se faz musculação, é marombeiro; se o carro tem neon, é playboy; se é fã de Star Wars, é nerd; se gosta de Libertines, é indie; se só usa preto, é gótico; se só usa rosa, é Patty; se fuma maconha, é malandro; se tem muitos amigos, é popular; se fica com muitas pessoas, é galinha ou periguete; se bebe além da conta, é cachaceiro; se usa uma camisa do Iron Maiden, é metaleiro; se compartilha dos pensamentos do Che, é comunista; se não, é capitalista... Acho que já deu pra ter uma noção.


O mais interessante é o poder de manipulação que os rótulos possuem! Quando as pessoas não se descobrem em nenhum grupo, elas mudam sua personalidade até se encaixarem. Tudo é válido pra não se sentir excluído.


Pessoas são parecidas, mas por vezes me assusto com o quanto.
São deveras entediantes.


Y. num dia ruim.

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