terça-feira, 24 de agosto de 2010

Feios

Imagine o seguinte: você vive num mundo em que, alguns séculos atrás, nossa civilização, nosso modo de vida como o conhecemos foi extinto por uma praga que nós mesmos criamos. Mas o futuro não é nem de longe apocalíptico. É bem melhor do que o nosso mundo atual! Tudo é, literalmente, perfeito! Não há guerras ou disputas de qualquer espécie. Todos têm alta qualidade de vida e muita tecnologia. E todos são lindos. A nossa civilização vive em cidades-estado à base de desenvolvimento 100% sustentável, o que significa que a natureza está bem preservada e não precisamos mais recorrer tanto a recursos naturais. Tudo é reciclável. Os jovens têm a vida que a maioria dos jovens pediram a Deus: futilidades sem limites.


Dos 12 aos 16 anos os adolescentes da cidade Nova Perfeição vivem na Vila Feia, uma espécie de internato ondem estudam normalmente e aguardam o seu 16º aniversário ansiosamente, porque nesta data ganharão um presente do governo: uma completa cirurgia plástica, dos pés à cabeça, que lhe deixará literalmente perfeito fisicamente. E depois? É só alegria. Você se muda para Nova Perfeição onde viverá até a meia idade - quando escolherá sua profissão e fará a 2ª cirurgia - apenas aproveitando a vida: festa, festa e festa. Diversão de todo tipo, 24 horas por dia. Tudo à mão, muita liberdade, muita tecnologia. Roupas maravilhosas e nenhuma preocupação a não ser aproveitar a vida de balada em balada.

Esse mundo não parece perfeito demais? Não parece que tem algo errado aí? E se você for como eu - alguém não tão chegado em baladas e futilidades - realmente não ficaria tão animado assim com a chegada do 16ª aniversário. Mas há um problema: você não tem escolha! Na verdade a cirurgia não é um presente, é a lei! Todos devem ser perfeitos e iguais.

Tally é uma garota cuja todos os amigos já completaram 16 anos e se mudaram. Ela está ansiosa, pois se sente 'abandonada'. Não vê a hora de reencontrar seu melhor amigo, Peris, que fez a cirurgia há 3 meses. Durante uma aventura ela conhece Shay, que faz aniversário no mesmo dia que ela, mas não quer ser perfeita e foge algumas semanas antes. O problema é que sua fuga também trará consequências para a vida de Tally. E é aí que a história realmente começa. Tally descobre um mundo completamente novo e descobre toda a verdade sobre a cidade que ela acreditava ser o paraíso!

Gostei MUITO. Muito mesmo!!!
O melhor desse livro não é nem mesmo a sua narrativa, a história, os personagens, a aventura, o romance e as reviravoltas, ou o cenário. Tudo isso é de fato muito bom e muito bem desenvolvido. Mas o aspecto crucial desse livro [e dessa série] é outro: que preço devemos pagar pela 'perfeição' externa? Pela beleza... Vale a pena?

Os diálogos dos personagens e até mesmo as experiências e impressões da própria Tally são ótimos, pois nos fazem questionar esse mundo de aparências onde nós vivemos, sem perceber. A grande maioria das pessoas não é e nunca será fisicamente perfeita, porém a mídia nos impõe um padrão: modelos e atores, principalmente.
E como se não bastasse nos bombardeiam todos os dias com matérias sobre "como emagrecer", "como definir seus músculos ou sua barriga", "como ser mais sexy", "como disfarçar isso ou aquilo", sem contar as milhares de receitas de dietas, desde as mirabolantes até aquelas que passam no 'Jornal Hoje' e no 'Globo Repórter' especialmente elaboradas por 'especialistas' para cada tipo de 'problema'. Além é claro do universo de cosméticos - em boa parte inúteis - e das cirurgias plásticas para praticamente tudo... agora até transplante de rosto já está se tornando possível.

É importante não confundir aparência com saúde. Todos sabemos que obesidade pode ser um grave risco à saúde, mas não é porque você é magro que está livre de ter colesterol.
Também que não se confunda normalidade com desleixo. Ter vaidade, se cuidar é saudável... O que é preocupante é ser obssessivo com a aparência e se tornar um ser alienado, que não se preocupa com nenhuma outra questão realmente útil e importante. O que é triste e perigoso é fazer de tudo - de tudo mesmo - pela ilusão de ser perfeito e julgar tudo e todos a sua volta por esse prisma.

E é exatamente isso o que acontece no livro!!! Ser perfeito é essencial para ser aceito e se sentir bem consigo mesmo. Quando Tally começa a contestar esse universo, sua mente se abre e ela finalmente cresce de verdade. Cresce não como seus amigos da cidade, que apenas tem corpo de adulto, mas cresce como uma pessoa, alguém consciente e com discernimento para avaliar e ter opinião própria.

Um exemplo de como já estamos - de certa forma - vivendo esse pesadelo é uma situação que eu vivi há pouco tempo. Como já comentei antes, passei o 1º semestre doente. Há anos eu sofria pressão de todos para emagrecer, embora nunca tenha sido de comer em excesso e nem muito menos fosse obesa. Apenas tenho uma certa gordura localizada na barriga que só sai mesmo com abdominal. Eu só aceitava essa pressão porque a ginecologista disse que eu precisava de fato emagrecer para fazer o tratamento de ovário policistico, que é um problema muito incômodo.
Por causa da doença que tive no 1º semestre - foi pedra nos rins um tanto grave - emagreci 8 kg. Esse meu emagrecimento foi proporcional, ou seja, diminuiu tudo: até o rosto ficou mais fino... mas o que diminuiu mais foi mesmo a barriguinha. E eis que depois de curada ouvi muitos 'elogios'.
Mas sabe quando você não se sente assim tão bem com os supostos 'elogios', embora esteja feliz de entrar naquela calça jeans 38? Uma amiga me disse que eu estava procurando pêlo em ovo, pois é sempre bom ouvir que emagrecemos.

Depois eu entendi que estes 'elogios' vinham carregados um preconceito velado. Na real, significa simplesmente: antes você não estava adequalda para conviver conosco. E isso fica mais forte e perceptível quando vem de pessoas que foram lindas a vida toda. Não to fazendo tempestade em copo d'água não! Já vi meninas magras e saudáveis saírem de agências chorando porque foram chamadas de 'gordas' demais para serem modelos.

Outro exemplo grotesco foi um colega comentar no orkut que tinha visto dois caras criticando o corpo da Cléo Pires no recente ensaio para a Playboy, mas que nenhum dos dois tinha moral pra não gostar da aparência dela porque ambos namoravam, segundo ele, "dois tribufus". E eu juro que fiquei imaginado o que seriam para ele "dois tribufus"? Duas mulheres fora do padrão da mídia provavelmente? E será que ele está dentro do padrão masculino imposto pela mídia? Se não está, ele tem tanta moral para falar disso quando os outros dois, pois também é, segundo sua própria concepção, "um tribufu". E o pior: tal comentário exdrúxulo veio de alguém que eu julgava inteligente.
E o mais absurdo dos exemplos que posso citar é esta matéria que vi ontem no Yahoo!: Cirurgia plástica faz parte do treinamento de miss para levar a coroa.

Esse tipo de preconceito quanto aos defeitos físicos - que não são apenas a gordura ou cabelo liso / cabelo crespo - já estão tão entranhados na nossa sociedade que se tornaram naturais!
Esse preconceito aparece também quando se trata do estilo de vida. Se você, como eu, leva um estilo de vida 'fora do padrão' é certeza que já sentiu olhares tortos e já ouviu comentários maldosos disfarçados de piada.

"Por que você não sai todo fim de semana à noite como os outros da sua idade?"
"Por que você não está namorando?"
"Credo, por que você diz que não quer casar?"

É como se quem não seguisse o padrão tivesse algum tipo de doença perigosa e contagiosa. E quem está neste confortável mundinho plástico tem medo de mudar e começar a pensar pela própria cabeça, ao invés de simplesmente seguir o convencionalmente aceito, como gado.

Eu nunca fui de me incomodar demais com essa baboseira toda. Tenho uma certa vaidade e orgulho, sim, claro! Mas nada exacerbado. Procurava tentar emagrecer por ordens médicas, mas nunca fui de ficar contando calorias ou evitando doces.
Como bem disse o personagem David, de "Feios" [vou ocultar um spoiler aqui pra não perder a graça de quem ainda for ler]:
 
"Essa é a pior coisa que eles fazem com vocês. [...] O maior estrago é causado antes mesmo de eles pegarem um bisturi: todos vocês sofrem uma lavagem cerebral para acharem que são feios."

Por isso eu amei esse livro - que já virou best seller nos EUA e já tem previsão para ser adaptado pro cinema -, ele mostra - em um universo extremado é verdade - o quão nocivo tudo isso é! E com uma narrativa leve, gostosa e personagens muito cativantes e um pouco fora do comum.
A continuação, "Perfeitos", deve chegar essa semana e, claro, eu já encomendei. Estou super ansiosa para ler! Vou colocar aqui a sinopse da contra-capa do livro e o trailer que a editora colocou no YouTube:

Tally está prestes a completar 16 anos, e mal pode esperar. Não para dar uma grande festa, mas sim para se tornar perfeita. No mundo de Tally, fazer 16 anos significa passar por uma operação que a transformará de "feia" em um ser incrivelmente belo e perfeito, e lhe dará passe livre para uma vida de glamour, festas e diversão, onde seu único trabalho é aproveitar muito.
Mas Shay, uma das amigas de Tally, não está tão ansiosa assim: prefere se arriscar fora dos limites da cidade. Quando Shay desaparece, Tally vai conhecer um lado totalmente diferente desse mundo perfeito - e, acredite, não é nada bonito.

15 comentários:

  1. Estou ficando fã dos posts da Cris Soleitão.

    E com um crush intelectual...

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  2. Nossa! Fiquei super curiosa! Vou procurar para ler.
    Ótimo post.
    Bjos!

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  3. Legal você acordar e perceber o quanto o mundo é cruel por fazer este tipo de cobranças quanto a beleza, ou quanto qualquer outro tipo de regra de comportamento (mulher tem obrigação de casar, de querer ter filhos e bla bla bla)

    Mas você já percebeu se também faz esse tipo de cobranças para os outros quanto ao que você acha correto?
    Você não cobra algum tipo de beleza de homens, de ser alto, sarado, ou essas coisas (salvo higiente e saúde que é obrigatorio)
    E outros comportamentos que os homens também tem que ter, como ser seguro, ter iniciativa e outros?

    O que eu mais vejo por aí são pessoas que perceberam essa pressão externa, tocam o foda-se (parabéns), mas continuam cobrando dos outros o que acha correto.

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  4. eu acho tão complicado tentar achar limites para o que é "aceitavel" e para o "excessivo".

    sabe, muitas vezes nos esquecemos que as pessoas "bonitas" realmente trabalham muito pra ser o que são. cabelo, academia, cosmetico, dieta. dinheiro e tempo investidos. recebem vantagens e desvantagens. muitas vezes (e não sem razão) são consideradas burras, superficiais e ignorantes.

    mas mesmo assim elas fazem essa escolha. do mesmo jeito que tem gente q escolhe investir em outras prioridades.

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  5. "Por que você não sai todo fim de semana à noite como os outros da sua idade?"

    "Por que você não está namorando?"

    "Credo, por que você diz que não quer casar?"

    Concordo com tudo o que você falou... Imagine se eu ganhasse um real, toda vez que alguém me disse s uma dessas frases, eu estaria rica com toda a certeza!

    Amei esse post e vou ler esse livro ;)

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  6. Cris, eu já lie sse ivro, é MTMTMTMTM bo mesmo, recomendo! Gostei tanto que nem esperei lançar a continuação aqui no Brasil, comprei Pretties (Perfeitos) e Specials (Especiais) em inglês mesmo... só é ruim pq em alguns trechos a linguagem é técnica demais, mas beleza... tá valendo!

    Amei o post, parabéns *-*

    :**

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  7. Eu confesso que nunca fui mto de ler livros, mas fiquei curiosa.
    gosto de histórias interessantes que PRENDEM saca?

    parece uma ótima pedida.

    Olha Cris, eu sou sim mto complexada com meu corpo. mas não foi sempre assim. isso veio com o estrago pós gravidez. uma outra te conto, não quero ter que pegar lenços nem tirar minhas lentes de contato. rs

    Quanto a Cléo, vamos admitir, ela é sim gostosa. prontofalei, sou mulher, hetero e não tenho problema em admitir que uma mulher é bonita ou gostosa. Ela é bem natural, nada miúdo demais nem exagerado como as mulheres frutas por aí, aliás, isso ja cansou! haha


    beijão

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  8. As vezes eu sinto que eu vivo num universo paralelo. Eu não vejo as coisas assim dessa maneira. Desde que eu "abracei" meus vários kilos a mais e tomei a decisão de simplesmente não emagrecer, a vida continuou a mesma, nao houve pressão externa, o que aconteceu de inicio foi uma presão INTERNA muito forte que eu acabava culpando o exterior por isso. Se tu pegar aquelas revistas de moda, ou aquelas revistas ridículas voltadas pra mulheres adultas (e nem falo de revistas de dieta) é óbvio que vai se sentir mal e pressionada, mas aquilo é uma parte da mídia voltada pra idiotas (aliás, boa parte da mídia é). No dia a dia eu nao percebo essa cobrança afinal todo mundo tem suas imperfeições. E o medo de que essas imperfeições sejam escancaradas num comentário normalmente faz com que as pessoas só se calem. De repente me acham gorda sim, mas quem vai dizer isso sem medo que eu diga "sou gorda, mas e tu que é ..."(aqui vai o adjetivo que mais incomoda a outra pessoa). Talvez o grande problema nao seja ser feia ou bonita, sair na noite ou ser caseira, e sim, o círculo de amizades e pessoas com quem se convive.

    Adoro o blog! Beijos!

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  9. Vou procurar para leer ! Super curiosa rs

    Otima semana, beijos
    http://blognandagoncalves.blogspot.com/

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  10. Concordo com tudo, simplesmente perfeito. E tbm vou procurar pra comprar! Curiosíssima...

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  11. Fiquei realmente curiosa pra ler o livro, mas ai ai...tenho tantos na fila que prometi não comprar mais livros antes de ler pelo menos a metade dos que já tenho.

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  12. Já está na minha lista!!! Sempre vi esse livro e nunca liguei muito, lembrou-me 1984 e Admirável Mundo Novo. Não pela temática em si, mas porque nos leva a um mundo "diferente" PORÉM próximo.

    Muito bom!

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  13. Nina,

    que inveja de você. Eu não consigo ler em inglês!
    E no momento to travando uma baita batalha contra o Submarino. Era pro 'Perfeitos' ter chegado 6ª feira... Mas eles agora alegam que não tem em estoque. QUE RAIVA!!!
    To suuuuuuuuuuuper curiosa.

    Tati,

    o que eu acho que você tem que pensar é: você está se sentindo complexada com o seu corpo porque VOCÊ não se sente assim ou porque teme o julgamento DOS OUTROS.
    E sobre a Cléo: EU não tenho opinião sobre ela pois não vi as fotos. O foco não é o corpo dela, mas o comentário do cara. QUEM ELE É para chamar a namorada dos outros de tribufu? E QUEM ELE É para querer obrigar alguém a achar a Cléo bonita / gostosa?! Entendeu?!
    Ele provavelmente também não está dentro do padrão que ele mesmo cobra dos outros... E os 2 caras que não gostaram da Cléo tem o DIREITO de não gostar. PONTO!

    Laura,

    se de fato mais gente [e eu me incluo nessa] tivesse coragem de responder assim, como tu colocou, "sou gorda, mas e tu que é ..."(aqui vai o adjetivo que mais incomoda a outra pessoa), menos gente seria idiota de ficar apontando o dedo e julgando os outros!!!

    Bel,
    to na mesma que você. Uma pilha imensa aqui pra ler, mas não consigo parar de comprar. É compulsão! Hhahaha...

    Zin,

    não conheço os 2 livros que vc citou, mas vou procurar ;D

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  14. Anônimo,
    bem, como eu disse no post... nunca liguei ao ponto de ser bitolada com a questão estética, mas sigo as ordens médicas. Afinal, de saúde não se pode e nem se deve descuidar.
    Sobre o que eu acho correto: eu acho correto a pessoa manter a cabeça aberta, estudar, se informar... resumindo: fazer juz à sua condição humana e se tornar um ser pensante. Quanto a isso eu cobro, sim! Pessoas com quem mal dá pra trocar meia dúzia de palavras por falta de cultura, prefiro evitar o contato. E não sou hipócrita quanto a isso.
    Sobre a estética masculina: sabe aquela frase do personagem David que coloquei no post? Vou colocar aqui uma outra frase da Tally:

    "Acontece que a primeira coisa que se vê é o rosto. Você reage à simetria, à cor da pele, ao formato dos olhos. E então decide o que há dentro de mim, com base nessas reações. Você é programado para agir assim! Não é só uma questão cultural. É a evolução!"

    Mesmo nas conversas filosoficas sobre o assunto não dá pra descartar a biologia. A tal da química... a atração. Cada pessoa é atraída por características diferentes... pelo gosto pessoal... o que eu contesto é que estamos ficando 'robotizados' para sermos atraídos sempre pelo mesmo padrão, excluindo o discernimento individual... o que faz com que, consequentemente, pessoas que não estão dentro desse padrão tenham pouca ou nenhuma chance de ser bem sucedido.
    Eu tenho, assim como você deve ter, um tipo que me atrai mais. Não faço questão de músculos... acho bonito quando é bem definido... mas acho marombados horríveis. Por outro lado, não gosto de pêlos. Gosto de homens altos, mas não MUITO mais do que eu, não gosto de ter torcicolo, hehehe...
    Claro que se uma pessoa fora do MEU tipo - não o padrão / tipo da mídia - tiver interesse em mim terá que se esforçar mais para chamar minha atenção. E pode conseguir, porque não só as características físicas são importantes para os relacionamentos em geral.

    Quanto ao comportamento. Eu confesso que prefiro nerds... Gente da minha tribo. Mas não excluo outros tipos de pessoas do meu círculo de amizades. Só vai ficar um pouco mais complicado pra achar assuntos em comum.
    Educação é fundamental. Esse é um padrão saudável.
    Iniciativa é bom porque EU sou tímida. Quando eu era adolescente gostava de um cara que também era tímido e soube que ele também gostava de mim. Não deu em nada porque nenhum dos 2 fez nada. Daí, complica né?
    Sobre ser seguro... aí acaba sendo uma questão de características próprias do masculino e do feminino. Pra entender melhor, te recomendo os textos do Gustavo Gitti no blog www.nao2nao1.com.br

    O 'correto' depende muito... tem aquele correto que é verdade universal: seguir a lei, ter educação, higiene, etc...
    E tem o 'correto' do tipo: mulher não pode trabalhar fora!!! Hein?! Se eu não to fazendo mal a ninguém, não to atrapalhando a vida de ninguém e nem ao estado... Da minha vida eu faço o que eu quiser!!!
    O esteriótipo de comportamento está intimamente ligado à fofoca. E fofoca é abominável quando o comportamento da pessoa em questão não tem nenhuma importância para os outros... diz respeito exclusivamente à ela mesma! EU não faço fofoca e sempre corto quem vem me fazer!!! ODEIO, ABOMINO fofoqueiros profissionais e não considero paparazzi como colegas de profissão. Pra mim eles são piores que o pior dos picaretas!!!

    Rayssa,

    "sabe, muitas vezes nos esquecemos que as pessoas "bonitas" realmente trabalham muito pra ser o que são. cabelo, academia, cosmetico, dieta. dinheiro e tempo investidos"

    Nessa sua frase eu não encontrei nenhum quesito que falasse sobre cultura, inteligência, estudo... De nada serve um corpo escultural, com uma cabeça VAZIA.
    Mas cada um faz o que quer. Quer ser modelo? Que bom pra pessoa! Só não aceito que queiram ME obrigar a ser assim também. Sacou?
    O foco do texto NÃO É certo / errado individualmente. Mas querer obrigar TODOS a serem IGUAIS.
    Cada um tem o DIREITO de fazer o que quiser com a SUA vida!!!

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