quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Minha Maior Vaidade

Como uma nerd e, presumivelmente, uma pessoa que não é muito chegada à moda, não é difícil de imaginar que eu nunca fui extremamente vaidosa. O que não significa também que eu seja desleixada. Apenas nunca dei mais importância à aparência do que à outras coisas da minha vida. Mas confesso, desde que me entendo por gente meu cabelo sempre foi a minha maior vaidade!

Quando eu era criança simplesmente odiava ir ao cabeleireiro. Era a única ocasião em que realmente podia se dizer que eu fazia 'birra' [ah... e também quando tinha que tomar injeções no hospital. Mas isso era realmente traumático]. Eu achava que cabelo tinha que ser comprido e ponto final! É claro que eu ainda não entendia - e ninguém fazia questão de me contar também - que o cabelo precisa ser cortado às vezes tanto para se mantar saudável quanto para crescer mais e mais rápido. Porém eu tinha trauma do cabeleireiro porque a minha mãe sempre gostou de 2 coisas que eu detesto até hoje: cabelo curto e franja. E ela teimava em mandar a cabeleireira me tosar, mesmo sabendo que eu odiava. Acho que tem pessoas que realmente ficam bem de cabelo curto e franja... Só que simplesmente não combina comigo.
Naquela época não tinha tantos cosméticos à disposição e não tinha chapinha. Daí vocês podem imaginar uma garotinha de uns 7 ou 8 anos, com MUITO cabelo, curto e com franja. Imaginou a cena? Lindo, né?! Meu cabelo ficava super armado. Uma "coisa".

Ironicamente hoje eu adoro ir ao cabeleireiro. Não para fazer mil e um tratamentos e pintar. Apenas para cortar mesmo. É extremamente aliviante fazer isso quando ele começa a ficar pesado. Aliás, acabei de chegar de lá, tô de ótimo humor, rs.
Esse amor pelo salão e por deixar que me passem a tesoura surgiu quando eu tinha 14 anos. Desde os meus 11, quando eu comecei a cuidar dele por conta própria, eu travava uma verdadeira guerra contra o meu cabelo. Foi mais ou menos nessa época que começaram a surgiu novos tipos e novas marcas de cosméticos para cabelo - pra se ter uma idéia, até então, o único condicionador que existia, ou que eu me lembro, era o Neutrox. E eu não tinha a menor idéia de como identificar o que me servia ou não. E - mais do que tudo - eu odiava o fato do meu cabelo ser 'ruim'. E quando eu digo 'ruim', não estou querendo dizer encaracolado, enrolado ou qualquer coisa assim. Eu dizia que ele era 'ruim' por ser indefinido: nem liso, nem enrolado. Meus pais diziam que era 'ondulado', mas isso não mudava o fato de que nada funcionava com ele e nenhum penteado ficava bem. Era como um bandido: ou tava preso ou tava armado. Nem preciso dizer que ele passava a maior parte do tempo preso e ainda assim me dava muito trabalho! Isso porque mesmo preso ficavam 'pulando' na frente aqueles fiozinhos soltos, o tal do 'frizz', fazendo parecer que eu tinha levado um choque. Tenho uma história absurda do que fiz certa vez por causa disso, entretanto não tenho coragem de lhes contar, rs.

Mas enfim... voltando aos meus 14 anos. Um belo dia, resolvi ir à cabeleireira por conta própria e decidida. Tinha visto um corte repicado e resolvi arriscar. Quem sabe não resolveria meu problema? E resolveu! Uso o mesmo corte de cabelo até hoje. Claro que nesses 11 anos eu já variei um pouco... às vezes bem comprido, às vezes um pouco mais curto... às vezes bem liso, às vezes enrolado [hoje em dia ele se enrola se eu deixar secar sozinho. Vai entender!]. E às vezes até deixo ele com corte reto de novo, mas dá o triplo do trabalho para cuidar. Então, consquentemente sempre acabo voltando para o bom e velho repicado.
Lembro até hoje do dia seguinte na escola, uma das minhas melhores lembranças daqueles tempos. Eu nunca fui muito popular na escola, não me dava muito bem com a turma. A cara que fizeram quando me viram entrando - atrasada - na sala, juro, foi digna de uma cena de cinema! Hhaha...

Confesso que hoje em dia gasto uma pequena fortuna com meu cabelo, e isso porque eu mesma cuido em casa e não pinto de outra cor. Porém gasto bastante com uma linha de shampoo, condicionador, hidratantes e fluidos de silicone que são mais caros que a média. Sem contar a eletricidade, com secador e chapinha - quando me dá na telha de fazer. Quanto ao tempo que desperdiço, nem se fala. Posso passar horas cuidando, entre lavar, hidratar, secar, alisar...
Durante esses anos testei muitos produtos, pesquisei muito e enchi a paciência das minhas primas [rs] até chegar no ponto ideal. Hoje posso dizer, orgulhosa, que finalmente tenho um cabelo saudável e que me agrada.

Por nada no mundo deixaria de cuidar do meu cabelo. Nada acaba mais fácil com meu humor, ânimo e até minha segurança do que ter algum compromisso e ver que ele está horrível. Se meu cabelo não está do meu gosto, não vai ter maquiagem ou roupa que me faça sentir bem com a minha aparência!

E vocês, meninas? Qual sua maior vaidade?

8 comentários:

  1. pois é flor... dou importância à minha aparência mas os meus cabeloooossss, são os cabelos !!
    É algo que gasto mais dinheiro e me sacrifico mais... essa é minha grande vaidade, os resto a gente ajeita dali, esconde aqui e tá tudo certo !

    Adorei o post!

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  2. Nunca fui de ser vaidosa, porémm aaa meu cabelo, meu cabelo é a parte que mais gosto... tbm sofri na infancia com aquela coisa sem forma... mas hj é minha vaidade, não ligo para maquiagens, roupas, jóias, não costumo investir nisso, porém gasto o que for com meu cabelinho *.*. Muito bom o post

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  3. Cabelo tbm, gasto tempo e grana feliz da vida com isso. Se meu cabelo tah bacana, entaum td vai bem...

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  4. Acho que cabelo vai ser unanimidade!! Kkkkkkkkkkkk!!

    Eu sou como você, se ele fica feio nem a melhor roupa do mundo faz efeito!

    E não, não é exagero!

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  5. Cabelo também!

    "Se meu cabelo não está do meu gosto, não vai ter maquiagem ou roupa que me faça sentir bem com a minha aparência". [2]

    Meu cabelo era igual o seu: Ou preso ou armado. Só no último ano arrisquei um novo corte em camadas que definitivamente mudou minha vida, agora uso cabelo solto!!! coisa que nunca fiz antes dos 23 anos....

    Mas não basta só o corte, cremes de pentear e outras coisas são necessárias...

    Ele dá muito trabalho, tem dia que simplesmente "não está bom", mas definitivamente tá bem melhor do que antes...rs


    Bom tema!!!

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  6. cabelo...ah realmente já vi muitas pessoas que não saem de casa enquanto o cabelo não esteja impecável. Inclusive meu namorado é assim, fica tempão arrumando o cabelo e da-lhe gel, minhas escovas, cremes tudo prá poder se dar por satisfeito e podermos sair...rs Haja paciência, as vezes eu me arrrumo e ele ainda tá lá no espelho enrolando...rs

    Bjuxx!!

    http://garotavaidosa.blogspot.com

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  7. É, até os meus 18 anos (ou mais) ir ao salão de beleza era traumático - Pior que fazer aqueles exames ginecológicos. Mas depois tomei gosto, tanto que quando vou ao salão de beleza volto outra pessoa (espiritualmente falando mesmo). Acho que minha tara atualmente é mais as unhas. Quando elas quebram ou estão curtas, sem esmalte, eu fico parecendo sansão sem cabelo.

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  8. O meu cabelo também o estilo nem pato nem ganso, mas confesso que de uns tempos pra cá tenho gpstado mais dele, e aprendi que não preciso estar com ele lambido de chapinha para ele estar bonito, e isso facilitou muito a minha vida.

    cabelos ondulados são sim muito sexies! hoho...

    beijos

    PS: Zin! to de volta, e com blog novo...

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