quinta-feira, 16 de abril de 2009

TOP 5 - Filmes cult imperdíveis

Em meus momentos de solidão escolhida (hahaha rindo muito do meu vocabulário), eu me dedico a baixar filmes na internet. Oi pirataria, te dedico. Mas é uma questão financeira e seletiva, afinal, só compro filmes que eu já tenha assistido e gostado muito. Isso inclui todo o tipo de película. Eu sou uma dessas pessoas que valoriza tanto o filme pipocão blockbuster, como o sueco independente. Mas alguns clássicos cult não podem faltar em qualquer DVDteca. Aqui vai um TOP 5:

Noivo neurótico, noiva nervosa (Annie Hall) - Woody Allen

SINOPSE: Uma inteligente comédia sobre um humorista judeu cheio de problemas (Woody Allen), que se apaixona por uma cantora em início de carreira (Diane Keaton). Vencedor de 4 Oscar importantes, como Melhor Filme, Diretor, Atriz (Diane Keaton) e Roteiro Original.

Curiosidades: O nome verdadeiro da atriz Diane Keaton, que namorava com Woody Allen por ocasião das filmagens, é Diane Hall, e seu apelido entre os amigos é Annie. O nome do ator Christopher Walken aparece escrito de forma errada nos créditos do filme. Annie Hall é o filme de estréia da atriz Sigourney Weaver, que aparece bem no final do filme, interpretando uma personagem sem falas. As roupas utilizadas pela personagem Annie Hall pertenciam à própria atriz Diane Keaton. Marshall McLuhan representa ele mesmo na célebre seqüência da fila do cinema.


A Bela da Tarde (Belle de Jour) - Luis Buñuel

SINOPSE: A história de Séverine (Catherine Deneuve), jovem rica e infeliz que procura um discreto bordel para realizar suas fantasias sexuais e conseguir o prazer que seu marido não consegue lhe dar.

Curiosidades: O filme causou escândalo quando estreou. Luis Buñuel é completamente inclemente na forma como nos apresenta esta história e ataca os impecáveis costumes burgueses. A primeira cena é o exemplo perfeito disso, quando descobrimos estar diante de uma fantasia de Séverine, onde esta é chicoteada e abusada sexualmente a mando do marido. Hoje em dia, em uma época em que os limites do cinema são mais largos, o poder escandaloso das imagens é menor, mas o seu desconforto permanece intacto, permitindo-nos talvez observar mais atentamente toda a acidez do humor de Buñuel em detrimento da mera exploração da sexualidade.


O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet)- Ingmar Bergman

SINOPSE: Det Sjunde Inseglet é um filme sueco ambientado em um dos mais obscuros e apocalípticos períodos da Idade Média européia. O título é uma remissão ao livro bíblico denominado Apocalipse ou Revelação, especificamente aos capítulos oitavo, nono e décimo do referido livro. No desenrolar do enredo torna-se clara a preocupação do diretor em buscar, no passado, um período que traga à tona questões ainda presentes no mundo contemporâneo. O filme foi lançado em 1957, período em que os traumas da Segunda Guerra Mundial e da bomba atômica ainda marcavam a vida dos europeus.

Curiosidades: Ingmar Bergman baseou toda a iconografia do filme nos murais de uma igreja onde seu pai, um clérigo, costumava freqüentar e orar. Entre os mais de 50 filmes dirigidos por Bergman, este é um de seus favoritos.


Festim Diabólico (Rope) - Alfred Hitchcock

SINOPSE: Brandon (John Dall) e Philip (Farley Granger) matam o colega de escola David Kentley (Dick Hogan) apenas para sentirem o prazer de praticar um assassinato e provarem que são capazes de realizar o crime perfeito. E como se não fosse o suficiente, em desafio aos amigos e à família, resolvem dar uma festa no apartamento de ambos, servindo a comida em cima de um baú onde se encontra o corpo da vítima.

Curiosidades: Em seus filmes Hitchcock faz uma pequena aparição. Neste, ele aparece bem no início ao atravessar a rua e pode ser visto também em no neon que reflete na janela do apartamento dos dois assassinos. Rope foi o primeiro filme colorido do diretor. O filme foi todo realizado em tomadas contínuas de quatro a dez minutos, teve apenas oito cortes e foi editado de tal forma que se tem a impressão que não houve cortes durante as filmagens. A história de Festim Diabólico foi inspirada no caso Leopold-Loeb, em que dois estudantes da Universidade de Chicago cometeram um assassinato de forma bem parecida à mostrada no filme.


Nascido para Matar (Full Metal Jacket) - Stanley Kubrick

SINOPSE: Nascido Para Matar é um olhar em dois tempos sobre a guerra do Vietnã, baseado no romance de Gustav Hasford e levado às telas pelo consagrado Stanley Kubrick (Glória Feita de Sangue, Spartacus). A primeira parte trata de um grupo de recrutas dos Marines em treinamento básico na Ilha Parris, sob o comando do autoritário Sargento Bento Hartman (Lee Ermey, de Mississipi em Chamas e Despedida em Las Vegas), que busca desumanizar os jovens para transformá-los em verdadeiras máquinas de guerra, usando o sexo como metáfora. O alvo favorito dos constantes abusos verbais e físicos do instrutor é o gordo e lento recruta Gomer Pyle (Vincent D'Onofrio, de Tudo por Amor e MIB -Homens de Preto).

Curiosidades: O filme foi muito elogiado e é costumeiramente enunciado como um dos melhores trabalhos do diretor, mas não está isento de críticas. Muitos acreditam que ele perdeu um pouco do seu impacto graças ao lançamento de Platoon, filme de temática similar, apenas um ano antes. Outros pensam que o filme em si é desequilibrado, alternando grandes momentos com cenas pouco inspiradas. Um fator de extrema importância é o uso do humor negro, particularmente com os frequentes deslizes do soldado Lawrence, a verborragia do sargento Hartmann e com os comentários politicamente incorretos do soldado Animal Mother quando em ação no Vietnã.

Fonte: http://cinemacultura.blogspot.com

Esses são meus escolhidos, mas sei que deixei vááários filmes maravilhosos de fora.
Quais são os seus?

Para me mandar assistir mais filmes do Will Ferrell, mande um e-mail para patsy@corporativismofeminino.com

Besos, besos e bom fim de semana!

Patsy

Um comentário:

  1. Todos maravilhosos, mas vc nao incluiu Bonequinha de Luxo...abco, Rosa Yana.

    ResponderExcluir

Glider Content

Fox Menu