quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sobre Heleninha e a Idade olímpica



Falarei a verdade. Estou de saco cheio. Adoro minha nova faculdade, é sério, adoro as pessoas que conheci, as aulas, a Engenharia, tudo. Mas ao mesmo tempo tudo me irrita. A contar por ser uma das mais velhas da classe, e ter de conviver com piadas sobre eu ser muito conservada, por exemplo. Algumas atitudes pitorescas dos seres de 17 anos também me fazem querer vomitar. A falta de lealdade típica com relação a amizades nessa idade também me parte bastante o coração, tudo é putaria, cerveja, nada é sério tudo é foda-se! Os dramas pessoais são os mais bobos possíveis. Eu sou compreensiva eu já tive 17 anos e já me apaixonei por 4 caras de uma só vez (normal, normal) no terceiro ano - fiquei com os 4 diga-se de passagem.

Por outro lado, fui criada para levar tudo a sério desde sempre, a ter uma maturidade acima da média desde sempre (não parece, eu sei, no geral eu sou bem adulta,mas na questão "macho e meu coração" eu sou bem lesa mesmo) . Minha vida amorosa sempre foi um fiasco - embora pra alguns eu realmente seja um sucesso na questão pessoal, até já vieram me perguntar como consigo - mas eu sempre fui a psicóloga da turma sobre como agir em qualquer caso. Se o que eu dissesse não resolvesse, apelava-se para galinhas pretas no cruzamento e muito Exú. Faça o que eu digo, não faça o que eu faço. Geralmente meus conselhos funcionam, talvez eu devesse mesmo ser psicóloga. Uma vez me irritei tanto de dar conselhos, que meu nick no msn passou semanas sendo "consultório fechado, conselhos somente com pagamento prévio". Tinha neguinho me ligando de madrugada pra perguntar o que devia fazer! DE MADRUGADA OK? No meio do meu sono de beleza.

O fato é que a idade olímpica me irrita. Fico nervosa de não poder dizer certas coisas, de não gritar um CALA BOCA SEU PUNHETEIRO DE MERDA, de não poder avisar as meninas de certas coisas "ele não é teu amigo não heim..." de ter que sorrir e concordar e me conformar que não tenho filhos, e muito menos filhos de 17 anos, e que não posso evitar que eles quebrem a cara. Sinto meu instinto maternal aguçado nesses últimos meses, como se quisse proteger um bibelô ou evitar que certas colegas de que gosto mais se machuquem. Logo eu que grito de 5 em 5 minutos que não nasci pra ser mãe, não nasci pra cuidar dos outros, porque mal sei cuidar de mim mesma. Faço parte do grupo deles, embora me sinta no dever de cuidar de cada um e embora saiba que esta não é minha obrigação.

Tudo isso me deixa confusa. Eu mal tenho tempo de abrir os cadernos, eu tenho,preciso, devo pelo meu próprio bem de parar de me preocupar com a vida deles e cuidar da minha. Às vezes, vejo meu próprio reflexo em alguns colegas, muito de mim mesma ali, fragmentada. Os mesmos medos, a mesma igenuidade. E tudo isso me dói.

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

"How you doin'?"



Eu já falei antes aqui sobre minha amizade com o Bruno (não desmotivadamente chamado de Joey por mim), para quem não lembra, ta aqui.



Dia desses (mentira, tem mó tempo, uns 3 meses), estava eu, linda e maravilhosa, naquele estágio de pré-sono, onde os pensamentos se confundem com sonhos, e então escuto um barulho lá embaixo. Olhei para minha cachorrinha e ela estava dormindo na cama dela, ignorei. O barulho aumenta, despertei. Barulho novamente. Friozinho na barriga, será que meus fantasmas (não perguntem, assunto para o próximo post) tinham voltado?



Resolvo ir conferir, levanto, calço minhas pantufas rosa e desço a escada. A luz da cozinha está acesa, vou devagar, procuro algo para me defender e não acho, vou assim mesmo.



Chego à cozinha e sou surpreendida:



- Oi, DQ, te acordei? Desculpa.

- Bruno, sabe quantas horas são???

- Eu sei, eu não queria te acordar por isso.

- Sim, mas o que você quer na minha cozinha no meio da madrugada?

- Poutz, DQ, vim atrás de um remédio, to mijando pelo cu.



*Olho pra cima e pergunto para Deus porque euuuu!*



Tá, qual o problema né? Se eu deixei com que ele tivesse minha chave, eu que o ature, certo? Nããão! Eu deixei uma cópia da minha chave com ele para emergências (e não me venham dizer que a dor de barriga dele é emergência!), já que é pra ele que ligo nesses casos, mas ele não entende isso.



Não raras vezes cheguei em casa e o encontrei, no início eu me assustava, pensava “alguém morreu, ele veio aqui me dar uma má notícia, ó céus” (isso sim seria emergência), mas não, ele só estava com fome/não tinha nada pra fazer na casa dele/achou minha TV melhor para assistir tal coisa.



O problema é que não dá mais pra ser assim. Meus namorados sempre souberam que o Bruno estava incluído no pacote, era tipo “Namore a DQ e ganhe o amigo empata-foda de brinde”, só que agora meu namorado (aquele que até noivei) voltou e mora comigo *pausa para suspiros*, então nem pega bem o Brunilds entrar e sair na hora que bem quer. Perguntem se ele entende isso! Nããão, ele não entende!



Tentei de mil formas fazer com que ele aceitasse que minha casa não pode mais ser tratada como república, porque agora não é só minha privacidade que ele vai invadir, é a do meu namorado também, e isso não vai ser nada legal. Enfim, só faltei desenhar. Mas parece que agora, mais do que nunca, ele faz questão de aparecer.



Vejam bem: Se estou com a porta do quarto fechada, som alto e acompanhada, deduz-se que ... ? Não, ele não deduz nada, ele bate na porta e grita “tá fazendo o que, Drama Queen?”. Como assim to fazendo o que? Eu que deveria perguntar o que ele faz sábado à noite na minha casa, e se a porta estivesse aberta? Melhor nem pensar.



E se eu digo ao telefone “hoje não posso sair com você porque quero ficar em casa assistindo filme agarradinha com meu namorado” deduz-se que eu quero ficar SÓ com meu namorado, certo? Nããão. Ele aparece senta do nosso lado e diz “e aí, a gente vai ver o que?”



A situação é daí pra pior. Ele tem sérios problemas com limites. E quando eu acho que consegui fazer com que ele pelo menos comece a entender que os limites são necessários, o que acontece? Meu namorado estraga tudo:



Ontem, ele veio almoçar aqui (pra variar) e continuou aqui quando eu saí para trabalhar. Meu namorado não veio almoçar em casa ontem, logo pensei “xii, ele vai amar chegar em casa e dar de cara com o Bruno largado no sofá, vai dar merda”. Chego em casa quase 19h, imaginando a briga que teria com meu namorado por causa do comportamento infantil do Bruno, e tcha-ran: dou de cara com os dois (que por sinal nunca se entenderam) sentados no tapete jogando vídeo game e gritando com a TV feito crianças.



Respiro fundo porque é o que me resta a fazer, desisto de “educar” o Brunilds. Eu hein, se eu quisesse filho faria um, vou é trocar a fechadura!



Olha, eu juro, e vocês são testemunhas, que quando o Bruno arranjar uma namorada da qual ele realmente goste e resolver levá-la para morar com ele, EU que vou usar minha chave extra, a casa dele vai ser o único lugar no mundo. E tenho dito.



***



Se você tiver alguma outra solução, pelamordedeus me diiizzz:

dramaqueen@corporativismofeminino.com



Se você tiver um amigo empata-foda também, compartilhe suas frustrações conosco:

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=64194269



terça-feira, 28 de abril de 2009

Da boca para fora

Peso em excesso ou em falta sempre é preocupante, mas não existe nada mais insuportável do que perceber que você assistiu calado às mudanças em seu corpo. Eu fiz isso. Vi os dígitos aumentando e não fiz absolutamente nada para evitar o desastre. Apenas sentei, peguei um copo e esperei a gordura se acumular nos cantinhos mais obscuros de meu ser. Hoje, dois anos e meio depois da mutação se iniciar, eu sento e choro pelo menos duas vezes por semana quando tento entrar em alguma roupa linda e pequena do meu armário. E isso, bom, isso eu não desejo nem para meu mais odioso inimigo.

Mas, decidi parar de chorar o copo de cerveja derramado dentro de mim e mudar de atitude. E, pode parecer besteira, mas tomar a decisão de mudar de estilo de vida já é 50% do percurso. Não pode ser da boca para fora, porque mudar de vida é coisa séria, especialmente se implica a mudança de hábitos alimentares e o abandono de antigos vícios. Digo isso porque eu não sou uma comedora compulsiva, mas tenho três grandes problemas:

*Consumo excessivo de álcool
Gente, na minha cabeça, todo dia é um bom dia para beber. E beber bem, porque eu sou menininha para caráleo, mas, na mesa de bar, vejo os copos dos amigos sendo abandonados enquanto o meu apenas permanece vazio quando o garçom não traz a cevada com a diligência necessária. Mas não é só a cerveja. Gosto de cachacinhas, bebo vinho e sou uma apreciadora de bons uísques, graças a meu ex-chefe, que durante alguns meses dedicou as tarde de sexta-feira a me ensinar a degustar os mais diversos produtos. Ele teria orgulho se soubesse que, hoje, eu bebo uísque cowboy direitinho.

*Consumo excessivo de álcool - parte II
Não sei se alguém já percebeu, mas álcool dá uma foooome. E, inexplicavelmente, ninguém pede uma saladinha ou um peito de frango grelhado para acompanhar os drinks. A gordura combina tão bem com o álcool quanto feijão com arroz, goiabada e queijo minas ou manteiga de amendoim com geléia. Então, venham a mim as batatinhas fritas, os gurjões de frango, os amendoins torrados fresquinhos, os pastéis de queijo provolone, as porções de salaminho e tudo mais que possa deixar meus dedos reluzindo como o Rio Nilo em fim de tarde.

*Uma despensa vazia
Olha, ser filha de minha mãe não é fácil não. Espera-se que uma mulher que abandonou a carreira para cuidar da família e mimar a única filha seja uma exímia cozinheira, não? Pois é, a minha mãe mal sabe fritar um ovo. E eu não fico atrás, já que não tive em quem me espelhar. Vivo, desde a tenra infância, em uma casa que sobrevive de congelados e comida de micro ondas (agora é separado, vai entender). Ou seja, enquanto meus amigos almoçam assados, sopas, empadões e moquecas caseiras, eu estou esquentando água para fazer Cup Noodles ou me queimando com o óleo quente das Chicken Popcorns. Ó vida, ó azar.

Mas, tudo bem. Para mudar de vida nós passamos por cima desses problemas. O alcoolismo latente e a comida de bar serão controlados com a ajuda da segunda família, amigos do peito, irmãos camaradas. Já a alimentação em casa fica por minha conta e risco. Estou aprendendo a me virar. Mas, ainda assim, pensei em dar um passo além me inscrevendo em uma academia NOVAMENTE. É minha 154ª vez, admito. Porém, vamos combinar uma coisa? Academia é, em geral, o lugar MAIS ESQUISITO do mundo. Não dá vontade de frequentar o lugar mais esquisito do mundo, minha gente. A música é estranha, a decoração tem uma vibe presídio meets motel de estrada, os banheiros sempre fedem e os ratos de academia são seres de outro planeta. De verdade, não admito que nenhum deles olhe torto para minhas madeixas arroxeadas, faço cara de "você está cagado?" e sigo minha vida. Mas, ainda assim, sempre aparece um querendo conversa. E, olha, que conversa edificante: "quantos quilos você pega?"; "quem é seu instrutor?"; "você já usou o concentrado JKWY-700?"; "aonde você comprou essa malha divina?"; etc, etc, etc. Nesses momentos é melhor fingir-se de surda ou esperar que o maníaco da machadinha invada o ambiente e promova um massacre. Taí um sonho, hein?

De qualquer forma, estou aos poucos descobrindo que, na verdade, o segredo é não dar atenção a qualquer coisa ou pessoa que grite "Emagreça sem Dieta". Dieta não é a palavra certa, mas reeducação alimentar sim. Quem vive o efeito iô-iô, como eu, precisa de disciplina na alimentação e na vida. Parece frase pronta, mas tudo indica mesmo que uma combinação de alimentação saudável - sem a rigidez tresloucada das dietas de revista - e exercícios físicos garante um corpo saudável e uma mente sã. E eu estou tentando, mas não garanto a sanidade da mente, porque essa batalha eu já perdi há tempos. Só me resta cuidar do corpinho, para arrasar no Verão 2010 e ser eleita a Garota Coqueirão Posto 9 Ahazo de Ipanema.

Vocês também estão em briga com a balança? Descarreguem seus problemas aqui, na nossa linda Comunidade no Orkut ou no e-mail patsy@corporativismofeminino.com

Besos, besos!

Patsy

Fuck you Mickey mouse

Se tem uma coisa que eu não sou é fresca. Eu carrego peso se for necessário, eu troco lâmpadas, bato pregos, conserto do retrovisor do carro com durepóx, abro o capô do carro pra ver o nível do óleo, arranco teias de aranha com aspirador de pó, piso nas baratas, piso mesmo, sem dó nem piedade. (Inclusive já tirei uma foto macro de uma barata morta, assassinada por mim mesma, claro, as fotos e o autógrafo eu mando por e-mail, é só pedir com carinho).

2h30 da manhã de domingo e eu estou trêbada de sono, mas num chat empolgante com Agrilla, Tessa e Felipe Pipo, além da eterna janela de msn aberta com o Edu. Ouço um barulho na porta da sacada do meu quarto e ignoro, ouço outro barulho e continuo ignorando. Comento o fato no chat, ninguém me dá bola, afinal eu estou trêbada e falando besteira pelos cotovelos.

De repente olho pro chão e lá está ele: Um fucking rato saido das profundezas da mickeylândia, no chão, no lindo e limpo chão do meu quarto!! Eu não tenho medo de ratos gente, eu tenho é NOJO, ASCO, aquela criatura nojenta não deveria estar alí, e eu não faço idéia de como ela foi parar alí!

Surtei. Como assim havia um rato no meu quarto? eu moro nessa casa há longos 23 anos e nunca tive um pseudo mickey mouse invadindo o meu espaço. Família inteira dormindo, mas eu queria gritar. E gritei o quanto pude pelas janelas de MSN (malz aê, gente), publiquei no twitter, pedi ajuda pra todo mundo, só faltou mesmo ligar pro corpo de bombeiros ou acionar o FBI.

Felipe Pipo me disse umas 3 vezes: "Pega a vassoura", e eu juro, segurei ela com todas as minhas forças, mas tipo, só pegar a vassoura não deu certo.

Como assim a ABTN não tem uma norma explicando como se livrar de ratos?

Bolei um plano, já que eu Pipo só me dizia "Pega a vassoura!"

Decidi abrir a porta da sacada e cutucar os cantos onde o pseudo mickey estaria escondido pra ver se ele saia, fiz isso várias vezes e nada. Minha mãe sentiu o movimento, veio no meu quarto, e diante do meu desespero só me chamava de besta e dizia: "Faz silêncio e deixa a porta aberta que ele vai sair" - Sim, no que dependesse daquela que me pariu, eu faria uma vigília noturna, esperando uma criatura desconvidada sair do meu quarto. O fim do glamour. O FIM.

Minha mãe arrastou o micro pra cá, puxou a sapateira pra lá e nada do rato aparecer de novo. Ela tentou me convencer de que ele já havia saído, mas oi mãe, eu já tenho 23 anos, você não me engana mais.

De repente, num cutucão com a vassoura, avisto a criatura ignóbil na parede que é quase grudada na mesa do pc. Era pior do que eu imaginava, ele era um rato evoluído da mickey-x-men-lândia! escalava paredes, minha gente. O bicho começou a andar, eu subi na cama, gritei, chorei, gritei , chorei, gritei, gritei, chorei chorei. Meu pai acordou, claro (ufa, pensei que esse momento nunca fosse chegar).

Continuei gritando, chorando soluçando, e ele, com uma vassoura, correndo atrás de um rato pelo meu quarto, me mandando sair do quarto. Mas eu não ia sair, eu precisava ver cada canto em que aquela criatura pisaria pra desinfetar com cuidado no dia seguinte. E quando mais o rato corria mais meu pai me mandava sair, mais eu gritava e chorava, mais minha mãe me mandava calar a boca e me chamava de besta.

Até que finalmente o rato saiu, mas homens são homens, e meu pai havia decidido acabaria com a vida daquela criatura que ousou perturbar seu sono. Saiu pra varanda com um pedaço de pau atrás daquele ser, e a criatura ENTROU NOVAMENTE NO QUARTO. O bicho começou a andar , eu subi na cama, gritei, chorei, gritei , chorei, gritei, gritei, chorei chorei. ². Enfim, gritei e chorei com ênfase x20, principalmente na parte em que a criatura andou em minha direção.

Ai o rato saiu novamente, meu pai saiu novamente com um único objetivo: eliminá-lo. Dessa vez com sucesso na empreitada.

São 5h32 da manhã e não consigo pregar os olhos, imagino o cadáver de mickey-x-men-mouse que está estatelado na minha varanda, imagino toda rota que ele fez no meu quarto enquanto eu só conseguia gritar e chorar, imagino o trabalho de desinfecção que terei que fazer quando acordar (se é que vou conseguir dormir), e penso que não tenho os equipamentos necessários pra essa tarefa, pois me recuso a fazer isso com qualquer coisa menos segura que uma roupa de Storm Trooper.

Mickey Mouse, fuck you, SEU VERME LAZARENTO DESGRAÇADO. QUEIME NO MÁRMORE DO INFERNO.

Depois quando dizem que Disney é coisa do capeta, tem gente que ainda não acredita. Uma instituição séria não faz um rato se passar por bom moço, não mesmo.

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Adendo: Escrevi esse post logo depois do episódio, e o que eu não sabia é que o "day after" seria muito pior, pois nas tentativas de limpar o quarto, eu sentia tanto nojo, mas tanto nojo, que só conseguia chorar descontroladamente. Chorei umas 3 horas seguidas. Se lágrimas tivessem algum poder desinfectante, ó, eu teria sido salva por mim mesma. Surtei completamene, perdi o controle. Não vou narrar detalhadamente aqui porque passei a tarde inteira chorando e recebendo apoio das amigas no orkut, msn e afins. Então os detalhes do day after estão aqui, quem quiser sofrer comigo é só entrar e ler.

Enfim, acabou o fim de semana mais loser da minha vida. Troco meu mundo por uma bandinha de lexotan.

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NOTA: Imagem que ilustra o post retirada daqui!
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Pra me enviar sua vestimenta de Storm Trooper, me dizer palavras de esperança e fé ou apenas me fornecer um bom afago: bel@corporativismofeminino.com

domingo, 26 de abril de 2009

Quando fui trocada

Ser trocada, usando o termo secamente, é devastador. Porém PELO O QUÊ se foi trocada deve ser levado em consideração. Para algumas, a troca seja pelo NADA (ele apenas quis se livrar da sua pessoa), seja pelo cão chupando manga dói na mesma intensidade. Ao passo que para outras, ser trocada por UM CARA dói, mas é a barriga de tanto rir.

Era carnaval na época e eu acabara de sair de um relacionamento de muitos anos. O senso de liberdade era quase libertinagem. Há tempos não sabia o que era ficar com minhas amigas e apenas olhar para os homens do recinto com despreocupação. Como sabem, carnaval atrai muitos turistas estrangeiros e não foi diferente naquele ano.

Conheci um lindo homem que não falava minha língua, ele me prometeu mundos e fundos por gestos quase obscenos, mas eu só queria comê-lo (?). Curtimos bastante naquela praia e o reggae que sempre me deixou sonolenta trouxe um ânimo extra à minha solterice.

Voltei à minha cidade mais bronzeada e confiante, até receber a notícia de que meu ex-namorado estava namorando, sim, namorando e com o vislumbre de casar. Pensei de imediato: “Passamos tanto tempo juntos e ele nunca mencionou casamento. Como assim?”. É, a criatura havia anunciado aos quatro ventos que agora SIM havia encontrado o amor da sua vida e mais: AGORA SIM tinha pretensões de casamento.

E foi aí que ele teve sua vitória. Conseguiu me deixar sem apetite e humilhada. Eu encontrava as pessoas na rua que me afagavam com palavras do tipo “Mas a moça que ele escolheu é tão feia” ou, ainda, “Você era muita areia para o caminhãozinho dele”.

Não adiantava, quanto mais usavam os termos supracitados mais o atestado de “sou uma coitada-trocada” se acentuava. Melhor que ficassem calados. Mas ninguém deixava que eu esquecesse que, sim, fui trocada por uma pessoa que não era mais bonita ou mais inteligente. Pelo contrário, era vergonhoso saber que você tinha sido trocada por alguém tão lamentável.

A estima há muito sumira nessa altura do campeonato até que eu conheci outro cara. Tão bonito e tão inteligente que não acreditei quando ele disse que queria se casar comigo. Ficamos alguns anos juntos, embora eu tenha mergulhado neste relacionamento meramente para acudir minha falta de apetite.

Pesando todo o passado, eu percebo que a sua opção por outra pessoa, assim tão, digamos, tosca se deu porque ele queria alguém do seu nível. Eu sei, isso é uma maneira de recobrar meu orgulho. Reconsiderem.

A lição que tiro dessa história é que ser trocada, como um artigo defeituoso, não significa que a troca seja por algo melhor ou mais capaz que você. Na verdade, pessoas toscas optam por coisas toscas e compram coisas toscas. Nunca se esqueçam disso!

Todo mundo vê que
nasceram um para o outro


E você, já foi trocada por um macho, pelo futebol, pela vizinha ou pela Angelina Jolie? Conte-me!



Da série: Eu e meu chefe.


Aqui, vamos chamá-lo de “Oliveira”. Sabem como é, né? Qualquer dia, a gente tá no sofá do Jô Soares e todas as nossas “personagens” devem ser preservadas...


Então, na minha segunda semana de retorno, Oliveira me pergunta se já estou bem adaptada e me sentindo confiante para retomar o mesmo ritmo de antes.

- Oliveira, eu até acho que sim... Mas sabe como é, né? Me manda os processos mais fáceis, só para testar se eu esqueci muita coisa.

- Ta bom, Beicinha!

Aí, a Beicinha querida entra no sistema - que demorou duas semanas para ser liberado- e, o que ela acha? Um monte de novos procedimentos.

- Como assim, Oliveira? Teve isso tudo de mudança em um ano e meio?
- Sim beicinha, as normas de análise já mudaram umas três vezes, novas cláusulas foram adicionadas, o depto de marketing fez novas exige...


(interrompendo o discurso empresarial):


-Ah, então você acha que a cirurgia na minha cabeça me deu poderes paranormais? (eu trato o Oliveira sempre com muito carinho).


-Ihhhhhhhhhhhhhhhhhh.... Esqueci de te passar as novas regras.


Aí, o “Oliveira” me manda um e-mail com os tais novos procedimentos... mais de 20. Até agora, estou lendo eles...


Já disse que eu amo meu trabalho? Oba, amanhã é segunda !!!!!

Beijos e excelente semana!

Quer saber mais sobre nós? Quer conversar com as meninas da CF? entra na nossa comunidade, sugira temas e comente nossos posts.




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Se quiserem, escrevam para: bruxinha@corporativismofeminino.com

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Creuza conta tudo sobre UNHAS!

Unhas bem cuidadas são essenciais para que suas mãos fiquem lindas e apresentáveis. Mas é preciso bom senso na hora de escolher a cor do esmalte. Situações mais profissionais exigem unhas mais discretas e médias. Creuza selecionou algumas dicas para você cuidar bem das suas unhas...

Por que as unhas ficam fracas?
As unhas enfraquecem por vários motivos. Os mais comuns são problemas de metabolismo, alergia, anemia, deficiências de cálcio ou outros nutrientes essenciais.


Pessoas que se expõem muito ao sol, ao uso de detergentes (usem luvas) ou outros tipos de produtos de limpeza também prejudicam as unhas, enfraquecendo-as. Utilizar esmaltes de má qualidade (jamais misture acetona ao esmalte!) também pode causar este problema.

Dê preferência ao removedor de esmalte. A acetona resseca a unha.

Como faço para o esmalte durar mais?
Antes de pintar as unhas, deixe-as de molho por mais ou menos uns 5 minutos em uma vasilha com água e algumas gotinhas de vinagre. Pode ser qualquer um, mas o mais recomendável é o vinagre branco. Depois é só pintar as unhas normalmente. O esmalte dura mais, e você gasta menos na manicure!

Esmaltes da Avon e Coloroma foram aprovados por muitas meninas do Corporativismo Feminino como os que duram mais.


Como parar de roer as unhas?

A arquiinimiga para quem deseja ter mãos lindas é a péssima mania de roer as unhas. Existem produtos no mercado que auxiliam no combate a este mal, eles teem sabor repulsivo com intuito de que a pessoa pare de roer as unhas.

Ao invés de fazer um tratamento de choque como o sugerido acima, prefiro indicar que ESTEJAM NA MANICURE uma vez por semana. Assim, com as unhas pintadas e cuidadas, você ficará mais retraída em acabar com elas.

Roer a unha além de irritar o estômago (caso se ingira fragmentos de unha), deixam as mãos com um odor desagradável e o resultado estético nem precisamos comentar, né? Portanto, meninas, segurem a onda!

Com que cor de esmalte eu vou?

- Os metalizados devem ter como base um esmalte cremoso para que fique mais consistente. Indicamos o Affair da Risqué. Como sugestão, ponha como base um roxo cremoso (o vitral, abaixo do Affair, é uma opção).

- Para quem quer ficar com as mãos com a aparência de limpa pode optar pela coleção "Rendas do Brasil" da Risqué. A vantagem é que os clarinhos não precisam ser retirados imediatamente depois que surge alguma falha.
- Para as mais ousadas, a Risqué está com esmaltes bem coloridos. Alguns sairam de linha após o carnaval, mas ainda podem ser encontrados.



- Unhas decoradas podem ser de várias formas, algumas preferem a francesinha básica (a meia lua branca e o restante da unha incolor) ou a mais ousada (escolhe-se duas cores). Além dos famosos desenhos que muitas (como eu) julgam brega.


Rihanna com smiles nas unhas


Francesinha mais ousada,
a meia lua branca da trivial francesinha
foi trocada pela cor preta e um efeito de glitter
.


MITOS

- Manchas brancas na unha (no dedo anelar abaixo) não significa que você contou uma mentira. Na verdade, são sinais de problemas com as unhas, como o indicativo de alergia a alguns produtos, como esmaltes, detergentes ou sabões. Também existem doenças relacionadas a isso. É o caso da psoríase, da alopécia ariata, de micoses, de infecções por fungos ou até de doenças internas, como a anemia. Infecções por fungos, micoses e dermatites podem causar escamações, manchas brancas e unhas quebradiças.


- Esmaltes escuros não fortalecem as unhas! Talvez por estarmos com cores mais fortes nas unhas, ficamos mais atentas e preocupadas em não danificá-las.

- Deixar as unhas sem esmaltes para que elas possam se fortalecer é outra mentira. Pelo contrário, o esmalte até protege a unha, funcionando como uma espécie de selador, uma camada protetora.

ADIVINHA NAS UNHAS
Mostre-me tuas unhas e te direis quem és!

Compridas – indicam um caráter introspectivo.
Curtas – típicas nas pessoas impulsivas e espontâneas.
Duras – denotam energia e força de vontade.
Moles – personalidade muito influenciável.
Partidas – frequentes em pessoas muito nervosas.
Curtas com grandes cutículas – grande irritabilidade. (eu também ficaria se minha unha estivesse nesse estado, aff)


CURIOSIDADES
As unhas crescem, em média, 3 milímetros por mês, mas isso pode variar bastante. As unhas das mãos crescem mais rápido do que as dos pés.

Normalmente, as unhas dos homens crescem mais rápido do que as das mulheres (exceto na gravidez, quando as unhas crescem mais).

O primeiro "esmalte" do mundo era preto e a base de henna. Com o tempo, foi ficando mais claro e com tons de marrom claro. Com isso, as cores do esmalte passaram a indicar a classe social do indivíduo: os tons claros eram usados por mulheres de classes mais baixas e os tons intensos, pela nobreza.

Cleópatra criou uma lei determinando que ela seria a única autorizada a usar unhas pintadas de vermelho e, segundo a história ou a lenda, uma severa punição poderia ser aplicada para quem desobedecesse sua ordem, a infratora podia até ser executada.


Qualquer semelhança com sangue não é mera coincidência!



Meninas, indiquem combinações de cores de esmaltes e suas preferências. Vamos adorar pegar algumas dicas com vocês também! E participem da nossa discussão no Orkut sobre este tema, clique aqui!


*** ATÉ A PRÓXIMA COM MAIS DICAS DE CREUZA! ***

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Jesus e o Strip Tease.



=> leia o texto e ouça enquanto lê http://www.youtube.com/watch?v=8wbxAg_t2sg&feature=fvst

*Gwen Stefani; cool;

Vesti minha camiseta mais ridícula, que está de aniversário, já encolhida. Meu umbigo ficou pra fora, mas não tinha importância, eu logo ia embora, não lavei o rosto, meu cabelo estava "acordei e fui pra rua", mas nada disso importava eu só ia lá, entregaria o que tinha que entregar e iria embora. O rímel a prova d'água ainda estava lá, colado nas minhas pálpebras, meu CD do Exaltasamba estava no CD do carro e eu tinha ido até lá ouvindo LELELELELELLELELELE a todo volume, ninguém precisava saber desse meu verme musical, imagina ele, vergonha, já me bastam os filetes de derrota colados no rímel.

Ele está com uma cara amassada e o tênis encardido, devolvo as coisas e penso na maneira mais rápida de desaparecer. Ele me olha com uma cara estranha; oh por favor não me olha assim, tudo que eu quero é ouvir Bole-bole e me entupir de sorvete, por favor. A mesma cara da Lil (minha cachorrinha, já falei dela aqui em outro post) quando quer um Biscrok. Eu não tenho nenhum Biscrok, sérião. Ai esses olhinhos brilhantes não aguento, avisa lá pro outro guri que você vai sair. Enquanto ele avisa eu penso em desaparecer pela porta, e ligar dizendo que fui abduzida por gnomos do Timbuctu, me desculpando muito sério, me dirijo até porta: ABRE, ABRE ABRE, mffffffffffffffff. Não abre. Aperto o botão vermelho que deveria abrir a porta e nada. Tarde demais, ele sai do elevador, adeus dignidade, espero ter desligado o CD ("toda produzida de topinho com decote"AIN).

Estou obesa na camisetinha velha, ao menos lembrei de pôr sutiã. Ele não está muito melhor, mas não tem importância, não somos um casal, ele vai me acompanhar na cerveja e eu vou tirá-lo do tédio. Puxo a barra da camiseta com força, o que resta dos meus peitos pulam, está justa mesmo, que merda, adeus corpinho dos 18 anos. Felizmente ele não repara e eu abro um sorrisinho sem graça. Esbarro com a bolsa no seu cotovelo magro. Fiz strip na mesa da Santa Ceia, sério, você me deve uma cara, olha a roupa que eu estou, eu tinha que te enforcar no cinto de segurança e fazer parecer um acidente! Colpaso total. Eu sempre saio parecendo a Kate Moss e hoje estou parecendo a Free Willy beijos não me liga.

Sentamos um na frente do outro, e o mais estranho, não existe nada de sexual entre nós. Não existe nada entre a ponta do meu cabelo platinado quase branco e o loiro escuro do cabelo dele. Tudo que existe são duas canecas de chopp e aleatoriedades. E eu sorrio de uma maneira sincera, esqueço as costas espremidas na camiseta, esqueço do dia e esqueço de tudo. E então se passam horas, e minhas bochechas doem. Um salvou o dia do outro, isso é fato, embora eu não tenha nenhuma explicação pra ter decifrado seu rosto entediado, embora você jamais me explique como viu que eu precisava rir da nossa desgraça, porque era mesmo engraçado.

Porque eu adoro pessoas que nunca dizem nada, que apenas me decifram. E não tocam no meu CD player sem minha autorização (inclusive, perdi o CD, você mexeu no CD player quando eu não estava olhando?).

Ah sim, a camiseta foi pro lixo, eu estou pesando 48 quilos.

beijos e até sexta que vem

Heleninha

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CF no orkut, participe!

semana de provas, prometo responder minha caixa de e-mails qdo acabar.




quarta-feira, 22 de abril de 2009

Papo sério



Algo nunca nos havia surpreendido tão negativamente como a enquete realizada semana passada. Até hoje, segunda-feira, 20 de abril de 2009, 30,59% dos votos indicam que as moças votantes nunca foram ao ginecologista.
Em reunião com a Zin ontem, ficamos nos questionando o por quê. Seria a idade das meninas que nos acompanham? Será que elas ainda não tem vida sexual ativa? – o que não é desculpa, heim, mesmo que não tenham, tem que ir ao gineco SIM! Ou será que passaram por algum trauma e têm medo de ir ao médico? Tem também a possibilidade dos rapazes burlarem a nossa enquete, mas acho difícil.

Ir ao ginecologista ao menos uma vez por ano é tão fundamental como respirar. Mesmo que você não tenha uma vida sexualmente ativa, a visita ao seu médico ainda se faz necessária. De repente você tem um problema e nem sabe que ele é causado por uma desordem hormonal, por exemplo.
Sofre de cólica e remédio nenhum dá jeito? O gineco pode receitar uma pílula para ordenar seu ciclo menstrual e assim as dores vão embora. Quer saber se está tudo ok com a cor do seu corrimento? O ginecologista responde! E a famosa TPM? O médico também pode te ajudar a livrar-se dela!

Se você já dá mais que chuchu na cerca (“vida sexualmente ativa” é tão politicamente correto) e ainda não procurou um ginecologista, corre menina! Seu médico é seu melhor amigo, não a sua vizinha. Ele poderá lhe indicar a pílula mais correta, explicará os riscos de DST’s, a melhor maneira de evitá-las, a maneira de evitar uma gravidez indesejada, etc.

E, por favor, não me venham com essa de vergonha ou medo de assédio. Vergonha de quê? De um cara ou de uma mulher que passaram 6 anos na universidade e mais outros anos em uma especialização se preparando pra ver uma vagina todo santo dia? Vocês acham mesmo que eles irão analisar a sua depilação e chegar em casa comentando: "Ae, mó legal, amor. Hoje atendi uma com dreads!" Quanto ao medo de assédio, a questão é um pouco mais delicada. Mas acredito que, na maioria dos consultórios, no momento do exame de prevenção, o médico chama a secretária para acompanhar. Assim você fica mais tranquila, já que, com outra pessoa ao lado, as chances de assédio são muito menores.
Caso você não se sinta confortável em abrir as pernas para um homem que não seja o seu, ainda se tem a opção de escolher uma médica. Acredito que certas conversas ficam muito mais fáceis se realizadas entre mulheres.

A gente fala tanto de amor próprio... “se valorize, não vá atrás dele se ele te deu um fora”. Mulher tem um orgulho natural mesmo, uma tendência a se superestimar, algo assim. Isso é bom. E pode ficar melhor. É só parar para pensar e ver que procurar um médico é questão de se amar, de cuidar do se tem de mais importante: a vida!

Se um câncer de mama for detectado no início, há grandes chances de cura. Triste saber que, em 80% dos casos, ele é detectado tardiamente. E por quê? Falta de prevenção!

Fica a dica: se você ainda não foi a um ginecologista, entre em contato com um médico o mais rápido possível.

E você? Conta pra gente, VOCÊ vai ao ginecologista regularmente?

Para me adicionar no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=13527169648018672413
Me mimem com e-mails fofos – eu adoro! analia@corporativismofeminino.com -

Creminhos e tralálá

TESTEI E APROVEI:

Antes de mais nada quero avisar que não estou sendo paga pra fazer esse post. (Infelizmente, mas fica a dica, Aroma do Campo)

Peranbulando nas Lojas Americanas (minha loja favorita, porque lá eu posso pagar com meu vale-refeição, haha) encontrei essa linha BIO H2O ÁGUA da Aroma do Campo. Iniciamente comprei só a máscara de hidratação e o condicionador, e sinceramente, nem botei fé. Além do preço não ser muito amigável, a textura do condicionador não é muito densa, o que de cara já me deixa com o pé atrás.
Mas fui lá e testei, usei um shampoo qualquer, o condicionador dessa linha e depois a máscara, que deixei 30 minutos na minha cabeleira.

Resultado: E num é que o negócio é bom, minhazamiga? O cheiro até que é gostosinho, não fica muito forte, e meu cabelo ficou levissímo e macio como plumas, amei amei amei.

Amei tanto que voltei nas lojas americanas - loja essa que só uma pessoa retardada vai na véspera de páscoa comprar cosméticos (EU) - e trouxe pra casa a linha completa, com direito a creme de pentear e tudo mais. Fica a dica, testei, aprovei, e agora escrevo esse post fazendo minha segunda hidratação caseira com esse creminho. Isso significa que escrevo com uma sacolinha das lojas americanas na cabeça (Dignidade passou longe e mandou beijos).


Para me enviar vouchers de salão de beleza, kits de hidratação e suas sacolinhas de supermercado, escreva para: bel@corporativismofeminino.com

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Going to try with a little help from my friends

Eu nunca entendi muito bem o processo de nascimento das amizades duradouras. Na minha vida, algumas chegaram com prazo de validade. A minha melhor amiga de infância, Mariana, morava no meu prédio. Das brincadeiras de Barbie e Pogobol - oi, sou velha - às confissões mais íntimas, como a paixão platônica da vez, ela era a única que realmente me compreendia. Isso se estendeu da mais tenra infância ao segundo grau, quando ela descobriu que eu não era tããão legal assim e arrumou novos amigos. E uma nova melhor amiga, também.

Ainda no colégio, existiu a Camile, que compartilhava minhas paixões por desenhos japoneses idiotas e pelo Rodrigo. Eu era mais bonita que ela e isso me dava uma garantia de que, se nós duas fossemos as últimas representantes do sexo feminino na Terra, pelo menos, ele me escolheria. Eu acabei ficando com ele anos mais tarde, mas isso é papo pra outro post.

Em seguida, apareceu a Carmen e nós éramos como unha e carne. Experimentamos novas coisas juntas e dividimos rapazes. Ela fez minha adolescência mais divertida, pelo simples fato de ser muito parecida comigo e questionar as mesmas e complexas questões da juventude. Mas a formatura chegou e ela também se foi, em um mar de intrigas e briguinhas tão comuns à idade.

O amigopravida surgiu também na escola, quando Arquivo X era o melhor seriado do mundo - sempre será - e nossas piadas durante as aulas incluíam sons de animais e a eventual destruição de algumas mesas e cadeiras. Tudo muito sadio. Pip, seu apelido carinhoso que eu demorei para aceitar, nunca saiu da minha vida. A gente se afasta de tempos em tempos, porque a vida não permite encontros semanais. Mas o que o cotidiano corrido separa, a internet reúne. Estão aí algumas tardes/noites extremamente alcoólicas para provar.

Depois disso, entrei na faculdade e conheci a Scheylla. Apesar de dez anos mais velha e casada, encontrei nela um porto seguro. E, na verdade, nós não tínhamos muito em comum além da opção de carreira. Ela era super perua e eu punk de botique. Ela gostava de nights bombantes, nas boates do momento, e eu curtia um barzinho ou um show underground. Ela gostava de comentar os detalhes dos homens bonitos nas ruas e eu estava cega de amores por um amor distante. Ela fumava cigarro mentolado e eu destruía minha saúde com o Marlboro vermelho. Mas, ainda sim, ela é uma das minhas melhores amigas até hoje, mesmo morando no Espírito Santo. E ainda coloca minha disposição para a farra no chi-ne-lo, impressionante.

Quando iniciei a segunda faculdade, achei que meu histórico de amizades femininas já tivesse alcançado o auge e virado pó. Mas, então, uma mocinha pequena de cabelos ondulados parou na minha frente, logo na primeira semana de aula, e disse "você é amiga da fulaninha? eu também sou!". Para mim, foi como se a Lívia tivesse dito "vamos ser melhores amigas pra sempre?". O que nós temos em comum? Acredito que nada, mas esse parece ser um ótimo padrão para medir minhas amizades com mulheres. Nosso entendimento supera qualquer tipo de gosto musical ou cinematográfico. Nosso gosto para homens nunca interferiu na relação, já que os meus escolhidos são estranhos demais para ela, assim como os dela são básicos demais para mim. Ela é minha metade em tantos sentidos que um texto não explicaria.

E com ela, na faculdade e em nosso boteco do coração, surgiram tantos outros que nem percebi e ganhei uma patotinha. Para vocês, Tio Felipe, André, Lívia, Marcos, Leekee, Luis, Luiza e João, meu melhor e mais compreensivo amigo, eu dedico esse post e meu carinho. Sem meus amigos, eu não sou p*rra nenhuma.

E esse texto parece sem propósito, já que hoje nem é o dia do amigo, mas cada vez mais entendo que se faz necessário valorizar as pequenas grandes coisas da vida, todo o tempo. E, bom, eu consigo achar espaço entre a compra de um sapato e outro, e entre enganar consumidores de loja me passando por vendedora, para afirmar que minha segunda família é uma das pequenas grandes coisas da vida mais importantes que possuo.


Para solicitar a fórmula da amizade duradoura, mande um e-mail para patsy@corporativismofeminino.com (não esqueça de incluir o comprovante de depósito em minha conta).

Corporativetes, meu coração também vai para vocês, amigas recentes, mas meigas, inteligentes, importantes e compreensivas. (L)

Bate papo entre amigos também tem aqui, na comunidade do Orkurt do Corporativismo Feminino!

Besos, besos!

Patsy

Olhando para trás

Revirando no baú das lembranças, todo mundo tem um ano, uma idade, uma época que marcou a vida e que contribuiu muito para o que somos hoje.

Comigo poderia ter sido os 15 anos, mas como é muito clichê, não foi. Não fiz nada parecido com aquela festa estranha, com ares pagãos, onde a menina troca de vestido à meia-noite para dizer que havia passado de "menina" para "mulher". Em momento algum me passou pela cabeça coagir 15 casais a usarem roupas pomposas, dançarem valsa e acender velas. Pensando bem, nem se eu quisesse, afinal, onde eu iria arrumar 15 casais?

Não, definitivamente meus 15 anos passaram como qualquer outro ano, bem como os 16.

Mas aí vieram os 17. Ahh, os 17...Sim, foi essa a idade que me marcou.

Naquele ano, entrei para a faculdade, meu ingresso definitivo no mundo dos adultos. Mas não me sentia adulta.

Aos 17 achei pela primeira vez na vida que estava grávida. Senti um desespero imenso, medo dos meus pais mais do que nunca, repensei se queria mesmo um elo daqueles com meu namorado, me imaginei trabalhando em uma loja deixando todos os sonhos de uma carreira promissora de lado, imaginei um berço no meu quarto. Ufa, foi alarme falso. Mas o susto serviu para que eu deixasse de ser tão inconsequente e formasse uma opnião sobre o aborto.

Aos 17 me vi pela primeira vez diante de uma encruzilhada, no meio de um triângulo onde pelo menos uma das pontas sairia machucada. Estava com meu namorado da época havia três anos, mas estava ligeiramente interessada por um cara da faculdade. Acho que mais para afagar meu ego, alimentei aquela relação. E chegou a hora em que tive que escolher. Pensando bem, acho que escolhi o caminho errado. Deixei meu namorado e fiquei com o cara da faculdade. Aquele relacionamento durou mais três anos e matou muita coisa em mim. Se hoje sou o que sou, mais egoísta e fria do que antes, se hoje enxergo os homens com um pouco de desdém, se hoje me reservo o direito de não me jogar de cabeça em relacionamentos, foi por causa daquela decisão que tomei aos 17 anos.

Aos 17 meu avô era vivo e uma das alegrias dos meus dias era passar um longo tempo conversando com ele.

Outros pequenos eventos aconteceram. Coisas banais como comprar meu primeiro coturno, descobrir as noitadas por São Paulo, deixar de escrever diários, arriscar dietas insanas. Essa idade foi crucial para mim. Eu vivia de maneira plena.

Agora terminei a faculdade, sou preocupadíssima com o sucesso profissional, gasto mais do que ganho, falo mal das pessoas, etc. Estou definitivamente com os dois pés no "mundo dos adultos".

Mas se eu olhar para dentro, tirar as máscaras e talvez me desenhar, ainda sou aquela garota que usa coturno e meiões, que gosta mais de bichos do que de pessoas, meio gordinha e que acha que ainda dá tempo de consertar o mundo. Sim, eu ainda sinto que tenho 17 anos e programaria minha máquina do tempo sempre para essa época.


E você? Para quando levaria sua máquina do tempo?

domingo, 19 de abril de 2009

Etiqueta 2.5


Não sei se acontece com todas as mulheres, mas, comigo, aconteceu. Quando eu fiz 25 anos, comecei a pensar “estou no meio termo” (tradução: quase trinta). Eu não tenho mais o medo básico de chegar aos 30 solteira e blá blá blá... A vida é bem mais que isso.


Agora, tem certas coisas que você tem OBRIGAÇÃO de ter parado de fazer(lembrando, que esse é o MEU ponto de vista), depois dos 25 anos. Você não é mais nenhuma adolescente, certo?
Vejamos alguns exemplos:


1-Chamar a mãe da suas amigas de “tia”.

Eu, beiçola, fui ensinada a chamar as pessoas mais velhas de “senhor” e “senhora”, portanto, nenhuma mãe de amiga minha foi chamada de tia. Mas, essa é uma prática comum da garotada de hoje em dia. Fica cute com meninas de 16/17 anos. Depois dos 25 anos é falta de educação.

Mães das minhas amigas mais chegadas são chamadas pelo primeiro nome desde sempre.


2-Chamar os pais do seu namorado/marido de “tio/tia”.

Mais uma coisa que nunca fiz. Quando namoro, é “seu fulano/dona fulana”. Quando os “sogros” permitem, passo a chamar pelo primeiro nome.
Colega, se você é casada e ainda chama a sogra de “tia”, você está muito mal. Eu conheço quem chama a mãe do marido de “tia”... Acho o fim!


3-Chamar suas amigas de “miiiiiga” ou “marida” (sem comentários)


4-Pegar roupa emprestada das amigas e esquecer (sei) de devolver.


5-Pegar sapato emprestado e esquecer (sei [2]) de devolver.


Entre muitas outras que eu não consigo lembrar. Se você concorda comigo, me ajude a preencher a lista. Se não concorda, sua opinião também é bem vinda.


Beijos e excelente semana.
B.Beiçola.


Baixe seu arquivo “Etiquetas By Beiçola 2.5” em pdf, pelo e-mail: bruxinha@corporativismofeminino.com

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Paixões platônicas: não tente!

No auge dos meus 11 anos me apaixonei perdidamente pelo Tiago.

Aconteceu uma grande mudança na minha vida: Deixei de voltar de transporte escolar para casa! Nem acreditava que iria pegar um ônibus sozinha Claro, me senti a mais adulta das crianças.
O Tiago era o repetente da minha 5ª série. Ou seja, enquanto todos os pirralhos tinham 11 anos, o Tiago tinha 12 - pausa para suspiros.

Minha mãe, morrendo de medo de estupradores e sequestradores de criancinhas, fez o favor de descobrir quem voltaria no mesmo ônibus que eu e combinou com a mãe de todos que, todos os pimpolhos que pegassem a linha 512, iriam juntos para a parada e pegariam o mesmo ônibus.
Tiago era um gentleman. Se eu desse 10 centavos a ele, ele carregaria minha mochila até a parada. Tudo bem, se eu não tivesse 10 centavos, poderia ser um bombom.
Se estávamos caminhando e víamos o ônibus de longe, Tiago saia correndo e me deixava só. Eu nem me arriscava correr atrás dele, afinal sempre fui asmática e não muito acostumada com esforços físicos.

Chegou a Páscoa de 1997. Minha mãe comprou caixas de chocolate para as crianças que pegavam ônibus comigo. Minha mãe sempre foi assim, sabe? Adora presentear. Mas voltando ao assunto do Tiago (desculpa, mãe, depois falo de você), sabem o que ele fez? Espalhou que eu estava loucamente apaixonada por ele e que tinha até me dado ao trabalho de comprar chocolates só para provar meu amor.

Bom, a parte da paixão não era mentira, mas era totalmente platônica e eu nunca me arrisquei a demonstrar isso. O que eu poderia querer da minha paixão aos 11 anos? Dar beijos? Mas nunca, heim. Esse negócio de beijo é muito nojento!

E se eu nunca havia falado nada, por que o Tiago sempre fazia questão de exaltar uma paixão que ele nem tinha certeza e ele repudiava? Não sei. Só sei que tive anos péssimos entre 1997 e 1999. Em 1998 descobri que tinha um tumor no cérebro. Tomei cortecoídes, engordei horrores, viajei para fazer uma radiocirurgia, faltava dois meses seguidos de aula e, quando resolvia ir, passava mal e tinha que voltar para casa mais cedo. O Tiago? Bom, o Tiago dizia que não queria aquela gorda branquela com cara de retardada, mesmo que aquela gorda nunca tivesse admitido sentir algo por ele.

Como em toda história-clichê, dois anos passaram. Fiz 14 anos, diminuí os remédios, desinchei, meu cabelo cresceu... e vocês sabe quem ficou de queixo caído, não é? Eu sempre ouvia os comentários que ele havia me elogiado.

Não deixo nenhuma lição de moral. Essa história não mudou em nada a minha vida. Não aprendi nada com isso. Não tive grandes traumas, apenas doeu na hora e passou - rejeição sempre dói. Foi só uma paixonite infantil e mal sucedida. Os fins de relacionamento que vieram anos depois, esses sim machucaram de verdade. Amor é convivência, afinal. Eu nunca amei o Tiago. Nem na ignorância dos meus 11 anos eu achei que fosse amor, só sabia que era algo diferente e ponto.

O Tiago? Bom, há uns cinco anos não tenho notícias dele. Mas a última foi que ele não queria nada na vida e estava parado, sem estudar e trabalhar. Pra completar, a namorada engravidara e eles teriam que casar. Se me dá uma sensação de vingança - mesmo que passageira?
Não, para mim é indiferente.


- Me conta a tua história: analia@corporativismofeminino.com -

quinta-feira, 16 de abril de 2009

TOP 5 - Filmes cult imperdíveis

Em meus momentos de solidão escolhida (hahaha rindo muito do meu vocabulário), eu me dedico a baixar filmes na internet. Oi pirataria, te dedico. Mas é uma questão financeira e seletiva, afinal, só compro filmes que eu já tenha assistido e gostado muito. Isso inclui todo o tipo de película. Eu sou uma dessas pessoas que valoriza tanto o filme pipocão blockbuster, como o sueco independente. Mas alguns clássicos cult não podem faltar em qualquer DVDteca. Aqui vai um TOP 5:

Noivo neurótico, noiva nervosa (Annie Hall) - Woody Allen

SINOPSE: Uma inteligente comédia sobre um humorista judeu cheio de problemas (Woody Allen), que se apaixona por uma cantora em início de carreira (Diane Keaton). Vencedor de 4 Oscar importantes, como Melhor Filme, Diretor, Atriz (Diane Keaton) e Roteiro Original.

Curiosidades: O nome verdadeiro da atriz Diane Keaton, que namorava com Woody Allen por ocasião das filmagens, é Diane Hall, e seu apelido entre os amigos é Annie. O nome do ator Christopher Walken aparece escrito de forma errada nos créditos do filme. Annie Hall é o filme de estréia da atriz Sigourney Weaver, que aparece bem no final do filme, interpretando uma personagem sem falas. As roupas utilizadas pela personagem Annie Hall pertenciam à própria atriz Diane Keaton. Marshall McLuhan representa ele mesmo na célebre seqüência da fila do cinema.


A Bela da Tarde (Belle de Jour) - Luis Buñuel

SINOPSE: A história de Séverine (Catherine Deneuve), jovem rica e infeliz que procura um discreto bordel para realizar suas fantasias sexuais e conseguir o prazer que seu marido não consegue lhe dar.

Curiosidades: O filme causou escândalo quando estreou. Luis Buñuel é completamente inclemente na forma como nos apresenta esta história e ataca os impecáveis costumes burgueses. A primeira cena é o exemplo perfeito disso, quando descobrimos estar diante de uma fantasia de Séverine, onde esta é chicoteada e abusada sexualmente a mando do marido. Hoje em dia, em uma época em que os limites do cinema são mais largos, o poder escandaloso das imagens é menor, mas o seu desconforto permanece intacto, permitindo-nos talvez observar mais atentamente toda a acidez do humor de Buñuel em detrimento da mera exploração da sexualidade.


O Sétimo Selo (Det Sjunde Inseglet)- Ingmar Bergman

SINOPSE: Det Sjunde Inseglet é um filme sueco ambientado em um dos mais obscuros e apocalípticos períodos da Idade Média européia. O título é uma remissão ao livro bíblico denominado Apocalipse ou Revelação, especificamente aos capítulos oitavo, nono e décimo do referido livro. No desenrolar do enredo torna-se clara a preocupação do diretor em buscar, no passado, um período que traga à tona questões ainda presentes no mundo contemporâneo. O filme foi lançado em 1957, período em que os traumas da Segunda Guerra Mundial e da bomba atômica ainda marcavam a vida dos europeus.

Curiosidades: Ingmar Bergman baseou toda a iconografia do filme nos murais de uma igreja onde seu pai, um clérigo, costumava freqüentar e orar. Entre os mais de 50 filmes dirigidos por Bergman, este é um de seus favoritos.


Festim Diabólico (Rope) - Alfred Hitchcock

SINOPSE: Brandon (John Dall) e Philip (Farley Granger) matam o colega de escola David Kentley (Dick Hogan) apenas para sentirem o prazer de praticar um assassinato e provarem que são capazes de realizar o crime perfeito. E como se não fosse o suficiente, em desafio aos amigos e à família, resolvem dar uma festa no apartamento de ambos, servindo a comida em cima de um baú onde se encontra o corpo da vítima.

Curiosidades: Em seus filmes Hitchcock faz uma pequena aparição. Neste, ele aparece bem no início ao atravessar a rua e pode ser visto também em no neon que reflete na janela do apartamento dos dois assassinos. Rope foi o primeiro filme colorido do diretor. O filme foi todo realizado em tomadas contínuas de quatro a dez minutos, teve apenas oito cortes e foi editado de tal forma que se tem a impressão que não houve cortes durante as filmagens. A história de Festim Diabólico foi inspirada no caso Leopold-Loeb, em que dois estudantes da Universidade de Chicago cometeram um assassinato de forma bem parecida à mostrada no filme.


Nascido para Matar (Full Metal Jacket) - Stanley Kubrick

SINOPSE: Nascido Para Matar é um olhar em dois tempos sobre a guerra do Vietnã, baseado no romance de Gustav Hasford e levado às telas pelo consagrado Stanley Kubrick (Glória Feita de Sangue, Spartacus). A primeira parte trata de um grupo de recrutas dos Marines em treinamento básico na Ilha Parris, sob o comando do autoritário Sargento Bento Hartman (Lee Ermey, de Mississipi em Chamas e Despedida em Las Vegas), que busca desumanizar os jovens para transformá-los em verdadeiras máquinas de guerra, usando o sexo como metáfora. O alvo favorito dos constantes abusos verbais e físicos do instrutor é o gordo e lento recruta Gomer Pyle (Vincent D'Onofrio, de Tudo por Amor e MIB -Homens de Preto).

Curiosidades: O filme foi muito elogiado e é costumeiramente enunciado como um dos melhores trabalhos do diretor, mas não está isento de críticas. Muitos acreditam que ele perdeu um pouco do seu impacto graças ao lançamento de Platoon, filme de temática similar, apenas um ano antes. Outros pensam que o filme em si é desequilibrado, alternando grandes momentos com cenas pouco inspiradas. Um fator de extrema importância é o uso do humor negro, particularmente com os frequentes deslizes do soldado Lawrence, a verborragia do sargento Hartmann e com os comentários politicamente incorretos do soldado Animal Mother quando em ação no Vietnã.

Fonte: http://cinemacultura.blogspot.com

Esses são meus escolhidos, mas sei que deixei vááários filmes maravilhosos de fora.
Quais são os seus?

Para me mandar assistir mais filmes do Will Ferrell, mande um e-mail para patsy@corporativismofeminino.com

Besos, besos e bom fim de semana!

Patsy

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Fazendo as malas


Quando fui passar 20 dias de férias em janeiro, foi um sacrilégio fazer as malas. Consegui comportar tudo em uma mochilona de 70 litros, e não levei tudo que precisava - e levei muita coisa inútil - confesso. Céus, alguém por favor me ensina a ser módica ao fazer as malas, porque eu definitivamente não sei!

Não consegui levar menos de 5 calçados pra passar esses 20 dias, e no meio da viagem ainda tive que comprar mais 2 calçados: uma havaiannas, pra substituir minha grendha Gisele Bundchen que quebrou, e um sapatinho, porque não dava pra passear no parque aconcágua de sapatilha moleca - e não, não levei tênis, porque eu odeiooo tênis. Alguém precisou me chamar de louca pra que eu percebesse que pra passear num parque de pedra um tênis É NECESSÁRIO!

A besta aqui ainda levou um salto que não usou UMA VEZ SEQUER, porque mesmo nas oportunidades que deveria usá-lo, estava tão, mas TÃO cansada, que ficava com a sapatilha mesmo.

Levei pelo menos meia dúzia de pares de brincos/colares, e passei a viagem inteira com o mesmo brinco. Matem-me! - mas gente, eu jurava que ia usar todos! Assim como jurava que ia usar as 15 blusinhas que levei. Não usei mais que meia dúzia (as de algodão, diga-se de passagem), e levava pra lavar toda semana.

Jurava que 4 jeans seriam pouco. Mas esses sim foram úteis! só usei 2 deles, mas os outros 2 serviram pra tirar-e-pôr-tirar-e-pôr, e perceber que eu havia perdido 2 quilos.

Afinal, quem usa calça jeans num calor de 40° C ? Talvez a irmã de Van Gogh tenha usado, antes de ser internada num hospício e morrer louca.

Fiz esse post só porque preciso da opinião de vocês. Pareço louca por levar a mesma mochila de 70 litros em viagens de 4 dias ?

Não que eu sempre a leve cheia, mas sacoméqueé ? Antes sobrar do que faltar...

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Pra tentar botar um pouco de noção na minha cabeça e me doar mochilões menores: bel@corporativismofeminino.com

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Toda insanidade será perdoada?

Uma troca de frases de 140 caracteres no twitter com a querida Bel e lembrei que já fui uma pessoa muito mais desequilibrada. E não estou generalizando não, porque não há caracteres no mundo para minha insanidade, só me refiro a um dos desequilíbrios naturais femininos: compras! Vou abrir meu coração e liberar três situações que me afligem, assim vocês me dizem se eu sou louca, eu poupo o dinheiro de análise e gasto em coisas úteis, como sapatos novos!

Cena 1
Ocasião: Febre do Shopping (saldo de inverno)
Local: Cavalera
Objetivo: Adquirir bolsa jeans azul índigo com estampa de ganesha em dourado

Eu não sei o que acontece comigo, mas tenho uma tendência a chegar atrasada nas liquidações. Pisco o olho e meu objeto de desejo já está nas mãos de outras pessoas. Mas não ligo, além de obstinada sou maluca, então faço tentativas para recuperar a peça. Nessa ocasião, eu vi a bolsa na mão de uma menina tão novinha e apagada, e pensei que ela merecia uma dona melhor. E eu sou uma ótima dona de bolsas. Eu cuido, lavo e levo para passear. Não pensei duas vezes, me passei por vendedora da loja. É, eu faço isso. Pausa para vergonha.

...

Bom, disse à menina com a bolsa na mão que aquela peça era do mostruário e estava muito sujinha, mas que eu pegaria outra para ela com o maior prazer. Cinismo, trabalhamos. A peça era única, todas as peças naquela área da loja eram únicas, mas ela não sabia disso. Sorri, peguei a bolsa e, enquanto a mocinha se distraía com sapatos 60% OFF, eu paguei e corri do shopping como se alguém gritasse "ruuuun Patsy, ruuuun". Momento de vaias e arremesso de leguminosas.

Cena 2
Ocasião: Trabalho
Local: Loja no shopping (período de liquidação)
Objetivo: Esconder a última sandália Para Raio Anabela Plataforma tam. 37

Amo essa sandália até hoje, mas nunca entendi muito bem porque a quis tanto. Ela tem uns 10cm de salto e eu sou uma mocinha de 1,71cm de fofisse e complexo de altura. Mas eu trabalhava em uma loja repleta delas e desejava uma para chamar de minha. Escondi um par do meu tamanho para retirar no vale-desconto, mas, de alguma forma, ela voltou para o estoque e, de lá, para o pé da cliente na minha frente. Não hesitei em gritar desesperadamente que aquela sandália estava com defeito. E a menina procurava o defeito e eu inventava as coisas mais absurdas. Resultado: a garota foi embora acreditando que aquela sandália não só apresentava um grave desnível entre os saltos, como ainda estava descolando (como? ela é inteiriça!). Recebi a Para Raio no seio do meu lar no mesmo dia.

Cena 3
Ocasião: Sale! Sale! Sale!
Local: Zara
Objetivo: Retirar um lindo vestido preto de cetim das mãos da esquisitinha na minha frente

Não me orgulho não, então vou resumir. Estava na fila do provador quando vi que a pessoa na minha frente segurava o vestido que eu queria, no tamanho que me vestia. Não existiam outros naquele tamanho, eu já havia perguntado. Ela segurava um monte de peças, então eu puxeeeei ele beeeeem devagariiiinho do monte de peças que ela segurava. Feito isso, corri para o outro lado da loja, aguardei um pouco e voltei para a fila. Vesti, amei, paguei. Sou um monstro.

A cereja no topo do milkshake é o episódio do meu cardigan vermelho-sangue, também ocorrido na loja Zara, my personal Meca, e publicado aqui. Graças a ele, eu ganhei uma promoção do CF, antes de virar Corporativete, então toda loucura será perdoada.

Bom, é oficial, eu sou maluca. E você, qual a sua loucura? Conta para mim na nossa comunidade no Orkut!

Você tem twitter? Adicione o CF lá!

Para me enviar o endereço dos compradores compulsivos anônimos mais próximo, envie um e-mail para patsy@corporativismofeminino.com

Besos, besos!

Patsy

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