Ela era daquelas que era alienada com seus luxos, porém inteligente, traía, mas amava o marido e ficou do lado dele até o final... até ser decapitada...
Que mulher não ama seu cãozinho acima de tudo e de todos (M. A. adorava cães, tinha um pug), que mulher já não renunciou todo seu passado ou já não jogou tudo pro alto por causa de algum interesse ou mesmo por causa de um homem? Que mulher não sabe fingir ser uma adolescente boba quando quer, e um mulherão sedutor de meias rendadas, esperando pra matar de tesão um pobre coitado que acha que está arrasando quando na verdade, nós estamos arrasando com ele?
Maria Anonieta era uma mulher que sabia dar as cartas de sua própria vida, de seus luxos absurdos (poucas coisas na vida valem mais do que mil reais, mas foda - se, quem se importa de ficar no cheque especial?), que amava seus filhos.
Não era fiel mas era leal não só ao seu marido mas a tudo que lhe interessasse. Leal aos seus princípios, ainda que fosse pra mandar os pobres comer brioches. Intensa demais em tudo que fez.
Até morrer decapitada na guilhotina...
Mas afinal, não morremos decapitadas todos os dias simplesmente porque queremos ser nós mesmas?
*juntando uns trocados para a fundação Maria Antonieta de Emancipação Feminina.
Jules.
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