quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Casamento: nem sempre sinônimo de felicidade eterna


Sempre critiquei quem casa com pouco tempo de namoro. Acredito que não dá para conhecer alguém da noite para o dia. Imagina, se vivemos discutindo com irmãos, que tiveram a mesma criação que a gente, imagina com uma pessoa que vem de outra família, outros hábitos...

Engraçado, né? Quando resolvemos nos casar, acreditamos que estamos fazendo isso porque conhecemos aquela pessoa tão bem, mas tão bem, que acreditamos saber tudo o que se passa na cabeça dela.
Mas não é assim que acontece sempre...
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Tive uma tia-avó que foi casada por mais de 30 anos. O casamento dela com meu “tio-avô” era lindo, daqueles que a gente sente o carinho nos menores gestos, sabe? Eles estavam tão bem, que fizeram uma segunda lua-de-mel. Rodaram a Europa inteira e voltaram cheios de mini Torres Eiffel e fotos apaixonadas.

No mesmo ano, 1995, após o Natal, meu tio pediu a separação.
Eu só lembro de que, quando ia na casa da minha tia, ela ficava aos cochichos com minha mãe e chorava compulsivamente.

A história toda? Meu tio conheceu a amante logo após se casar com a minha tia. Com o tempo, montou uma casa para ela, criou o irmão dessa amante como filho e tudo. Quando ele resolveu separar da minha tia, esse rapaz que ele criou como filho, já estava terminando a faculdade.

O que mais dói, acho que não é nem ele ter deixado ela para ficar com a outra. Esses casos a gente vê aos quilos por aí. Mas ele ter esperado mais de 30 anos para fazer isso foi o requinte cruel da merda que ele fez. Se ela fosse nova, com 30 ou 40 anos, poderia ter reconstruído sua vida numa boa, poderia ter tido filhos (meu tio não podia ter filhos!), arrumado um novo amor, uma casa nova.... Mas não, o cara esperou uma vida para tomar a decisão. Covarde demais, né?
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Será mesmo que muito tempo de namoro significa algo na maioria das vezes? Deve existir tanta gente ruim por aí e que sabe usar a máscara mui bem, capaz que passem mil anos e a gente nunca se dê conta.
Porém, se for pra investir em uma idéia, acredito que a base de um relacionamento é o conhecimento mútuo, coisa que a gente só adquire namorando muito, conversando muito e com muitos anos decorridos.

Sério, eu não entendo como funciona a paixão platônica. Todo mundo já se apaixonou platonicamente, mas ninguém é capaz de explicar como é capaz de amar alguém que só vê de relance. Como é que as pessoas podem afirmar que amam alguém que, na maioria das vezes, só conhecem de vista? Quem garante que ele não é lindo e burro ou tira catota do nariz e enfia na boca? Ou toma só um banho por dia ou mastiga com a boca aberta? Amor é convivência, não dá para amar quem não conhecemos.

Olha, apesar dos poréns, eu ainda defendo um namoro razoavelmente longo antes de optar por unir as escovas de dente. Se decidimos casar, que conheçamos as qualidades, os defeitos e claro, que não tentemos mudar quem amamos como conhecemos. E pés no chão, meninas. Casamento não é o último passo de vocês rumo à felicidade.


Para dizer que o príncipe virou um sapo, pedir simpatias para Santo Antônio ou dizer que casamento só na próxima encarnação: analia@corporativismofeminino.com

Resistindo a uma liquidação

Estava eu, linda, loira e japonesa (oi, Heleninha!), completando dois meses sem entrar numa loja de roupas e comprar como personagens dos livros de Sophie Kinsella.

Como eu consegui ficar DOIS lindíssimos e perfeitos meses sem comprar? Pegando atalhos no caminho para faculdade e estágio por estradas péssimas para meu carro, mas que compensariam na fatura do cartão de crédito no fim do mês. Afinal, eu não passaria na frente daquela porção de lojas gritando seus preços baixos.

Mas ta, como há toda uma conspiração para que eu compre, no belo dia em que completavam dois meses sem compra, precisei fazer o caminho normal de volta para casa porque precisava passar na farmácia. Passo na frente da farmácia e CADÊ LUGAR PRA ESTACIONAR? Rodo uma avenida, passo por ruas e mais ruas, e puts, todas as lojas da cidade estavam em liquidação naquele dia??? Criaram alguma data só para liquidações e eu fui azarada o suficiente para precisar da farmácia justo no tal dia??? É uma conspiração, to dizendo... Como pessoa forte e determinada que sou (cof), ignorei. Mas nada de lugar pra estacionar, até que, perto da farmácia, tem uma vaga desocupando, não uma vaga qualquer, mas A Vaga. Como não sou boba, dou seta, faço baliza, xingo trocentos homens que tentam me ajudar (por que raios sempre que é uma mulher fazendo baliza, os homens começam a parar no meio da rua e fazer sinais de “vem” e “para” com a mão? Ódio mortal.) e estaciono logo. Desço do carro triunfante, olho pro lado e tcha-ram: uma loja com os dizeres em letras garrafais na vitrine: “LIQUIDAÇÃO, DE 50% A 80% DE DESCONTO, SÓ HOJE!!!”. Só podia ser sacanagem, o maior desconto que tinha visto dentre todos, estava bem na minha frente. Senti inveja dos cavalos, juro, porque quem queria estar usando uma viseira era eu! Mais que queria, precisava! Devia ter alguém lá em cima se matando de rir com tudo isso, igual eu faço quando jogo The Sims.

Respiro fundo, abaixo a cabeça e vou até a farmácia. Passo uma hora na farmácia, tempo para eu esquecer a tal liquidação. Volto para o carro, entro, sem querer olho pro lado viseira, cadê?, e lá está a moça limpando a vitrine. Mas como assim? Como ela já estava limpando? Será que não restava nenhuma roupinha com 80% de desconto? O dia de “hoje” dura até meia-noite, como já estavam apagando? Ahhh que raiva! Me segurei para não ir atrás da última peça linda com um descontão. Podia ser uma calça jeans perfeita, ou melhor, uma blusa na cor e modelo ideal para o trabalho. Pensei, praticamente meditei, e depois de ser insultada por um idiota querendo minha vaga, saí.

Cheguei em casa com a sensação de culpa. Deveria ser o contrário, né? Eu fui uma vencedora não entrando na tal lojinha. Mas nããão, fiquei o dia todo pensando na tal promoção de até 80%, na calça jeans perfeita que provavelmente nunca nem existiu naquela loja, e em todas as peças lindas que caberiam perfeitamente no meu corpo. Até que tento me convencer que meu cartão de crédito agradecerá e fiz o melhor.

Final do mês chega e com ele as correspondências, lá está o envelope alaranjado, friozinho na barriga bate, mas logo passa quando lembro do meu feito: Não Comprei Mesmo Com 80% De Desconto. Respiro fundo e abro confiante a fatura! Bem colegas, só lhes digo uma coisa, o cartão VISA é um verdadeiro ingrato: Fatura exorbitante.

E quer saber? Da próxima vez, eu não só entro, como estouro o limite nas ludjinhas. Faço a Becky Bloom. HUNF!
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Você é um Arquivo?

Eu costumo dizer que as coisas que me inspiram são as que fazem parte da minha vida. Honestamente, como minha vida se resume a incontáveis horas de trabalho na chibata e sofridos momentos de semi-solidão em uma faculdade em que desgosto de 90% dos alunos, meus papos ficam um pouquinho restritos entre trabalhar-estudar-trabalhar-estudar. Nem conto para vocês que agradável é desfrutar de minha companhia nesse período insólito.

Mas, o surpreendente mesmo, é quando você está em aula e recebe um texto que consegue juntar todos os seus medos e aflições do momento em uma só folha de papel ofício. Eu estremeci quando li pela 527ª vez o texto O Arquivo, de Victor Giudice. Os espasmos não brotaram do desconforto de receber o mesmo material didático desde o 1º grau, mas de, pela primeira vez na vida, compreender aquele texto por inteiro.

Vejam só, o texto de Giudice começa da seguinte forma:

No fim de um ano de trabalho, joão obteve uma redução de quinze por cento em seus vencimentos.

joão era moço. Aquele era seu primeiro emprego. Não se mostrou orgulhoso, embora tenha sido um dos poucos contemplados. Afinal, esforçara-se. Não tivera uma só falta ou atraso. Limitou-se a sorrir, a agradecer ao chefe.

No dia seguinte, mudou-se para um quarto mais distante do centro da cidade. Com o salário reduzido, podia pagar um aluguel menor.

Passou a tomar duas conduções para chegar ao trabalho. No entanto, estava satisfeito. Acordava mais cedo, e isto parecia aumentar-lhe a disposição.

Dois anos mais tarde, veio outra recompensa.

O chefe chamou-o e lhe comunicou o segundo corte salarial.

Desta vez, a empresa atravessava um período excelente. A redução foi um pouco maior: dezessete por cento.

Novos sorrisos, novos agradecimentos, nova mudança.

Agora joão acordava às cinco da manhã. Esperava três conduções. Em compensação, comia menos. Ficou mais esbelto. Sua pele tornou-se menos rosada. O contentamento aumentou.


Prosseguiu a luta.

Está entendendo o caminho que ele segue? Vai mais um trecho:

Aos sessenta anos, o ordenado equivalia a dois por cento do inicial. O organismo acomodara-se à fome. Uma vez ou outra, saboreava alguma raiz das estradas. Dormia apenas quinze minutos. Não tinha mais problemas de moradia ou vestimenta. Vivia nos campos, entre árvores refrescantes, cobria-se com os farrapos de um lençol adquirido há muito tempo.

O corpo era um monte de rugas sorridentes.

Todos os dias, um caminhão anônimo transportava-o ao trabalho. Quando completou quarenta anos de serviço, foi convocado pela chefia:

— Seu joão. O senhor acaba de ter seu salário eliminado. Não haverá mais férias. E sua função, a partir de amanhã, será a de limpador de nossos sanitários.

O crânio seco comprimiu-se. Do olho amarelado, escorreu um líquido tênue. A boca tremeu, mas nada disse. Sentia-se cansado. Enfim, atingira todos os objetivos. Tentou sorrir:

— Agradeço tudo que fizeram em meu benefício. Mas desejo requerer minha aposentadoria.

O chefe não compreendeu:

— Mas seu joão, logo agora que o senhor está desassalariado? Por quê? Dentro de alguns meses terá de pagar a taxa inicial para permanecer em nosso quadro. Desprezar tudo isto? Quarenta anos de convívio? O senhor ainda está forte. Que acha?

A emoção impediu qualquer resposta.

joão afastou-se. O lábio murcho se estendeu. A pele enrijeceu, ficou lisa. A estatura regrediu. A cabeça se fundiu ao corpo. As formas desumanizaram-se, planas, compactas. Nos lados, havia duas arestas. Tornou-se cinzento.

João transformou-se num arquivo de metal.

Bom, preciso explicar. Não é tão dramático quanto parece, mas o estremecer ao ler O Arquivo foi gerado por esse medo, pequeno, mas crescente que existe no meu coraçãozinho de virar só mais uma peça do sistema. Eu não sei quanto a vocês, mas eu sempre quis ser um organismo vivo, um ser pensante em constante evolução e movimento. Acima do dinheiro, de uma forma tola e utópica. Mas, às vezes, penso que existe sim a possibilidade de me perder em um mar de burocracias, virar apenas mais um objeto, uma patrícia com p minúsculo, um qualquer coisa.

Parece bobo, mas a verdade é que refleti muito lendo esse texto. Depois do estremecimento, da análise pessoal e de buscar meu baú de desejos obscuros guardado no peito, juntei coragem para ser um pouquinho mais eu e não deixar minhas formas se desumanizarem. Sonhei de novo com projetos antigos, vi preços de cursos que sempre quis fazer, planejei a pós dos meus sonhos e comprei um anel novo. O anel foi só para marcar a mudança (e um pequeno surto de consumismo), mas o resto foi crucial pra salvar o pedacinho de mim que ainda acredita em... mim.

Bobeira, né? Mas, me fez bem. Porque, mesmo que nada disso aconteça, eu me lembrei, me senti bem e vou tentar ser um pouquinho mais Patsy. E, não se enganem, eu adoro dinheiro, não tenho uma visão de mundo fantasiosa. Mas, parando para compreender melhor você mesma e suas vontades, fica claro que ninguém além de você decide se vender. E, se isso acontecer, que seja uma escolha pensada, uma venda justa escolhida a dedo. Para se vender tem que valer à pena, financeiramente e emocionalmente.

E vocês? Almas vendidas, perdidas, utópicas ou revolucionárias? Algum arquivo de metal no recinto? Se alguma alma quiser conversar, mande um e-mail para patsy@corporativismofeminino.com :)

E, a quem interessar possa, eu não pedi demissão e fui viver de artesanato na praia hahaha mas meu pouco tempo livre vai ter mais projetos huhu.
E, a quem interessar possa 2, para ler O Arquivo na íntegra, clique AQUI.

Besos,

Patsy

domingo, 27 de setembro de 2009

Vícios internéticos

Sou bem viciadinha em internet, fato. Cada época tem seus vícios. Céus, como é fácil se viciar em coisinhas bestas e perder o dia INTEIRINHO alimentando qualquer vício na frente do PC. /loser.

Vamos falar de alguns deles:

Blogs: Essa história de blogar é um grande vício, acho que hoje estou com esse vício bem controlado, já estive em épocas piores. Mas é simplesmente um vício escrever e ler todos os comentários. Aprovar comentários em blogs é uma sensação incrível (Oi, pareço doente? hha), olhar as estatísticas de visitação é uma delícia, ainda mais quando descobrimos que fomos linkados em algum blog ou portal grande.

Twitter: Chega a me dar desespero quando o twitter está fora do ar. É como uma valvula de escape pra chatisse que é trabalhar todo dia. Sou total twitter addicted. Sem mais, beijometwitta. Mas já estou um com esse vício um pouquinho mais controlado também, juro.


Image representing LiveMocha as depicted in Cr...Image via CrunchBase

LiveMocha: Ãhn. Esse é um vício não tão inútil sim. Funciona como uma rede social para aprendizado de idiomas, tem tudo quanto é língua, do inglês ao esperanto. O aplicativo de cursos é muito bacana, trabalha com audio, imagem etêcetera e tal. Após fazer cada curso você faz exercícios de fala e escrita, pessoas de língua nativa dos idiomas que você escolheu aprender corrigem suas lições (assim como você pode corrigir lições de outras pessoas que estão aprendendo português, por exemplo ¬¬), dá pra adicionar a gringaiada como amigo, fazer chat e etc. Muito muito bacana mesmo. Já virei noite no cursinho de espanhol, não sei porquê essa coisa vicia tanto, rs. Também há um sistema de pontos que você ganha ao concluir lições, corrigir lições de outros etc, você também pode ganhar medalhinhas de "Estudante da semana" ou "Professor da semana" de acordo com a pontuação. Puro loosho. ¬¬


Agora deixa eu falar do vício do momento.

Farm Ville: FarmVille é um joguinho do facebook, Sim city wannabe, só que em vez de uma cidade, temos uma fazendinha.

Eu era uma pessoa quase normal até conhecer o FarmVille, juro. Agora não consigo fazer mais p**** nenhuma na internet a não ser cuidar da merda da fazendinha. Minha vida virtual gira em torno de plantações, colheitas, frutas, verduras, legumes, árvore e vaquinhas. Sonho que perdi a hora de colher os morangos e eles apodreceram, faço planilhas pra ver qual leguminoso dá mais lucro. Ok, perdi a estribeiras, confesso. Mas é tão.....viciante. Ok, parei.

Clica na foto pra ver mais de perto minha linda fazendinha *_*

E quanto à vocês, quais são seus vícios internéticos?

Pra me chamar de louca ou me oferecer um tratamento: bel@corporativismofeminino.com
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Como NÃO reagir a um término

Mulheres e homens reagem de maneira diferente a um término. Não que isso seja absoluto, claro, sempre haverá exceções. Pode ser que uma mulher termine numa boa, pode ser que um homem dê uma de maníaco e passe a perseguir a mulher, porém, devemos admitir que, na maioria das vezes, nós mulheres fazemos o papel de malucas perseguidoras.

Ele não te quer? Coitado, não é? Afinal, segundo a filosofia barata de Orkut: “Sou +eu se você não é, azar o seu!!!!!!!!!!!!!!”. Meninas, eu sei que devemos ter muito amor próprio e, obviamente, achar que só o cara perdeu com o término. PORÉM, já passou pela cabeça de vocês que o cara simplesmente pode ter terminado porque viu que aquela relação não estava fazendo bem a ele? Eu sei, existem os que terminam porque querem galinhar ou porque não querem assumir um compromisso sério esses merecem barracos infinitos HAHAHAHAHA, mas devemos considerar a possibilidade de o cara terminar apenas porque não imagina o futuro dele com aquela mulher. Será que o rapaz merece ser recriminado só porque resolveu escolher o que é melhor pra ele?

O amor próprio tem um lado sombrio, eu posso até chamá-lo de “o outro gume da faca”. Nosso amor próprio tem que ser exaltado, devemos mostrar que o possuímos? Claro. Mas tenha a consciência de que colocar a seguinte frase “E aí, Ka, ontem foi massa, né? Muitchos gatchinhossss!!!!!!!!!” no messenger não vai te fazer uma mulher madura perante os outros. Muito pelo contrário, vai parecer uma chata com dor de cotovelo, que tenta mostrar que a vida sem o outro é melhor.

Sinceramente? Qual o problema de deixar a tristeza transparecer? Normal. Você passou alguns meses ou anos com alguém que te fez feliz. Se terminou, paciência. Um dos dois ou os dois achou que não tinha mais futuro. E por isso que agora você vai ligar pro cara dia-sim-dia-não só pra ouvir ele atender o telefone? E por isso você vai colocar frase/música/citação de mal amada no Orkut só pra todo mundo ter consciência de que o Fulano te deixou?

Respeite o período de dor. Machuca alguns meses, mas uma hora passa. Etapas existem na vida de todo mundo, não vai ser diferente com você. Para que venha uma fase feliz, com um possível amor à vista, é preciso que você tenha sofrido e aprendido com todos os erros que cometeu. Não adianta atropelar fases.

Vocês não sabem com que moral eu escrevo esse texto. Nenhuma, quase zero mesmo. No auge dos meus 17 anos, já fiz todas as merdas relatadas e mais um pouco, se duvidar. E, hoje, podem ter certeza, eu tenho muita, mais muita vergonha mesmo de um dia ter renunciado a minha dignidade. Amém que mudamos de idéia e comportamento com o tempo =)


Então, antes de resolverem ligar para o cara às 4 da matina, pense bem. Antes de mudar o nick do MSN, o seu about me no Orkut, twittar suas dores de cotovelo, pense bem também. E, MUITO, muito cuidado mesmo para não se abrir com algum amigo ou amiga do cara. Lembre-se! Eles já eram amigos do seu ex antes do término. Na maioria das vezes, vão continuar sendo amigos dele. Se você não se importa em ver a sua dor de cotovelo estampada por aí, ótimo, mas eu me importaria.



Para me contar que fez/faz da vida do seu ex um inferno: analia@corporativismofeminino.com

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sobre felicidade



A gente fica procurando felicidade a vida inteira e muitas vezes esquece de viver. Olhando a minha vida de trás pra frente, eu tive muitos momentos ruins, mas pondo na balança, com certeza sou mais feliz do que triste. Sou jovem, bonita, tenho dois braços, um cachorro lindo, irmãos maravilhosos, três ou quatro pessoas que posso contar de verdade e poderei contar para todo o sempre. Minha vida profissional tem tudo pra decolar a partir de agora, estou estudando, participo dum blog de sucesso, aprendi a dirigir que nem gente. Não me falta nada! NADA! Sério, ultimamente eu acordo e agradeço. Tudo bem, eu não tenho aquele conjunto de malas LV que eu sonho ter antes dos 30... mas um dia meu pai me deu um chacoalhão:
_ Helen, se você morrer amanhã, você não vai levar a sua coleção de sapatos. O que você vai levar de mais precioso com você é a sua bondade, seu conhecimento. Isso ninguém te tira. Isso não tem preço, Helen.
Não estou berrando felicidade, como diria Drama Queen. Felicidade não precisa ser gritada (até porque a inveja tem sono leve). Mas pra quem é conhecida por tanto reclamar... posso dizer que hoje, sinceramente, eu não tenho reclamção nenhuma a fazer. E gostaria que todo mundo fizesse isso, pesasse a própria vida e visse de verdade pelo que vale a pena reclamar e se entristecer.

É melhor ser alegre
Que ser triste
Alegria é a melhor
Coisa que existe
É assim como a luz
No coração...
Mas prá fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão não se faz um samba
Não!...
Fazer samba não é
Contar piada
E quem faz samba assim
Não é de nada
O bom samba é uma forma
De oração...
Porque o samba é a tristeza
Que balança
E a tristeza tem sempre
Uma esperança
A tristeza tem sempre
Uma esperança
De um dia não ser mais triste
Não!...
Põe um pouco de amor
Numa cadência
E vai ver que ninguém
No mundo vence
A beleza que tem um samba
Não!...
Porque o samba nasceu
Lá na Bahia
E se hoje ele é branco
Na poesia
Se hoje ele é branco
Na poesia
Ele é negro demais
No coração...
É melhor ser alegre
Que ser triste
Alegria é a melhor
Coisa que existe
É assim como a luz
No coração...
Põe um pouco de amor
Numa cadência
E vai ver que ninguém
No mundo vence
A beleza que tem um samba
Não!...
Porque o samba nasceu
Lá na Bahia
E se hoje ele é branco
Na poesia
Se hoje ele é branco
Na poesia
Ele é negro demais
No coração...
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twitter: heleninha_cf

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

DORMINDO COM O INIMIGO

A frase "ME FODE" pode ser sexy e beirar o pornô durante o sexo. Mas alguns homens parecem entender seu conteúdo fora da cama e aí passam a FODER a amada com areia e sem cuspe no dia-a-dia. Você já teve um relacionamento destrutivo? Já engordou por que ele dizia que você estava ótiiima? Já perdoou uma traição, mas isso acabou com sua auto-estima?

Antes que eu comece com o discurso "Você é burra por continuar levando um relacionamento destrutivo", quero dizer que não é fácil sair de um. É doloroso. Se é DESTRUTIVO e você não consegue sair, possivelmente é porque há toda uma cortina de dependência emocional entre vocês.

Espera-se que num relacionamento hajam BÔNUS e ÔNUS. Mas se o último estiver em evidência, meu bem, vamos pôr a viola no saco e abrir vacância para o cargo de MEU MACHO? É melhor.


Será que ele é seu inimigo?

1. ELE ME XINGA QUANDO BRIGAMOS.
Muitas mulheres se culpam por serem xingadas - Isso mesmo. Muitas MULHERES SIMPLESMENTE SE CULPAM. Culpam-se pelo fim de um relacionamento, até porque o cara chegou a traí-la - Imaginem vocês! Acabem com isso. Se ele te xinga PODE TER CERTEZA que não é o homem para você. Não importa que te peça desculpas, que diga que estava alterado ou coisa do tipo, nada justifica xingamentos grosseiros. Tá, não estou inserindo aqui xingamentos do tipo "Cabeça-de-melão", por favor. Falo de xingamentos que agridem a sua índole.

Aí você pode dizer: MAS EU TAMBÉM AJO ASSIM COM ELE. Certo, repense se estão namorando ou se destruindo mutuamente.

2. ELE RECLAMA DAS MINHAS ROUPAS.
O homem geralmente nos conhece com uma microssaia ou com um decote no umbigo, mas quando preenche o cargo de MEU FUTURO EX-NAMORADO quer cantar de galo e ordenar o que devemos usar. Ele não quer ninguém olhando pra mulher dele. Aí sabe o que você faz? Começa a usar roupas acanhadas e se sente MENOS GOSTOSA e MENOS CONFIANTE. Vai dizer que com uma roupa que consegue te deixar VESTIDA-PRA-MATAR não muda tuuudo? Cuidado, desembarangar depois de um TÉRMINO é sempre uma triste e dolorosa tarefa. Cuide-se e não deixe o seu inimigo, digo, namorado ordenar o que você deve vestir.

3. ELE ACHA QUE NÃO PRECISO CUIDAR DO CORPO.
Essa é uma tática muito antiga aplicada por inimigos, digo, homens que querem manter a mulher no cabresto. Essa é a garantia de que os outros homens não colocarão o olho na sua namorada. Não é à toa que muitas de nós engordam durante o relacionamento. Para a comodidade do rapazola, não vamos à academia e não encontramos homens sarados e, melhor, ficamos mais inseguras de usar um microshort - E o item 3 é uma vitória. Será que devemos permanecer com alguém que quer nos ver feia e pouco saudável?

4. ELE NÃO QUER QUE EU TENHA AMIGOS.
Essa regra aplica-se a quase todos os casais. Há a ciumeira, insegurança, toda a coisa bárbara de não querer sentir cheiro de chifre queimado. Mas a partir do momento que você abre mão dos amigos e concentra todas suas energias no namorado... Pode ter certeza que sair de um relacionamento DESTRUTIVO será muito difícil. Você pensa "Se a gente termina vou ficar ilhada!" e a dependência emocional chega a níveis exorbitantes.

5. ELE JOGA COISAS NA CARA QUANDO BRIGAMOS.
Você o traiu e ele perdoou. Contudo, ele não para de lembrar os seus erros e, assim, faz com que você se sinta UMA BOSTA. Será que vale continuar, mesmo que ele tenha sido um "ser iluminado" por ter "perdoado" você?

6. ELE É EGOÍSTA E QUEM CEDE SOU EU.
Quem nunca ouviu "Eu só faço o que eu quero!"? Eu já e boa parte das minhas amigas também. Alguns homens entram num relacionamento para ter garantia de sexo apenas, é isso que eu posso deduzir. Afinal se você está num relacionamento TEM QUE CEDER. Assistir a um futebol quando ele quiser ou a um filme de mulherzinha quando ela insistir.

Quando terminar o relacionamento onde ELE NÃO CEDE , você vai dizer: Perdi SHOW DE FULANO DE TAL porque estava namorando com tal criatura. Agora FULANINHO DE TAL morreu e nunca mais vou assistir a um show dele.

7. ELE JÁ ME AGREDIU.
Violência entre casais ainda é algo muito complexo. Muitas mulheres acham que são culpadas por terem apanhado. Já ouvi "Mas é porque eu prometi que não ia falar mais com fulano de tal. Daí ele ficou tão nervoso que me bateu". Nada justifica uma agressão dessa natureza. E nesse ponto fica muito claro que ele está longe de ser o amor da sua vida.

8. ELE NÃO ME APOIA/ENCORAJA.
Você conta os projetos para o seu amado e ele faz cara de desdém. E até ri quando você diz que está pensando em montar uma empresa. Não põe pilha, não diz que você consegue, não vibra com suas vitórias... E você ainda dorme com alguém assim?

Há quem diga que temos o relacionamento que merecemos e se temos alguém que passa a nos agredir é porque permitimos. Mas só tendo o problema para entender as nuances de quem continua a dormir com o inimigo.

E vocês já tiveram um relacionamento destrutivo ou estão num?


LEIA TAMBÉM:


* Estou em viagem e esse texto foi programado, respondo a todos quando voltar. Beijos

terça-feira, 22 de setembro de 2009

As frigideiras do mundo

Anamyself_Picinguaba
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
Wave (Tom Jobim)
SERÁ MESMO?

Nós, os solteiros - nem estou considerando estado civil - não somos poucos. Somos muitos. Lotamos baladas. Lotamos micareta. (Ok, na verdade eu não me incluo nessa última). Beijamos quem bem entendemos. Bebemos, gritamos, damos vexâme, sem medo de ser feliz, sem namorado para reprimir, sem crise de ciúmes, sem relacionamentos complicados na cabeça. E sim, sabemos os lados negativos. Mas tentamos conviver com isso, já que só temos duas escolhas: namorar qualquer um ou continuar à procura do cara certo.

Tudo muito lindo. Mas, tem gente que não sabe lidar bem com isso, e acaba namorando a primeira pessoa que cruza seu caminho: alguém que não significa muita coisa, que não tem aquela pegada, que não a faz feliz, que não tem uma conversa tão legal. É só pra não ficar sozinha. Mas, no fundo, muitos desses solteiros queriam mesmo é estar namorandinho, num jantar romântico, abraçadinhos a alguém. Muitos, mas não todos. Assim como tem muito namorado que só quer terminar, mas por motivos X, continua suportando um relacionamento desgastado e inútil. Todos conhecemos casos semelhantes. Pessoalmente, conheço vários.

Já não basta a carência que faz a galera sair pegando geral e ainda vem a sociedade nos humilhar. A la Bridget Jones mesmo, sabe? A família acha que você vai morrer solteirona, e acha que isso te faz infeliz. Conhecidos que não te encontram há tempos vão logo perguntando "e aí, tá namorando?". Amigos ficam oferecendo encontros às cegas para você. Querem te apresentar não sei quem. Ô mania chata. Se eu quiser ser apresentada a alguém, eu peço. Simples assim.

Nunca namorei, e nunca quis me matar por causa disso. Lógico que são incontáveis as vezes que morri de inveja dos casais apaixonados. Mas também são incontáveis as vezes que a namorada apaixonada veio reclamar para mim que o namorado apaixonado era grudento e ciumento. E eu me senti bem por ser solteira. Um problema a menos pra minha vida, sabe?

Mas sabe o que me deixa puta? É perceber como solteiros são tratados como inferiores. Exemplo:

Viagem com a galera. Tem 1 casal e 10 solteiros. A casa tem 3 quartos. Vocês acham justo o casal ficar com o quarto de casal no bem-bom e com toda a privacidade do mundo, e o resto ter de se enfiar onde der, nos outros dois quartos, sendo que todo mundo pagou a mesma coisa pelo aluguel da casa?
Não, isso não é justo. Se o casal quer privacidade, que alugue um quarto só pra eles. Ou vá para um motel. Mas obrigar 5 pessoas a dividir um quarto de 10 m² com apenas 1 beliche, só pro casal poder ter intimidade, no meu universo tem apenas um nome: FILHADAPUTAGEM.

Aí você está no trabalho. Todo mundo combinando de sair com o namorado, e aí alguém pergunta pra você se VOCÊ tem namorado. Você diz que não. E todo mundo olha com cara de dó, como se você tivesse assinado seu atestado de fracasso.

E é aquela coisa: mulher que passou dos 40 e é solteira a sociedade enxerga como:
a) homossexual
b) frustrada

Injusto, injusto, injusto.

Desde quando felicidade e sucesso estão diretamente ligados ao fato de não estar solteira?

Não estou dizendo que casais são a escória. Muito pelo contrário: choro horrores em filmes, séries, novela e até comercial que mostram personagens que se gostam de verdade e ficam juntos. (Nota: estou assistindo The Office, e Pam e Jim juntos são TUDO. Chorei quando Ross e Rachel se beijaram pela primeira vez, chorei litros quando Chandler e Monica se pedem em casamento, etc, etc).

Só fico bem puta de ser tratada como inferior por não ter namorado.

FIM.

Frigideiras do mundo (panelas que não encontram suas tampas, sacou? sacou) UNI-VOS!
Conversemos sobre nossa solteirice!

E vocês, o que acham disso tudo? Concordam que solteiros são discriminados? Já passaram por situações semelhantes? Acharam a tampa da sua panela? Me contem tudo, tudo, tudo!
Me manda e-mail!
Follow me!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

CF trés chic - especial Gossip Girl (ain, viciei)

Eu resisti durante muito tempo. Há meses, muitos meses, as pessoas me dizem que eu preciso começar a assistir Gossip Girl, porque é a minha cara. Bah. Tudo o que eu preciso na minha vida. Outra série para se juntar às atuais e extintas que já lotam meu HD e meu coraçãozinho? No way, Jose. Mas, um dia aparece um domingo tedioso em sua vida e bate uma síndrome de Jair, Rodrigues "eu não estou fazendo nada, você também", então seu dedo esbarra no filmescomlegenda.blogspot.com e pronto: o torrent está no seu pc.

Foi assim comigo. E foi assim que eu me apaixonei por Gossip Girl. E, digo mais, foi assim que eu me apaixonei pelo figurino de Gossip Girl. Bom, como toda pessoa que sofre de surtos obsessivos de modismo, eu pre-ci-so mostrar algumas coisinhas para vocês. Eu me viciei no estilo da Blair, uma das protagonistas. Tem um quê de romantismo e couture no jeito de se vestir, andar e falar, que te dá vontade de pertencer ao mundo mesquinho dela. Por isso eu amo televisão. Só essa maquininha do capeta para me fazer cobiçar coisas que normalmente passam despercebidas.


verde e vaporoso? tenho que ter.


romântico e rendado? mereço.

Aí a gente esbarra no cabelo da Blair. Uma coisa. Ela sempre abusa de acessórios lindos que já fazem parte da minha lista de compras de sábado no Saara (caso você não saiba, essa é a Meca das cariocas pobres descoladas. é quase uma 25 de março. eu disse quaaase). Laços, tiaras, lenços, arcos, fascinators... vale tudo.

Uma coisa que ela faz de vez enquando é aquele puff na parte de trás do cabelo. Não tem nada a ver com Amy Winehouse, mas segue o mesmo princípio. Fica muito bonito, especialmente com uma tiara pra dar aquele acabamento huhu. O truque é esse pentinho chamado “Bumpits”, que a gente coloca debaixo da mecha que vai ficar alta. O acessório não vende no Brasil, mas vou pensando em formas de adaptar esse trequinho...



Outra coisa que me deixou muito contente, foi ver o declínio do cabelo morto, esticado e escovado como macarrão secando no varal. As madeixas voltaram a ter volume e a testa voltou a ser uma parte do rosto, antes encoberta por camadinhas de franja. Nada contra franjas, acho ótimo e sempre tive, mas... estava passando da hora dos cabelos mudarem um pouco. Fico feliz quando penso nas adolescentes querendo imitar o cabelo da Blair e enrolando as pontinhas em bobs antes de dormir (o que eu costumo fazer, alôca).

Eu compreendo que não é qualquer cabelo que fica com esse aspecto, mas o falso bagunçado é um dos melhores penteados para vários tipos de cabelo. Só fica atrás do coque "mal-feito" em cabelos super cacheados e do "opa, mal tive tempo de me pentear e fiz um rabo de cavalo" em cabelos hiper lisos.

Mas, ter dinheiro é bom, né? Porque não basta a gatchenha se vestir daquela forma na série, ainda arrasa no tapete vermelho. Poucas coisas vestem mal um corpinho pequeno como esse. Saudade dos meus 20 anos... (aaaaai, quando eu era joooovem).


Outra personagem Deeva de Gossip Girl é Serena. O figurino é outro, já que ela é mais moderninha mesmo. Serena faz uma linha mais brasileira (hahaha), ela exibe pernocas e eu amo esse clima bo-ho, muito boêmia chique de boutique. Não é preciso muito pra compôr esse modelito. Ontem mesmo, passando pela clássica loja Opção, eu vi esse coletinha vaporoso em versão Nude, por R$49,90. Ainda não sei o que me fez passar reto pela vitrine, mas torço para que amanhã ele ainda esteja lá.

Camiseta Alexander Wang - $74.00
Colete Chelsea Flower Tie Dye -$74.99
Bolsa Cosette Hobo - $995
Shorts Forever 21

Ou seja, uma fortuna. C&A está aí para isso, meus amores. Até imitação desse sapatinho tem lá.

O problema de se inspirar em séries é que de vez em quando aparecem uma coisas neo-hippie que... olha, eu vou deixar meu gosto pessoal de lado e dizer apenas que é MUITO DIFÍCIL acertar a mão com essas coisas. Trabalhando no centro da cidade eu vejo algumas mulheres tentando ser despojadas com franjas e... isso não cola. Não está certo, não é a ordem natural das coisas, não é aprovado por Deus, dê o nome que quiser. Desde que você não abuse do "estilo".
E chega, vou assistir mais Gossip Girl. Não fico tão empolgada assim desde que descobri Sex and The City ^^

Besos,

Patsy

patsy@corporativismofeminino.com
www.twitter.com/patsyzombilly
www.twitter.com/corporativetes

(gentem, vocês tem facebook? qual a graça disso?)

fotos gentilmente roubadas do site: Gossip Girl Brasil
O pessoal adora analisar o visual do povo da série por lá. E eu também huhu.

Bolsa do sorteio Izabelle Nossa

Sabemos que todas estão curiosas pra conhecer a bolsa do sorteio, então aqui vai!

Bolsa Phillipe Bronze
(Foto descaradamento copiada do blog da Izabelle)

Pra participar do sorteio é só seguir as instruções desse post.

domingo, 20 de setembro de 2009

Acerte por baixo



Eu sou daquelas que faço de tudo para entrar num número menor que o meu. Esses dias encontrei uma loja em que o vestido 42 serviu em mim como uma luva. Pagaria R$500 fácil naquele vestidinho sem vergonha, só para usar o número 42 com aquela naturalidade.
Acontece que isso acontece exclusivamente naquela loja. Nas outras continuo no 44, quando não 46.
Já interiorizei isso. Não caio mais no erro de comprar calça de número menor e ter que ficar em pé nos eventos para não pagar cofrinho.
Quando a vendedora pergunta o número, respiro fundo e respondo "46", com firmeza na voz. Se ficar grande e ela tiver que buscar o 44, saio no lucro.
Mas o mesmo não acontece com a lingerie. Moooorro de vergonha de pedir o "G". Sem contar que os conjuntos estão fora de cogitação para mim. Bunda "G" e peito "M", comofas??
Está aí mais um conceito que preciso interiorizar. De nada adianta fazer aqueeela superprodução, comprar vestidos e blusas chiquérrimas com a lingerie marcando por baixo. Ridículo gente...péssimo. Andei prestando atenção numas fotos minhas e quase morri.
Então achei legal compartilhar com vocês a pesquisa que fiz. Para cada tipo de corpo existe um modelo apropriado de lingerie, que não deforma o corpo, nem compromete o modelito.

Corpo Ampulheta

Silhueta: ombros e quadril da mesma largura, cintura bem definida, costas largas e coxas volumosas.
Abuse de sutiãs redutores com quatro opções de regulagens para as costas largas, calcinhas que disfarçam culotes e coxas volumosas, vestido tipo envelope transpassado ou justo e levemente acinturado, calças de corte reto e cintura baixa, linhas ou listras verticais.
Evite sutiãs no estilo push-up.

Corpo Triângulo Invertido

Silhueta: muito busto, ombros largos, quadril estreito e pernas finas.
Abuse de calcinhas baixas e largas, do sutiã redutor.
Evite sutiã tipo faixa ou bandô, pois não tem sustentação.

Corpo Triângulo

Silhueta: quadril e coxa mais acentuados do que os ombros, ombros estreitos, quadril e coxas volumosas.
Abuse de: se os seios forem pequenos, prefira os sutiãs com bojo para realçar o colo. Se os seios forem médios, ótimo, escolha o modelo que mais apreciar. Calcinhas para disfarçar culote e coxas volumosas, saias e calças de corte reto e cores escuras.
Evite calcinhas estreitas tipo tanga.

Corpo Oval
Silhueta: Look de formas arredondadas, volume nos quadris, cintura e busto, com barriga proeminente.
Abuse de lingerie modeladora e sutiãs redutores.
Evite sutiãs no estilo push-up e tomara-que-caia, calcinha baixa.

Corpo Retangular

Silhueta: cintura não definida, harmonia entre as medidas dos ombros e do quadril, poucas curvas.
Abuse de calcinha alta tipo cinturita, camisete modeladora, vestido de cintura baixa, blusas e camisetas levemente acinturadas.

Chega de gafes, mulhegada. Façamos jus ao corpo que temos, cada um na sua respectiva "forma geométrica".

Ótima semana a todos!


As referências desse post são do gramadosite.com.br

Contato pelo mel@corporativismofeminino.com

sábado, 19 de setembro de 2009

TROCANDO LIVROS

Não tenho apego a livros. Uma vez lido, dificilmente irei reler. Claro que algumas coleções como, por exemplo, a saga consumidora da Becky Bloom são relíquias e estes não me desfaço nem morta. E por eu ler e querer passar para frente é que o site http://www.trocandolivros.com.br/ mudou a minha vida!


Meus livros de Bruxaria que eram inseparáveis na adolescência estão todos lá e eles já iam para o lixo por falta de espaço... Em menos de um mês enviei quase 20 livros e consegui títulos bem atuais ou bem interessantes, como:


- Sushi, da Marian Keyes.
- As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu, Mitch Albom.
- Janey Wilcox: Alpinista Social, Candace Bushnell.
- Uma Bebida e um Amor sem Gelo, por favor!, Liliane Prata.
- A Cura de Schopenhauer, Irvin D. Yalom.
- Paixão Índia, Javier Moro.
- Todo mundo que vale a pena conhecer, Lauren Weisberger.
- De poderosa a derrotada, ELI DAVIDSON.
- Os Garotos da Minha Vida, Beverly Donofrio.
- Almanaque 02 Neurônio: Guia da Mulher Superior, Jo Hallack.
- Temporada de Casamento, Darcy Cosper.

SIM, leio muito chick lit. Às vezes o site não tem muita obra interessante. Minha dica é que você segure os seus créditos e sempre entre no site para pesquisar os seus títulos favoritos.

Mas nem tudo são flores. É temerário pedir livros antigos e eles chegarem bem velhos e sebosos. Pois é, vibrei por conseguir O ILUMINADO (obra que inspirou o filme com Jack Nicholson) e ele chega MUITO RABUGENTO.


Comece agora: Tudo consiste em fazer o seu cadastro, sem burocracia nenhuma, e incluir os livros que você deseja trocar. Para cada livro enviado você ganha um crédito e pode solicitar QUALQUER LIVRO que esteja disponível. E, ainda, eles ensinam um meio que barateia ainda mais o envio pelo correio que é o IMPRESSO E REGISTRO MÓDICO, pouco conhecido entre os usuários dos Correios.



O trocandolivros.com.br mudou minha vida e pode mudar a sua também!



Espero que tenham curtido a dica de site. Beijos.



Confira outras dicas de sites:
[x] Minha voz continua a mesma, mas os meus cabelos....ah, quanta diferença!
[x] Sugestão de vício lazer: looklet.com

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PORTA-SAPATOS - Faça você mesmo!

É incrível como hoje em dia há um vasto repertório de FAÇA VOCÊ MESMO ou a sigla em inglês DIY na internet. Encontrei o blog de um cara que faz as coisas mais criativas e inusitadas já vistas. Eu simplesmente me apaixonei com essa ideia de sapateira.


E ainda incluiria nessa criação papéis de scrapbook (aqueles adesivos estampados) para envolver fora e dentro da sapateira. Minha sugestão é que você compre estampas preto-e-branco de bolinha, listras, xadrez etc e envolva a parte de fora e dentro de cada rolo envolva com papel vermelho liso. O autor da criação preferiu deixar o porta-sapatos em pardo mesmo.


Olha o que vamos aprender a fazer:



Esses rolos são usados como carretéis para tecidos. Possivelmente em lojas que vendem tecido por metro você encontrará uma vastidão de rolos de papelão.

A montagem é simples (clique na imagem para ampliar):

FIGURA ” A “

Utilizando uma serra de arco, corte seu tubo em seções iguais, cada uma com 20 cm, assim um pouco do sapato pode ficar exposto e fica mais fácil de pôr ou tirar. Na dúvida, meça um par de tênis que esteja à mão para criar a sua medida.

FIGURA ” B “

Crie uma forma geométrica centralizando um tubo e orbitando os restantes à sua volta. As formas podem variar conforme a quantidade de peças disponíveis. Prenda um tubo no outro com fita adesiva a fim de criar uma estrutura sólida.

FIGURA ” C “

Agora sua sapateira está pronta, mas você pode pintá-la para dar charme. Ou usar o papel de scrapbook que eu sugeri.
Espero que tenham gostado, meninas! Bom sabadao para nós!


Créditos: http://www.reinoselvagem.com.br/gastando-os-tubos-em-sapatos/

Resultado da promoção RELÂMPAGO...

E quem ganhou par de ingressos para curtir o espetáculo GORDA no Rio de Janeiro no próximo domingo foi...
o comentário nº 4 de João Campos! PARABÉNS!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Diário de uma Dieta


**** Texto de autoria de Patricia Daltro.


Querido Diário,

Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 kg. O médico me aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta à adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.
Primeiro dia de dieta: Uma fatia de queijo branco. Um copo de diet shake. Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve.
Segundo dia de dieta: Uma saladinha básica. Uma fatia de queijo branco. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa. A cabeça dói um pouquinho, mas nada que uma aspirina não resolva.

Terceiro dia de dieta: Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse ladrão. Mas, depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago. Roncando de dar medo. Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite. Anotação: Nunca mais tomo chá à noite.

Quarto dia de dieta: Estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada. Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. Janaína (aquela estagiaria novinha) comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti. Comi só duas fatias de queijo branco. Anotação: Odeio Janaína.

Quinto dia de dieta: Juro por Deus que se vir mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a Janaína. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele na capa. Minha meta. Não posso perder o foco.

Sexto dia de dieta: Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui, sonhei com um pudim de leite. Acho que mataria hoje por um brigadeiro...

Sétimo dia de dieta: Fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato. Só faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais emagrecer, ainda mais na minha idade. O sem vergonha me chamou de gorda e velha! Anotação: Procurar outro médico.

Oitavo dia de dieta: Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando dança do ventre. Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje, Janaína diz que é porque estou parecendo o Jack do 'Iluminado'.

Nono dia de dieta: Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando a kara karamba kara karaô dessa vez. Passei o dia no sofá vendo tv. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduíche de rocambole. Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria, joguei o meu pela janela.

Décimo dia de dieta: Eu odeio Gisele Bundchen! Com photoshop até a Dercy Gonçalves fica gostosa.

Décimo-primeiro dia de dieta: Chutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala e as secretárias encostam na parede quando eu passo.

Décimo-segundo dia de dieta: Sopa. Anotação: Nunca mais jogo pôquer com o frango assado. Ele rouba.

Décimo-terceiro dia de dieta: A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama! Comecei a gargalhar freneticamente. Assustado, o médico sugeriu um psicólogo. Acho que chegou a falar em psiquiatra. Será que é porque eu o ameacei com um bisturi? Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.

Décimo-quarto dia de dieta: O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta, embora meio enfezada, é um doce.
Décimo-quinto dia de dieta: Matei a Gisele Bundchen ! Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa. Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele me ameaçou com um pedaço de salame.

Décimo sexto dia: Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão. E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce...


Frase de Reflexão: 'Certas dietas são simples: basta cortar o açúcar, as frituras, as massas, as bebidas alcoólicas, os pães e os pulsos.'


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twitter heleninha_cf

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O que leva uma mulher a ser a outra?

Há duas maneiras de uma mulher se tornar a outra. A primeira delas é com o consentimento. A mulher sabe que o cara é comprometido, mas não está nem aí, parte para cima assim mesmo. Já na segunda maneira, ela NÃO sabe que o rapaz em questão já tem namorada/noiva/esposa e pode vir a descobrir isso com o tempo.

Primeiramente, falemos da situação número 1.
Eu não entendo esse monte de mulher com dor de corno. “Ai, como eu sofro, o Zezinho não quer largar a esposa dele e só me enrola, todo dia ele promete que vai deixá-la para ficar comigo.” Amiga, dá um tempo, né? Quem mandou se meter com homem casado? Será que quando você se envolveu com ele, achava mesmo que ele iria deixar a mulherzinha dele, que é mãe dos filhos dele, que cuida da roupa que ele usa todo santo dia? Tanto homem disponível no mercado e você tinha que escolher logo um comprometido?

Há pessoas que pensam que, só porque o cara é quem está envolvido com a mulher, a amante não tem culpa no cartório, pois não deve fidelidade à esposa. Discordo.
Que raios de corporativismo feminino é esse? Falamos tanto em nos ajudar, em sermos companheiras, mas na hora de tomar o homem da outra, esquecemos o que pregamos?
Eu sei que o cara só trai se quiser. Sei que uma mulher não vai obrigar um homem a levantar o vestido dela e transar com ela. Os dois têm culpa no cartório, obviamente. Mas isso exclui o fato de a outra também ter errado? Claro que não!

Eu podia dar milhões de razões morais e éticas para uma mulher não aceitar ser a outra. Mas vou focar em uma razão totalmente egoísta: SEU bem-estar. Pensem comigo: será que encontros escondidos são desejáveis? Encontros com hora marcada, diga-se de passagem. E aquela vontade que dá de a gente ficar cada vez mais com quem gostamos? Você quer mesmo abdicar da qualidade de um relacionamento? Você estará com ele em um motel e a esposa dele vai ligar dizendo que o filhinho está passando mal. Ele corre para o hospital e te deixa com cara de tacho. SERÁ QUE O SIMPLES FATO DE UMA MULHER QUERER ESTAR SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR NA VIDA DE UM HOMEM NÃO É MOTIVO SUFICIENTE PARA NÃO ACEITAR O FATO DE NÃO SER A ÚNICA?

Passemos à situação 2.
Você encontra um cara perfeito. Ele é lindo, inteligente, carinhoso e, de quebra, ainda toca violão. Quanto mais tempo você passa com ele, mais você tem certeza de que é isso que você quer. Algumas semanas depois, sua amiga lhe conta que ele tem namorada. E agora, Anália?
Pois é, situação complicada. Eu já passei por isso. O que fiz? Botei meu rabinho entre as pernas e saí de fininho. Pelo mesmo motivo exposto nos parágrafos anteriores, inclusive. Sou egoísta demais pra dividir um homem com alguém. Tem que ser meu e acabou. Tem que ter tempo disponível e dedicação. E outra, gente, imagina o caráter do sujeito que faz uma coisa dessas? Quem garante que ele não vai fazer o mesmo comigo em um futuro próximo?

Não é todo mundo que pensa como eu, sei disso. E, nesse caso, se você for uma santa alma e tiver paciência de Jó, não condeno se quiser jogar a merda no ventilador só pra ver o que vai dar. Você pediu pra te colocarem nessa? Não, ué. Então se tá no inferno, abraça o capeta!

Não pretendo mudar o pensamento de ninguém, quem trai, vai continuar traindo. Quem é a outra, vai continuar sendo a outra sem a menor dó na consciência. Mas vamos parar de se fazer de vítima, ok?

Homens são homens e vão continuar procurando mulheres para comer fora de casa. Se você quer ser a carne nova do pedaço, beleza, só não vá se fazer de vítima quando ele disser que não vai trocar a estabilidade da família por você. Depois não diga que não te avisaram.



Para me chamar de machista, dizer que é a outra e ainda espera que ele deixe a oficial para ficar com você ou até mesmo para chorar suas pitangas: analia@corporativismofeminino.com

Sigam-me no Twitter, é só clicar AQUI!

Promoção Relâmpago: Convites para a peça GORDA


Um executivo bem-sucedido se apaixona perdidamente por uma mulher inteligente, sensual, divertida e com 30 quilos a mais. Tony e Helena vivem uma história de amor cujo principal rival é o preconceito da sociedade contemporânea, obcecada com a imagem. Gorda, a comédia dramática escrita pelo norte-americano Neil Labute, tem sido sucesso de público e crítica nos Estados Unidos, na Europa e na América Latina. A temporada será no Teatro das Artes, na Gávea, no Rio de Janeiro, de quinta a domingo.

Maaaas, o Corporativismo Feminino preparou uma surpresa para vocês. Os leitores cariocas podem concorrer a um par de convites para o ensaio aberto da peça, que acontece no domingo, dia 20 de setembro. Se vocês se perguntaram o que diabos é um ensaio aberto, vale dizer que é um ensaio para convidados escolhidos a dedo ou público pagante. Para vocês terem uma idéia, na quinta-feira o ensaio é apenas para convidados de promoções de rádio, amigos e familiares dos atores e alguns parceiros. Já na sexta-feira, a noite é exclusiva da TV Globo (ui!). Já no sábado e domingo os ensaios serão abertos ao público, porém com ingressos promocionais na bilheteria R$ 40,00.

É esse ingresso de domingo que estamos sorteando, então, para participar, basta deixar um comentário com a frase: “Eu quero um par de convites para a peça Gorda!” (Não esqueça de deixar o e-mail para contato!) e torcer horrores para ser sorteado! As participações serão encerradas na sexta-feira, às 18h! E o vencedor terá até 12h de sábado para nos enviar seu nome completo e de seu acompanhante.

Mas, vale lembrar:

*O sorteio é de UM par de convites;
*Apenas moradores do Rio de Janeiro devem participar;
*Se o vencedor não enviar seu nome até 12h (meio-dia) de sábado, dia 19 de setembro... um beijo, sortearemos outra pessoa;
*Cada pessoa deve deixar apenas um comentário ou será desclassificada.


Para instigar vocês, um pouco mais sobre a peça:

Fabiana Karla e Michel Bercovitch interpretam o casal Helena e Tony. Para a atriz, com experiência em papéis cômicos, esta será sua primeira atuação em uma peça que, além de uma divertida comédia, traz um texto dramático, carregado de momentos profundos e reflexivos. Mouhamed Harfouch e Flávia Rubim completam o elenco.

Gorda conta a história de Helena (Fabiana Karla), uma pessoa de bem com a vida que não tem a preocupação obsessiva com uma silhueta perfeita, como a maioria das mulheres modernas. Tony (Michel Bercovitch) encara o desafio de suportar as piadas hostis de seus amigos no escritório - Caco (Mouhamed Harfouch) e Joana (Flávia Rubim) – ao mesmo tempo em que tenta manter sua imagem de vencedor. E mais, para defender seu relacionamento com Helena, ele precisa vencer seus próprios preconceitos. Afinal, quanto pesa o amor nos tempos atuais?

E, fica dica, Gorda estréia no dia 24 de setembro e fica em cartaz até 22 de novembro, sempre de quinta a domingo no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea. Vale lembrar que a classificação etária é de 14 anos.

Blog da peça: http://gorda-a-peca.blogspot.com/
Twitter: http://twitter.com/gorda_a_peca

UPDATE: Resultado aqui!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O cansaço de ser eu mesma

Deve ser coisa de mulher. Pelo menos uma vez por semana eu descubro que PRECISO mudar. Mudar de vida, de visual, de profissão, de guarda-roupas, de estilo musical, de roupa de cama, de acessórios, de cor e corte de cabelo, de costumes, de hábitos, de peso, de amizades, de estilo musical, de família, de cor de pele. Se eu pudesse ser um Mutante, gostaria do poder da transformação. X-men Camaleoa, às ordens.

Como sou uma mocinha, a parte estética acaba roubando 75% da cena nos desejos de mutação. Ainda bem que o pouco de sanidade me impede de fazer as cagadas que já imaginei no cabelo. A falta de dinheiro para torrar com beleza, também. Já quis ter moicano, cabelo azul, chelsea, raspado com tintura de oncinha, vermelhão, super hiper curto, e mais um pouco. Nessa brincadeira já fiz cagadas.

Na adolescência fiz tranças afro no começo do cabelo. Para que? Sei lá, eu gostava de Natiruts, deve ter sido minha inspiração do ô-ô-ô Natiruts reagge power che-gô hahahaha. O resultado?


foto toscamente escaneada e estragada pelo tempo. nossa, eu era tão mais magra. que dor.

Levemente cute. Mas quase fiquei careca porque deixei as tranças por tempo demais e quando as soltei foi caindo um misto de cabelos nojeeeentos, cheios de caspa e eu quis morrer. Se alguém pensar em fazer isso, mas for nova e meio sem cuidado com a vida, lembre-se que cabelo oleoso emaranhado na sua testa = MUITA caspa. Eca ²³¹³²³

Também já descolori mechas na lateral. Sou morena e tenho cabelo castanho, mas quis mechas louras, ou melhor, brancas saindo das têmporas. Resultado?


o rosa não é blush, foi descolorante que encostou na pele, virou ferida, juro.

Super cute. Até que na quarta ou quinta retocada de água oxigenada meu cabelo resolver quebrar perto da raiz e me deixar com um look Sinnead O'Connor nos lados. Chorei litros segurando meus cabelos elásticos (parece borracha, gente, estica muito) e branquelos. Minha mãe me deu esporro e eu chorei mais, porque ela tinha razão, eu deveria ter esperado meu cabelereiro voltar de viagem e fazer com ele, já que não levo jeito pra DIY de cabelo. Odeio até hoje quando minha mãe está certa e eu não.

Para me consolar, resolvi deixar minha franja marca registrada crescer novamente. Mas, meu cabelo sofre de crescimento acelerado e logo virei Yorkshire. Lembra do cão com franjinha na cara? A-mesma-coisa. estava desempregada e preferi gastar meu dinheiro em bebida e aparar minha franja em casa. Ha.

(nenhuma foto, apenas lágrimas)

Chamo esse dia de "O Desastre da Falta de Coordenação Motora". Fiz uma escadinha de franja com um buraco no meio. Uma espécie de Emo da Favela Revisited. Choreeeeeeei a vida, o que apenas confirma minha teoria emo. Não dava pra disfarçar muito, passei duas semanas usando tic-tacs variados para segurar as pontinhas de cabelo para trás, com um pouquinho de gel para garantir que elas permanecessem ali, quietinhas.

Bom, esse momento revival todo aconteceu porque hoje reparei no frizz lôco de bala do meu cabelo, que está crescendo. Parece que levei um choque e saí andando pelas ruas. Daí pensei, vou ali na lojinha de cosméticos da esquina e compro um daqueles óleos quentes defrizantes. É só passar no cabelo e esperar alguns minu..... NÃÃÃÃÃÃÃÃO.

Chega de sofrer, vou marcar salão pra sexta-feira.

xxx

Conte suas cagadas para mim, preciso me sentir menos incompetente hahaha
patsy@corporativismofeminino.com

Aproveita para adicionar as Corporativetes no Twitter e Euzinha também.

E tem promo nesse link AQUI e mais outra AQUI!

Besos,

Patsy

domingo, 13 de setembro de 2009

In Love


Estar em um relacionamento não é a coisa mais fácil do mundo, fato. Para dar certo, temos que ceder um pouco, aguentar caladas algumas atitudes, forçar simpatia com a família do parceiro, adotar o grupo de amigos dele, saber que pessoas espalham fofocas por simples prazer, entender que nem sempre algo é feito por mal... Enfim, é uma luta diária.

Mas olha, não sei se é porque são 2h da madruga e a quantidade de álcool ingerida foi alta ou se é porque a playlist do momento é a mais piegas da noite, mas agora, aqui sentada na escada, olhando ele conversar com um amigo, que vejo claramente o porquê de aguentar todos os poréns de um relacionamento: porque, às vezes, vale a pena.

Eu sei que a festa vai acabar, vamos subir, tomar banho, deitar abraçados, colocar em algum canal de documentário ou engatar um papo aleatório, até dormirmos. E se eu tiver pesadelo, ele vai me abraçar forte e fazer todo o desconforto passar. E se eu tiver ataques de asma, ele vai acordar e, pacientemente, pegar minha bombinha, um copo de água e acariciar meus cabelos até que eu durma novamente. E quando acordarmos, vamos tomar café da manhã (provavelmente às três da tarde) comentando os acontecimentos engraçados da festinha da noite anterior, intercalando com broncas por eu dar “comida de gente” para nossa cachorrinha. E passaremos o resto do dia fazendo coisas juntos, ou não, pode ser que eu estude, que ele jogue algo no computador, que eu assista algum programa bem mulezinha, que ele assista futebol; mas não importa, porque a todo momento ele vai parar e me dar um beijo, e só com esse gesto vou ganhar o dia.

Então chegará a hora de dormir de novo, e ter agüentado intrigas, fofocas, brigas bobas, amigas oferecidas, DRs, idas e vindas, ciúmes, e todos esses problemas que todo casal têm, vai fazer sentido, porque no fim, quando eu me aconchegar nos braços dele e me sentir segura, saberei que valeu a pena.

E vai valer enquanto conseguirmos manter o companheirismo e respeito, porque não é só de amor que sobrevive um relacionamento.

Está tocando Último Romance - Los Hermanos, e, agora, ela fala por mim:
“E até quem me vê lendo o jornal, na fila do pão, sabe que eu te encontrei. E ninguém dirá que é tarde demais, que é tão diferente assim.Do nosso amor a gente é que sabe.”

Sabe, eu não acredito em caras certos, eu acredito em momentos certos. E, nesse momento, he is the one.

:)



*O post não foi com a intenção de gritar felicidade (até porque acho que felicidade não precisa ser gritada), mas sim porque fazia tempo que não falávamos do lado BOM de ter alguém.
**Escrevi o post na madrugada sábado/domingo, na escada mesmo.
***Para me contar que também está saltitando de alegria, ou pedir pra parar com posts piega, ou para me parabenizar por conseguir fazer outro post pequeno:
dramaqueen@corporativismofeminino.com

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

SORTEIO: Bolsa Izabelle Nossa.



Iniciamos uma parceria com o Atelier e Boutique Izabelle Nossa, o que isso significa? Mimos lindos do Atelier da Izabelle pra vocês!

Izabelle Nossa é uma publicitária brasileira que tem paixão por Paris, rosas inglesas, tecidos, cheirinho de lavanda, tons pastel, ruído de máquina de costura e fofices de todas as espécies.

Ela começou criando bolsas em tecido e, com o passar dos anos, o mix de produtos criados só fez aumentar. Hoje, somam-se às bolsas: almofadas, nécessaires e muito mais!

Ela faz do gosto pelo universo romântico e poético, o ponto de partida para a criação de produtos que passeiam pelo estilo contemporâneo, namoram o vintage e garantem a feminilidade.

A loja virtual da Izabelle conta também com artigos foférrimos de decoração, itens para presente, além de outros artigos que ela garimpa pelo mundo. Dá vontade de sair comprando tudinho, ai ai ai!.

A loja física fica no Shopping Paseo Itaigara - Rua Rubens Guelli, 135 Loja 236
Itaigara - Salvador - Bahia CEP: 41.815-135 - Tel: (71) 3011-8787 . Pra quem é de outros estados, é só visitar a loja virtual.

Pra abrir essa parceria a Izabelle nos mandou uma bolsa super chic, que vamos sortear aqui pra vocês.

Como participar? é fácil!

É só inserir seu nome e e-mail aqui na caixinha abaixo respondendo a pergunta: Em que ano foi aberta a loja virtual da Izabelle Nossa ? (Fácil responder heim gente, é só dar uma fuçadinha no site dela, o que, convenhamos, não é nenhum trabalho, pois só tem coisa fofa lá!)






No dia 30 de setembro faremos o sorteio por esse sisteminha automático, mas atenção: tem que responder a pergunta, caso contrário o concorrente estará desclassificado.

*Promoção válida para todo o território nacional.

Boa sorte!

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UPDATE:
Promoção encerrada. Quem ganhou a Bolsa foi a Amanda Veles!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O Diabo Veste Qualquer Coisa



Após meses de ócio, estava eu, muito bela, assistindo Caminho das Indias quando meu telefone toca. Era minha mãe, dizendo que eu tinha uma entrevista no outro dia cedo, e que, ai de mim se me atrasasse. Quando ela falou o local nem acreditei. Tinha enviado meu currículo há meses, achei que aquela altura da vida já estava no lixo e nunca mais iam ligar. Nem lembrava, para ser mais franca. Vou vestida quase de pijama na entrevista, estou tão de saco cheio de tudo que, se me contratarem, vai ser pelo que estou falando, não pelas roupas. Achei a entrevistadora e bambambam da empresa um pouco seca, mas na hora imaginei que o papel dela fosse aquele mesmo. Eu não estava nem aí. Consegui, consegui, não consegui, adeus.
No outro dia OITO E MEIA DA MANHÃ (pense num ser vivo que acorda meio-dia)...
_ Oi, é a Helen?
_ Anrrã.
_ OI HELEEEEEEEEEEEN (voz alegríssima, como se eu tivesse ganho na mega-sena), só pra dizer que você foi contratada e deve trazer seus documentos até as 16 horas.
_ Anrrã. _Isso é tudo.
_Tá.
Desligo e volto a dormir sem raciocinar direito. Acordo as 13h e começo a levantar meus documentos. Afe quanta coisa, eu devia ter levantado antes! Tive que correr e muito, pra chegar lá na hora certa. Provo o uniforme com uma menina querida e fofa, que depois descubro que será minha tutora no lugar.
No meu primeiro dia, me perco e chego 6 minutos atrasada. Entro pela porta esbaforida e eis que ela, sim ela, tão temida está lá olhando pro relógio de pulso ultra mega chic...
_ Começou bem pro primeiro dia!
E me vira as costas.
Depois ela me apresenta pro resto da equipe e eu me acalmo. De quebra ganho um bombom de um deles, que viu minha cara de assustada. O trabalho é interessante e ganhei uma sessão de reponsabilidade. E sim, a chefe é super mega ultra hiper e todos os adjetivos de rígida, mas percebi que todos a admiram e em 3 dias aprendi a admirar seu jeito. Se ela está onde está é porque merece. Meu primeiro dia foi engraçado. Lógico, cheguei uoh do borogodó e a menina fofa logo correu comigo pra me maquiar.
_Tem que vir bonita, maquiadíssima, cabelo escorrido e unhas feitas. Não que você não seja bonita ahahah, ah você me entendeu!
_Entendi!
Do lado de fora...
_DEIXA ELA BEM BONITINHA VIU, DEPOIS ENSINA O GRITINHO PRA ELA.
No segundo dia me largam na sessão e eu fico perdida. Não sei por onde começar. Por outro lado recebo um parabéns (e um biscrock) por ter ido maquiadíssima:
_Está linda hoje, parabéns!
_Ahnnn, obrigada!
_Isso é tudo!
E claro recebo uma mijada daquelas:
_ MAS ISSO AQUI TÁ DE CHORAR HEIN HELEN, REFAÇA, ISSO É TUDO!
Refaço o mais rápido possível "ela não vai ter um A pra falar de mim, agora estou com raiva, vai ficar perfeito!". Recebo outro parabéns (e outro biscrock). Na minha cabeça cada vez que ela parabeniza ela joga um biscrock ahahhaha. No terceiro dia, meu parceiro de sessão diz que não é pessoal, que eu vou aprender a amá-la como todos na empresa a amam.
_Ela é assim com todo mundo, eu também já levei altas comidas aqui. Não se preocupe, não é com você!
Como só trabalho três dias por semana, amanhã começa tudo de novo, e amanhã começa a concentração de querer fazer tudo o mais perfeito possível, porque ela é poderosa, porque ela pode, porque ela humilha.
E eu já gosto dela. Saco.
(Mas confesso que detesto os sapatinhos feios do uniforme. Pronto, falei.).
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heleninha@corporativismofeminino.com
agora com twitter: heleninha_cf

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