
Pouco ambicioso, um tanto acomodado, pensava eu, no auge dos 18 anos e repleta de vontade de encher o burrito de dinheiro para alimentar meus delírios consumistas.
Há pouco tempo lí Samantha Sweet - Executiva do Lar (desculpem se esse blog faz um baita comercial gratuito de Sophie Kinsella, mas né, ela merece!), e o livro retrata justamente a vida de uma advogada workaholic, que trabalha 15 horas por dia, vive de congelados e não sabe fritar um ovo (oi, essa sou quase eu! quer dizer, não sou workaholic nem advogada, mas viver de congelados é minha sina). Samantha surta ao perder o emprego, quando acaba se metendo em uma vaga para trabalhar como doméstica, se vê em completo apuro, mas descobre que apesar do salário baixo e do trabalho pesado, alí ela passava a viver, alí ela trabalhava apenas 8 horas por dia, sequer sabia o que fazer com seus fins de semana, já que há tantos ela só trabalhava.
Claro que o livro não passa de uma ficcção, divertida e viciante, é daqueles pra não largar até o último parágrafo, mas lendo ele eu lembrei da frase do meu ex-professor de inglês e fiquei pensando: o quê realmente importa? Pois sim, eu já tive 2 empregos simultâneos, já tive épocas de trabalhar constantemente mais de 12 horas por dia, mas nunca ví isso como uma atividade prazeroza - não por muito tempo. No começo é tudo lindo, depois vem a dona rotina e estraga TUDO! Trabalhar vira uma chata e necessária obrigação que precisa ser regada com meio litro de Starbucks coffee diariamente. (valeu ai Starbucks, por abrir uma loja do ladinho do meu trabalho).
Sério gente, confessem: Vocês não gostam de trabalhar, vai. Digam que concordam com essa afirmação, pois se mais de 50% das leitoras afirmarem o contrário, eu vou achar que o problema é comigo e vou cortar os pulsos com uma faquinha de rocambole.
Isso pode parecer papo de gente frustrada com a carreira, mas acreditem, eu consegui muito do que eu queria. Não tudo, óbviamente, "só" tenho 24 anos e ainda há muitos degraus para galgar . Mas sobretudo, o que eu não consegui foi REALIZAÇÃO. Eu esperava sentir o mínimo de realização profissional nessa fase da vida, mas de todos os degraus que estão adiante, o da realização me parece o mais difícil de subir.
Ainda não sei se isso é uma crise dos 24, se eu escolhi a área errada ou se oiiiiiii Bel, trabalhar é mesmo chato assim.
Aí vão falar que isso é papo de gente preguiçosa. Chamem do que quiser. Eu sou daquelas que trabalha 15 horas seguidas quando sente algum ânimo e êxtase naquilo que faz...o problema é que esse ânimo só acontece nos primeiros meses de emprego. Miss Rotina, you win, girl!!
Daí que passado algum tempo, resolvi simplesmente aceitar: Não gosto de trabalhar. Ponto. Mas trabalho, e procuro fazer meu trabalho da melhor forma possível, claro, preciso sobreviver.
E assim me vejo na frase do professor de inglês, quando posso ganhar R$ X em um sábado extra de trabalho, e prefiro recursar, pois meu tempo livre fora da empresa é o que há de mais sagrado, e últimamente não tem dinheiro pra pagar isso não, ó.
Dinheiro não sobra - mas enquanto não falta, deixa eu passar meus fins de semana longe dos aborrecimentos do trabalho, vai.
Fadas, duendes, papai noel, saci-pererê, político honesto e satisfação profisional: Eu acredito.
Há pouco tempo lí Samantha Sweet - Executiva do Lar (desculpem se esse blog faz um baita comercial gratuito de Sophie Kinsella, mas né, ela merece!), e o livro retrata justamente a vida de uma advogada workaholic, que trabalha 15 horas por dia, vive de congelados e não sabe fritar um ovo (oi, essa sou quase eu! quer dizer, não sou workaholic nem advogada, mas viver de congelados é minha sina). Samantha surta ao perder o emprego, quando acaba se metendo em uma vaga para trabalhar como doméstica, se vê em completo apuro, mas descobre que apesar do salário baixo e do trabalho pesado, alí ela passava a viver, alí ela trabalhava apenas 8 horas por dia, sequer sabia o que fazer com seus fins de semana, já que há tantos ela só trabalhava.
Claro que o livro não passa de uma ficcção, divertida e viciante, é daqueles pra não largar até o último parágrafo, mas lendo ele eu lembrei da frase do meu ex-professor de inglês e fiquei pensando: o quê realmente importa? Pois sim, eu já tive 2 empregos simultâneos, já tive épocas de trabalhar constantemente mais de 12 horas por dia, mas nunca ví isso como uma atividade prazeroza - não por muito tempo. No começo é tudo lindo, depois vem a dona rotina e estraga TUDO! Trabalhar vira uma chata e necessária obrigação que precisa ser regada com meio litro de Starbucks coffee diariamente. (valeu ai Starbucks, por abrir uma loja do ladinho do meu trabalho).
Sério gente, confessem: Vocês não gostam de trabalhar, vai. Digam que concordam com essa afirmação, pois se mais de 50% das leitoras afirmarem o contrário, eu vou achar que o problema é comigo e vou cortar os pulsos com uma faquinha de rocambole.
Isso pode parecer papo de gente frustrada com a carreira, mas acreditem, eu consegui muito do que eu queria. Não tudo, óbviamente, "só" tenho 24 anos e ainda há muitos degraus para galgar . Mas sobretudo, o que eu não consegui foi REALIZAÇÃO. Eu esperava sentir o mínimo de realização profissional nessa fase da vida, mas de todos os degraus que estão adiante, o da realização me parece o mais difícil de subir.
Ainda não sei se isso é uma crise dos 24, se eu escolhi a área errada ou se oiiiiiii Bel, trabalhar é mesmo chato assim.
Aí vão falar que isso é papo de gente preguiçosa. Chamem do que quiser. Eu sou daquelas que trabalha 15 horas seguidas quando sente algum ânimo e êxtase naquilo que faz...o problema é que esse ânimo só acontece nos primeiros meses de emprego. Miss Rotina, you win, girl!!
Daí que passado algum tempo, resolvi simplesmente aceitar: Não gosto de trabalhar. Ponto. Mas trabalho, e procuro fazer meu trabalho da melhor forma possível, claro, preciso sobreviver.
E assim me vejo na frase do professor de inglês, quando posso ganhar R$ X em um sábado extra de trabalho, e prefiro recursar, pois meu tempo livre fora da empresa é o que há de mais sagrado, e últimamente não tem dinheiro pra pagar isso não, ó.
Dinheiro não sobra - mas enquanto não falta, deixa eu passar meus fins de semana longe dos aborrecimentos do trabalho, vai.
Fadas, duendes, papai noel, saci-pererê, político honesto e satisfação profisional: Eu acredito.
Sem mais por enquanto, pra me enviar os números da mega-sena: bel@corporativismofeminino.com
Eu também reclamo lá no twitter: www.twitter.com/bbel
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Eu me sentia assim. Aí fui fazer uma 2a faculdade totalmente diferente, que realmente me interessava. E passei a trabalhar na área que gosto.
ResponderExcluirVou dizer, grande parte dessa sensação foi embora... Claro que ainda xingo o despertador de manhã, mas trabalhar com algo que te dá o mínimo de retorno (não só financeiro) é gratificante. E sim, vc pode não ficar rica na sua vida, mas geralmente se faz bem aquilo que se gosta, então de fome vc morre!
Força Bel :)
* de fome vc NÃO morre hehehe
ResponderExcluirAinn.. medo de me frustrar assim em breve.
ResponderExcluirQuando eu trabalhava, eu não gostava do que fazia, mas me consolava pensar: "não é isso que eu escolhi fazer a vida toda, portanto, logo estarei livre". Agora quando eu voltar a trabalhar, vai ser naquilo que escolhi. E O MEDO???
aiai...
Trabalhar faz parte. E admito, se não ocupa meus finais de semana, eu gosto de trabalhar sim, me sinto util. Agora ter que ir domingo, feriado, fazer hora extra... so em caso extremos, senão me irrito e jogo a toalha.
ResponderExcluirAinda nao sou realizada profissionalmente mas acredito que, em no maximo 1 ano e meio as coisas comecem a caminhar. Nossa geraçao eh mt imediatista, a gente quer se realizar pra ontem, ficar rica pra ontem... temos que lembrar que pra chegar la não eh facil, tem que ter paciencia, e estou me treinando para ter tal paciencia.
Amei o texto =)
Heleninha
Vou tentar uma faculdade agora que é realmente do que eu gosto.
ResponderExcluirMas tenho medo de trabalhar. Serião.
heuihuie
ACABO DE TERMINAR ESSE LIVRO, chorei tanto na última página quando ela diz "Tenho 29 anos e posso ser o que eu quiser!", referindo-se que tem muito tempo! E nas penúltimas páginas quando a mãe do Nathanael diz: Lembre-se que estes são seus únicos anos de juventude. CHOREI CABULOSAMENTE. HAHAHAHAHAHAH
ResponderExcluirE a frase "Não quero ser uma pessoa que não olha pela janela". ISSO DOEU.
É um livro incrível e, como você, acredito que dinheiro não paga o nosso bem-estar. Nâo mesmo!
Minha mãe passou a vida toda viajando e trabalhando fora. Quando eu era pequenina ficava por conta das empregadas e mal a via. Quando ela chegava dessas viagens, eu me escondia. Ela perdeu muito do meu desenvolvimento e, hoje, aposentada, ela SENTE na pele isso. Sabe muito pouco sobre minha infância, eu é que conto!
Olá, meninas, adorei o post! realmente trabalho enlouquece e envelhece! Concordo com tudo, quando estou trabalhando até me esqueço dos dias da semana, só me toco quando chega o sábado, que é o dia da paz! SALÃO DE CABELEREIRO URGENTE! mas ainda não trabalho no que quero, pois só posso começar o curso de aeromoça aos 18.
ResponderExcluirps: tenho apenas 16 anos mas me identifico com muitas coisas que vocês escrevem e me preparo pro que vem pela frente! rs. enfim.. ADORO O BLOG. beijos.
Como já falei num post meu, http://elaeles.blogspot.com/2009/07/eu-profissao-reclamacoes-e-mais-umas.html repito; como tu vai te realizar no emprego? se tu depende de clientes, chefes e afins. o máximo que dá pra conseguir num emprego é satisfação. Eu adoraria trabalhar e seria workaholic se eu tivesse o emprego do zeca camargo ahahah, acredito que nem atores amam trabalhar o tempo todo, ou tu acha que o Tony Ramos se realiza fazendo um personagem indiano tosco na novela das 8? dúvido.
ResponderExcluirBom mesmo é ficar sem fazer nada, assistindo tv.
Tá blza ... To trabalhando agora! Sabado as 23:02... me empresta a faquinha de rocambole???
ResponderExcluirEu acho que minha realização profissional está intrisicamente ligada a um bilhete da megasena premiado.
ResponderExcluirAcordar cedo, condução lotado, ou transito de matar (você escolhe), chefe chato ou um cliente pé no saco (pior só se for os dois). Não tem como gostar de trabalhar.
Eu gostaria de ter um milhãozinho na poupança, e trabalhar sem nenhum stress pq o rendimento ja tava garantido. Acredito que todo mundo trabalha menor sem pressão.
Acho que trabalho na área que eu gosto, porque não sei fazer outra coisa que não seja "mexer com computador". Mas queria trabalhar com a parte de computação gráfica, deve ser muito loko! (Sem pressão é claro).
Zin, o livro também me arrancou umas lágrimas no finalzinho, eu estava tão envolvida com a história!
ResponderExcluirNossa, é muuuuuuuuuuito complicado isso... mas eu acho que é possível sim ter realização, o segredo está em contrabalançar, não fazer o que odeia só pra ganhar mais dinheiro, fazer algo que não seja extremamente penoso e que dê o suficiente pro que tu considera essencial na vida.
ResponderExcluirbjs, boa semana,
Teresa.
Gosto do que faço, mas não ter hora para sair, não ter feriado, fim de semana, férias, qualquer compromisso que incomoda demais, pq não posso ter vida alem do trabalho.
ResponderExcluirConcordo com vc, não tem dinheiro no mundo que valha minhas poucas horas de lazer.
Tem bem pouca coisa no mundo que eu saiba fazer. Queria ter nascido com um talento, sabe. Crescer sabendo que ser médica era a minha função no mundo.
ResponderExcluirMas não.
Tenho 23 anos, formada em jornalismo, trabalhando numa agência de RP e sei lá. Trabalhei em 4 lugares diferentes até hoje, e só gostei de verdade de um: um home-office, eu lia os jornais mais POPs do Brasil e fazia um resumão da parte política, e mandava pro meu cliente. Ganhava super bem, trabalhava de casa, 3h por dia e ficava informada sobre uma área que me fascina. Mas nada dura pra sempre. E nem é tão perfeito: às vezes enchia ficar acordada até às 6h da manhã e passar o dia dormindo (era de madrugada).
Eu sou jornalista, mas odeio ter que correr atrás de entrevistados, odeio escrever alguma coisa pré-determinada, odeio fórmulas, odeio pautas, odeio lides. ODEIO.
O trabalho dos meus sonhos?
Ganhar bem para escrever num blog.
Estou próxima do que desejo, trabalho com escrita, mas escrevo sobre coisas chatas.
Oi Jacaré Banguela, me contrata?
Hahaha
Post perfeitão, meu deus.
Pra mim a linha entre o que amo e odeio fazer dentro da minha área é tênue ao olhar alheio (sou musicista).Se você ta odiando trabalhar talvez não tenha encontrado exatamente o que quer fazer.Procure.Pense- o que realmente te emociona e te empolga?
ResponderExcluirquando você achar, trabalhar as 12 horas vai passar rápido e o cansaço será confortante, pois vc terá passado o dia fazendo o que gosta.
Eu também odeio rotina e escritório, mas na minha profissão isso não acontece pois ela se desdobra em varias tarefas diferentes e a pessoa nunca faz a mesma coisa q no dia anterior.se tivesse que fazer a mesma coisa td dia também estaria c a faca de rocambole!
boa sorte!