quarta-feira, 31 de março de 2010

Direto da terra do nunca

Nunca quis ser adulta. Ao contrário de tanta gente que era louca para fazer 21 anos logo, eu preferiria que a vida congelasse na época do colegial, enquanto eu tinha 15, 16, 17 anos. Nunca parei para pensar sobre quantas pessoas devem sofrer da "síndrome do peter pan" (quem quer ser eternamente jovem). Mas eu sofro demais com isso, gente.

Moro na frente de um cursinho e trabalho pertinho de uma escola grandona, de ensino infantil até ensino médio. Quando saio de casa, de manhã, lá estão os jovens de 17, 18 anos na frente do cursinho batendo papo entrea amigos e esperando a hora de entrar na sala. Quando saio para almoçar, passo na frente da escola e vejo um monte de crianças e adolescentes de todas as idades, de uniforme, esperando os pais irem buscá-los, ou indo almoçar, ou simplesmente conversando sobre os planos para a tarde - ir ao cinema, talvez, ou irem todos na casa de alguém, ou no máximo reclamar que "ah, não dá, hoje tenho inglês".

Só sei que me sinto mega saudosista. Começo a lembrar de quando era comigo: no final das aulas, ficávamos no gramadão do colégio conversando, sem compromisso, sem nada. Poderíamos também ir na vendinha na frente da escola para tomar tubaína (só virei alcoólatra na faculdade). Ou poderíamos ir almoçar no Mc, ou no Habibs. Ou poderia cada um ir para sua casa dormir.

É dificílimo pensar que minha vida já foi tão... leve. Que a única preocupação era acordar cedo e passar de ano. Mas eu gostava tanto de ir pra escola encontrar meus amigos que só vagabundeava. Só começava a me importar com notas quando já estava em recuperação.

Minha vida era estar junto de meus amigos a manhã inteira, e rir, e conversar, e fofocar, e desenhar, ou até, quem sabe, me matar para resolver uma questão de física. Ou ficar corrigindo erros de português no caderno dos amigos. Ou jogar can-can em plena aula. E ser expulsa da sala. E ser brother de alguns professores, e ser odiada por outros. De ter amigos daqueles que te completam e que vivem junto com você experiências que serão lembradas para sempre. Nosso grupo se auto-intitulava FUNDÃO, e a vida era boa.

Só sei que eu vivia rodeada de amigos, e por mais que nem tudo fosse perfeito, a felicidade era bem mais acessível do que é hoje em dia.

Não me conformo de crescer. Não me conformo de estar tão longe dos meus amigos e conseguir me encontrar com eles a cada 15 dias - e olhe lá!. Não me conformo de a vida adulta ser tão chata e me privar de tudo que me fazia bem.
Agora tudo se baseia na rotina desgastante de trabalho e o eterno passar de dias em que tudo o que importa é a quantidade de dias até o próximo fim de semana.

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E vocês, sentem muita falta da adolescência? Ou preferem a vida adulta? Gostam da rotina de suas vidas ou como fazem para que a rotina não deixe a vida chata?

Beijo, me tuíta :)

terça-feira, 30 de março de 2010

Cirurgia plástica - Sim? Não? Por quê?

Há alguns meses escrevi um post falando do meu desejo de - ao contrário da maioria das mulheres - fazer cirurgia de redução de mamas. Adoraria linkar o post aqui, mas já procurei em todos os arquivos e não o encontrei.

O fato é que sempre defendi a cirurgia plástica e a idéia de que ela é uma maneira de você se sentir bem consigo, se é assim, por que não? Não vou entrar no mérito de quem a usa de maneira exagerada e banal, não tenho nada a ver com isso. O significado das palavras consciência e coerência variam de pessoa para pessoa, então quem sou eu para julgar?

A questão é: passei por uma intervenção cirúrgica semana passada, estava com uma pedra na vesícula e tive que ser operada para retirá-la. Gostaria de compartilhar com vocês sobre como o pós-operatório é sofrido e, sobre o meu novo modo de pensar.

Não que eu queira assustá-las, mas agora não paro de me perguntar: compensa mesmo passar por uma cirurgia e sofrer tanto só por uma questão estética? Sofri com a anestesia geral, com o fato de passar 14h após a operação sem poder beber água, com as náuseas e, principalmente, com o fato de me sentir suja e dependente. 24h sem tomar banho e sem comer. Ir ao banheiro? Só se for com a ajuda de alguém . Levantar sozinha? Nem pensar!

Perdi provas na faculdade e o meu ritmo de vida normal. Não que isso seja grande coisa, a gente sempre pode e DEVE parar a vida um pouquinho para cuidar da saúde. Mas a questão a que me refiro é que eu não escolheria isso para mim.

Então fica a pergunta: mesmo sabendo dos contras de um procedimento cirúrgico, ainda assim VOCÊ tem/teria coragem (e vontade) de se submeter a um POR VONTADE PRÓPRIA (ou seja, o mesmo não é caso de vida ou morte, nem questão de cuidar da sua SAÚDE!)?

Contatos:
analia@corporativismofeminino.com
www.twitter.com/analiamaia




segunda-feira, 29 de março de 2010

A poeira jogada embaixo do tapete

A poeira jogada embaixo do tapete. Foi assim que me senti naquele momento. Não havia palavras que poderiam me confortar, o “alguém tá com ciúmes aqui” se repetia na minha mente como se estivesse gravado em algum lugar, e eu apertasse o play a todo instante sem querer. Eu não podia chorar, seria ridículo, eu assumiria que ainda o amo na frente de todos, até mesmo na frente da talvez atual ficante dele, e como disse Clarice Lispector: “Como se ela não tivesse suportado sentir o que sentira, desviou subitamente o rosto e olhou uma árvore. Seu coração não bateu no peito, o coração batia oco entre o estômago e os intestinos.” Ao invés de olhar uma árvore, eu arrumava meu sapato, pra poder não olhar nos olhos daqueles que esperavam minha reação ansiosamente, e não havia reação alguma, eu tentava conter as lágrimas e naquele momento, quando um idiota fez mais uma piadinha, eu escutei uma gargalhada feminina entre as risadas, e era de uma das minhas amigas, eu realmente não esperava que ela viesse me confortar, mas esperava menos ainda que ela me zoasse diante de todas as outras pessoas.

Não consigo culpá-lo por nada, afinal não foi ele quem brincou, quem me provocou, ele so fez a proeza de convidar a talvez atual ficante para a festa de aniversário dele, e pra variar, ele tem amigos ridículos a ponto de fazer piadas do tipo “alguém tá com ciúmes aqui”, depois do parabéns, em que cantaram que ele casaria com ela, mas eu não fiquei triste por causa do “casar”, sou idiota, mas nem tanto, fiquei triste pela falta de senso, pela falta de humanidade que eles tiveram comigo, eu sou a ex da situação e obviamente fiquei incomodada. Não houve reação nenhuma da minha parte na hora de cantar o parabéns, eu tinha ido preparada pra que aquilo acontecesse, tanto é que tentei me manter com uma feição de amiga que sou hoje dele, mas infelizmente eles não foram amigos, e conseguiram me deixar tremendamente rebaixada.

Citando novamente Clarice Lispector: “Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.” Me senti a pessoa mais sozinha, mesmo estando em uma festa cheia de gente conhecida.

Mas minha mãe me ensinou que não devo desistir daquilo que quero quando levo o primeiro tombo, devo continuar tentando, por isso não tomei a decisão de ir embora naquele momento, fiquei mais, e eles cansaram de me perturbar, o aniversariante continuou conversando comigo, pegou na minha mão, a beijou, a segurou, como se quisesse dizer que estava ali para me proteger, como me protegia quando estávamos juntos.

E apesar de todo constrangimento que passei naquele dia, eu cheguei mais leve em casa, por ter enfrentado e não ter me exaltado. Me sinto superior a todos os comentários idiotas daquela noite.


O texto foi enviado por uma leitora que pediu o anonimato. Se você quer escrever aqui também, mande seu texto para: contato@corporativismofeminino.com

quinta-feira, 25 de março de 2010

O dia em que resolvi crescer



De uns dois meses pra cá, aposentei de fato os tênis all star, as camisetas de linha A com bichinhos desenhados, a mania de usar franja no rosto. Não foi proposital, e só fui notar tudo isso hoje, indo para faculdade de salto alto e uma camisa bem feminina comprida, tipo vestido. Do nada guardei a bolsa enorme repleta de desenhos de sapatinhos e comprei uma bolsa de adulta, marrom, pra pôr o meu material da faculdade.
Não sei quem me disse que estou mais mulher, que estou diferente, que eu sou outra pessoa. Antes eu não acreditava, mas hoje, me olhando no espelho enquanto experimentava um sobretudo branco (QUE-RO) eu decidi que cresci. Guardei o meu livro favorito, o Alice no País das Maravilhas dentro de uma gaveta, finalmente. Anos e anos e tirá-lo da cabeceira era como esconder uma parte de mim mesma. Eu sinto que perdi uma das pessoas que mais amei porque decidi não guardar o livro, decidi ser menina mais um tempo, e, se eu pudesse voltar atrás, teria feito tudo diferente. Pelo menos, essa parte.
Heleninha deixou de ser a menininha boba que sofre anos por amor, ela sofre um dia, chora dois, levanta, e vai. Heleninha não quer mais ser a garota bonita e hipócrita tentando parecer uma coisa que ela nunca foi, ou que talvez tenha sido só porque achou que, sendo assim , seria agradável. Heleninha grita, chora, faz o que quer, cresceu e não precisa de quase ninguém. A Engenharia me mudou, muito. Ser uma pseudo Engenheira me fez completar aos 26 anos, a passagem de menina pra mulher, e eu estou encantada com tudo que eu descobri e com tudo que posso fazer. E eu sei que posso muito mais e vou fazer muito mais.


Tchau Alice, um dia eu te tiro de dentro da gaveta, mas só para uma simples leitura do meu passado.

Cresci, e é maravilhoso.

heleninha@corporativismofeminino.com

quarta-feira, 24 de março de 2010

INICIATIVA: Você toma?

O tema envolve um leque de opiniões bem diversas. Os homens que escolhi para responder algumas perguntas sobre o assunto são bem instruídos, possuem blogs e um deles, curiosamente, é meu ex-namorado, por isso, não houve nenhuma resposta conflitante - Note o crédito dado ao fato de ter sido meu ex-namorado (o único que ainda é meu amigo, vale ressaltar). ;P

Li muita coisa por aí, inclusive um homem condenando certas posturas femininas na hora de tomar a iniciativa. Umas até concordo, nem no gênero masculino soaria bem. Mas outras são bobas, como a obrigatoriedade do homem ser o caçador. O jargão "Fruta largada na beira da estrada ou está podre ou estragada" também é empregado para justificar o fato de que as mulheres não podem estar tão "acessíveis assim".

Arrisco-me a listar algumas posturas sensatas na hora de tomar a iniciativa e outras nonsense, sabendo que surgirão comentários do tipo "Não é bem assim, eu disse para ele: Me coma! e temos 5 filhos hoje".

Iniciativa SENSATA em verde e NONSENSE em vermelho:

1. BEBER PARA RELAXAR:
[+] A bebida pode servir para descontrair o clima. Sei que a frase "descontrair o clima" é meio tatatataravó, mas beleza. Você fica mais alegre, leve e pré-disposta a soltar indiretinha, o que facilitará tudo. Veja que você fica na situação de caça (o que não quer dizer que é essa postura a ser adotada).
[-] A bebida pode servir para queimar seu filme, se você comete excessos. Tem gente que com um copo já fica rica e puta, se esse for o seu caso... Melhor beber entre amigos mesmo.

2. Eu digo, sim, e estou vivendo. Tem gente que não diz e está morrendo:
[+] "Tirar onda" é uma boa. Já usei desse recurso. Funciona mais ou menos assim: Você diz uma verdade, na base da brincadeira. Zoando mesmo, fazendo recursos de risos ao final da frase. Certa vez soltei: Quer dizer que você vai mesmo me deixar sábado à noite no MSN? Essa deu certo, mas outras tentativas me deixaram no vácuo. O tirador de onda gera a dúvida, logo você não receberá o troféu loser do ano só porque sua investida foi infrutífera.
[-] Dizer na cara seriamente que quer, sim, dormir com ele. Essa pode assustar um homem, mas se você for a Gisele Bundchen pode meter bronca sem medo, gata.

3. LIGAR NO DIA SEGUINTE:
[+] Já fiz. Liguei para marcarmos um cinema. Uma vez deu certo e namoramos 4 anos. Em outra situação liguei e o que ouvi foi "Hoje não dá, vou sair com uns amigos". Isso é meio discricionário, vai depender da brecha que houve no dia anterior. Ligo e DECIDO pelo fim ou não. Duvido que algum homem tenha desistido de alguma mulher SÓ POR QUE ela ligou no dia seguinte, antecipando o papel dele.
[-] Não ligar e comer 2 caixas de chocolate enquanto espera. Recusar convites de outros para ficar esperando o convite do caçador.

4. PROPOR SEXO:
[+] Na verdade, somos nós que decidimos se vamos dar ou não. E sabemos se eles estão querendo comer ou não, isso é algo mais para a PRÁTICA. Por isso escrever ISSO é uma cilada.
[-] Tocar nas partes íntimas do rapaz para atiçar o desejo. É, eu não faria.

5. SALVE SIMPATIA:
[+] Sorrisos, atenção, conversa, tudo isso ajuda muito a mostrar que estamos, sim, doidas para cair de boca por eles.
[-] Ficar se esfregando, falando alto e se gabando já não é uma coisa linda. Isso não é nem questão de gênero. Para toda espécie fica asqueroso.

Claro que há uma vastidão de atitudes/situações onde a mulher (e também o homem) toma a iniciativa e não parece um animal voraz, louco para abocanhar a presa. Perguntei a alguns homens sobre tudo isso e sabe que achei bem interessante?

1. Uma mulher já tomou a iniciativa com você? Como foi? O que acha disso?
MAFRAS: Já sim. Mais de uma vez. Acho normal, dependendo da abordagem, porque até homem quando não sabe chegar, se torna chato. O mundo ainda é machista e muitos homens não gostam, mas eu não tenho problema algum com isso.
O HOMEM SINCERO: Já fui sim abordado por mulheres, muitas vezes, eu achei bem bacana a mulher tomar essa atitude, gosto de gente assim sem medos.
DEJA: Sim, a maioria sempre tomou a iniciativa, porque por boa parte da minha vida eu era um cara tímido, graças a isso eu consegui destravar ao longo dos anos, então só posso achar maravilhoso isso.
E penso que... se a mulher quer, por que não ir atrás? Mesmo se o homem não demonstrou interesse inicial, ela pode muito bem conquistá-lo, assim como nos homens por muitas vezes fazemos com as mulheres. Acho que ela deve colocar a faca entre os dentes e ir pra cima.
DARTH VADER: Já e foi interessante. Acho normal e recomendo.

2. Acha que o homem tem que ser o caçador e não a caça?
MAFRAS: Na verdade acho que o homem é a caça. Nos apenas apresentamos as opções pras mulheres. Elas escolhem.
O HOMEM SINCERO: Entre ser caça ou caçador na verdade não importa. Nos dois papeis temos que levar em conta um numero grande de variáveis pra se levar em conta, nunca estamos confortáveis. Se sou caçador tenho que ter uma postura pró-ativa, estar sempre prestando atenção no ambiente, nos sons, nos olhares, "na selva". Do ponto de vista da caça, podemos escolher ser um alvo fácil ou um alvo mais seletivo, evitando ser "caçado".
DEJA: Não, acho muito antiquado esse pensamento.
DARTH VADER: Não concordo com um padrão social predeterminando para isso. O ideal seria que os dois tivessem a mesma proporção de iniciativa. Mas tão diferente quanto são os órgãos genitais, a iniciativa também é diferente no homem e na mulher, mas apenas no que diz respeito ao tom e gestos.

3. Já quis tomar a iniciativa, mas não tomou por receio? Conte detalhes.
MAFRAS: Já. Geralmente me arrependo. Na verdade não sou muito bom em por exemplo na noite, chegar numa mulher. Geralmente quando não chego, acaba que ela fica com alguém que eu julgo ter sido apenas mais esperto que eu. Fora os casos de pré-julgamentos de voce reparar o tipo de cara que a mulher está olhando e achar que não se enquadra nisso.
O HOMEM SINCERO: Quando tinha 18 anos eu era um poço de inseguranças, todas elas por conta da minha aparencia, nunca me achei um homem bonito, fisicamente, alguns detalhes do corpo incomodavam bastante, hoje em dia não incomodam mais...Bom, teve inumeras vezes que só ficava olhando as moças nas boates sem coragem de ir trocar ideias por conta desse bloqueio. Hoje não acontece mais isso. Mas confesso que hoje em dia evito de tomar iniciativa com meninas novas, muito por causa da total distancia de interesses em comum. Mas se for uma mulher na mesma faixa etaria que a minha e se me chamar a atenção não tenho inibição nenhuma de chegar e conversar.
DEJA: Sim, por diversas vezes... não sou muito bem em interpretar sinais, e não lido bem com a rejeição. Mas isso somente quando eu realmente estava apaixonado pela pessoa, nesses casos eu acabei nutrindo um amor platônico por certo tempo.
DARTH VADER: Já, algumas vezes, a maioria por interpretar os sinais e achar que a pessoa estava totalmente desinteressada, quando na verdade ela estava pensando ter poderes telepáticos de sedução e achando que eu também pudesse ler mentes.

4. De que forma uma determinada iniciativa te assustaria?
MAFRAS: Acho que qualquer coisa muito direta assusta. Voce deixar claro as suas intenções de uma forma sutil, é mais charmoso.
O HOMEM SINCERO: Uma iniciativa que me assustou foi uma vez que estava em um casamento e a auxiliar do juiz de paz me entregou um bilhetinho com o telefone e o nome dela. Nem tinha reparado nela, além dela ser bonita, tava bebado demais pra isso. Gostei, depois liguei, marcamos de nos ver, conversamos, ficamos algumas vezes..
DEJA: De nenhuma forma.
DARTH VADER: Só se fosse com uma arma apontada para mim.

5. Você acha que a mulher está trocando papéis ao tomar a iniciativa?
MAFRAS: A mulher está apenas afirmando o que ela já fazia e muitos homens não tinham noção. A mulher que é a caçadora. Nós somos a caça. Nos exibimos, "enfeitamos o pavão" para as mulheres escolherem quem lhes cabe melhor.
O HOMEM SINCERO: Trocando papeis, sim, com certeza, as mulheres de hoje que sabem o que querem, vão a luta, não ficam mais esperando na janela a vida passar, gosto de mulheres que vão a luta e perseguem o que lhes inspira o desejo, vivemos em tempos novos, onde a sociedade está se abrindo a esse tipo de atitude feminina. Não podemos mais querer agir como agiram nossos pais e avós, no tempo deles era tudo diferente. A vida era completamente diferente. Claro que coisas como respeito e educação nunca devem sair de moda. Se uma mulher me abordar pra conversar espero no minimo educação. Infelizmente não vemos isso por parte de uns vermes que insistem em querer tratar as mulheres como se nada fossem. Os exemplos são inúmeros e nem vale citar porque todo mundo conhece caras assim.
Ah sim, uma coisa que sempre me encantou nesses jogos de sedução foi a criatividade, nesse caso, ponto pras meninas, sempre conseguindo sair do lugar comum das abordagens. Claro que os homens conseguem ser criativos, mas a meu ver esse é um dos pontos fortes das mulheres.
DEJA: Não, de forma alguma. Eu não sou à favor de papéis pré-estabelecidos para homens e mulheres.
DARTH VADER: Não. Como eu disse, não acredito em papeis de caça e caçador, isso é só mais uma imposição de um sistema patriarcal falido.

* Blog do HOMEM SINCERO: http://ohomemsincero.wordpress.com/

* Blog do MAFRAS: http://presentealimpo.blogspot.com/

* Assim como qualquer vodka, iniciativa deve ser tomada com moderação. A única diferença é que iniciativa e direção combinam, afinal é a partir dela que você saberá para onde vão (e se vão). #INFAME

* Agradecimentos à corporativete Bel (@bbel) que fez a ilustração desse post.

* Agradeço muito aos entrevistados. Todo foram prestativos e urgentes!

* Me segue no twitter? Prometo encher sua timeline de tweets (6).

10 Acessórios de bichos nada fofinhos

Se você não for a Lady Gaga, vai ficar horrorizada com o mau gosto dos fashionistas que criaram estes acessórios nada convencionais!

1. Que tal essa botinha cano curto de ouriço? Vai impressionar.




2. Brincos com patas de esquilo. Se joga na extravagância, gata!



3. Tiaras inusitadas com ratos como adorno principal. Curte?


4. E essa singela pulseira com um ratinho de pingente?



5. Brincos com os lindos pés vermelhos de um pardal.



6. E esse chapéu de raposa...



7. Pássaros empalhados em seus lindos sapatos.





8. Bolsinha de rato. Essa é uma ótima estratégia para as gastadoras compulsivas. Insira todo seu dinheiro aí e você não terá a OUSADIA de procurar UM RATO dentro da bolsa.



9. Tem um rato na sua gravata borboleta .


10. Lady Gaga feelings!

Você se arriscaria a usar um deles?







Fonte: http://www.thetoyzone.com/2009/blog/10-taxidermy-fashion-accessories/

domingo, 21 de março de 2010

Viver é só isso? Então alguém clica em EXIT porque já enjoei!


Estou numa vibe deprê, fato. O problema é que me sinto nos bastidores. Sinto como se rolasse uma mega estréia e minha função fosse somente abrir as cortinas. Não me dessem chance de subir no palco.

Essa mesmice me faz questionar o caminho que escolhi seguir. Ter uma vida programada me deixou menos eu. Faltam horas nos meus dias. Minhas paixões são colocadas de lado. Eu costumava gostar de música mais do que de respirar, no entanto, mal consigo me lembrar da última vez que pude ouvir um álbum inteiro. E os livros eram minha válvula de escape, mas hoje aprendi que se quero seguir nesse caminho eu devo direcionar minha leitura para livros jurídicos, e então adeus tardes de domingo na companhia de Asimov e Saramago. Sem falar nos idiomas! Eu costumava passar noites acordada estudando outra língua, outra cultura; hoje, se perco horas de sono com isso, me arrependo amargamente no dia seguinte.

Eu queria fazer tanta coisa, mas me sinto presa. Quando, finalmente, eu vou fazer minha viagem de mochila pela África? Quando eu vou treinar golfinhos no Sea World (estou desiludida com as orcas, okay)? Quando eu vou liderar uma expedição arqueológica? (Eu sei, eu sei, são realidades diferentes, mas os desejos são meus, então dá licença!)

Tem coisas que simplesmente não cabem na minha vida. Ou eu não sei onde encaixá-las. Ando tão ocupada sendo o que escolhi ser (e parece tarde demais para voltar atrás) e tentando corresponder às expectativas daqueles que confiam em mim, que não sei quando farei um moicano, por exemplo. Eu nunca quis um moicano, mas eu gostaria de ter opção de fazê-lo.

Mas sabem o que é o pior? Eu, que sempre gritei para o mundo o quanto achava triste ser comum, já me acostumei com os bastidores e não tenho mais voz para gritar ao mundo “Ei, eu sou interessante! Espera só até eu subir no palco!”

Queria jogar tudo pro alto e viver de paz e amor. Eu sou muito nova e não tenho que provar nada para ninguém (né?), mas a idéia de frustrar as expectativas de pessoas próximas não me agrada. Prefiro ser covarde e não viver. Prefiro gastar tempo desejando e não realizando. Prefiro ser figurante na minha própria vida.

E assim... A rotina me sufoca. O cotidiano é meu algoz. E tudo que eu poderia ser um dia, morre aos poucos. Mas eu vou continuar aqui achando que mereço o papel principal e de dedos cruzados torcendo para que tudo seja só uma fase.

***
Oiii, eu disse que apareceria aqui quando pudesse! Então cá estou :)
Desculpem por estar meio emo, mas alguns acontecimentos recentes me colocaram pra baixo. E eu não seria a Drama Queen se retornasse com um texto todo UP, né?
Enfim, brigadão a todos que sentiram minha falta. A vida está corrida, mas prometo que apareço de vez em quando.
Quem se identifica comentaê! =*

sexta-feira, 19 de março de 2010

Efeito sanfona eterno


Eu sei, eu sei. É um mal que recai sobre metade das mulheres. O efeito sanfona, em maior ou menor proporção, NUNCA é bem-vindo. Além das malditas estrias, fica aquela certeza no ar de que logo logo você engorda (ou emagrece) de novo. Uma sensação de descontrole com o próprio corpo. E aí recomeça o ciclo de alface, arroz integral e muita água, até, por motivos escusos, voltar a atacar a lasanha de quatro queijos e os chocolates.

Por quê é tão difícil se controlar e manter uma alimentação regrada?

O maldito efeito sanfona recai sobre mim desde sempre. Sempre sofri MUITA pressão em casa e na escola para emagrecer, aí emagrecia e algumas semanas depois, não aguentando ser uma criança saudável enquanto todos à minha volta comiam kinder ovo e pão de batata com catupiry, voltava a engordar. Tenho estria desde que me entendo por gente, é claro.
O pior de tudo é que naquela época eu nem era gorda. Se me mantivesse como era, o crescimento me ajudaria e hoje eu estaria gostosona (hahaha).

Mas por mil e um motivos, que não cabem num post (sério, não cabem), acabei é engordando horrores durante a adolescência, e depois emagrecendo horrores, e engordando horrores de novo... Na puberdade, meu efeito sanfona era coisa de 5 Kg. Lá pelos 17, 18 anos, eu variava uns 10 Kg. Já recentemente, com 20 e poucos, consegui a proeza de emagrecer 20 Kg em quatro meses, com academia (do prédio) 7 dias por semana, umas 3h por dia. Me sentia ótima, mas não conseguia fazer nada com medo de engordar. Tudo na minha vida era cálculo de calorias. Não bebia, não saia para jantar, não comia uma sobremesa gorda de vez em quando, não ia à festas... Nada. Aí que minha vida virou de rata de academia - academia solitária, ainda por cima. E aí que fui desencanando. Resultado: em 2 ou 3 meses, reegordei os 20 Kg perdidos e ganhei de brinde mais uns 5. Ou seja: RECORDE de peso na vida.

Isso foi no final do ano passado. E não consegui mais encontrar motivacação para emagrecer. No máximo 2 ou 3 Kg, mas para quem tem um IMC acima de 30, isso não significa muita coisa.

Eu me descontrolo. Eu não tenho limites. Nem pro bem, nem pro mal. Na época em que fazia academia, cheguei a ficar 2h45 na esteira, revezando corrida de 9 Km/h e caminhada de 7 Km/h. Na época gorda, cheguei a almoçar feijoada, umas 4h depois comer um lanche completo do MC Donalds e jantar pizza.

Sabe.

Há algumas semanas, botei na cabeça que ia começar um novo regime, menos drástico que o da outra vez. O problema é que não consigo ter motivação para continuar quando a balança, após uma semana de regime, diz que perdi 600g. Vontade de chutar o balde e correr pro brigadeiro de panela. E é geralmente o que eu faço.

E a sensação de trabalho perdido quando você come um mísero brigadeiro? Quem consegue não pensar em quanto tempo de ginástica terá que fazer para queimar o negrinho safado? (Negrinho é brigadeiro no sul).

Para piorar: sou extremista, 8 ou 80. Não consigo comer um bombom, ataco a caixa toda. E se pra queimar as calorias de UM brigadeiro já é difícil, que dirá de uns 10.

Fácil não.

Segunda-feira agora, dia 15, comecei um novo regime. Só depois lembrei que daqui duas semanas tem a páscoa. Puta merda!
Mas uma coisa por vez. Consegui me manter no regime na segunda, na ternça, na quarta e ontem. Agora quero só ver como vai ser o fim de semana. É um leão por dia, né? #AlcoólicosAnônimosPride

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Então, digam lá: quem de vocês passa por situação semelhante à minha? Ou o que fazem para evitar o efeito sanfona? ONDE acham motivação, meu deus?

Beijo, me manda e-mail ou me tuíta =*

quarta-feira, 17 de março de 2010

Amor errado

ADVERTÊNCIA: O post a seguir não deve ser lido pelo Augusto Cury, muito menos por você, ser perfeito, isento de qualquer despautério humano.

A cantora Rihanna permaneceu ao lado do seu namorado, Chris Brown, mesmo depois de ser espancada por ele. A popularidade da moça caiu consideravelmente, o que, talvez, a tenha feito decidir pela separação posteriormente.


Pior do que se apaixonar e não ser correspondido, é se apaixonar pelo erro. Ou melhor, pela pessoa errada. Há uma série de pequenos tormentos internos como, por exemplo, o pensamento: "Eu sou masoquista ou algo assim?" Sim, afinal querer abraçar um amor errado é tão prudente quanto caminhar até o penhasco com venda nos olhos.

Para o apaixonado pela pessoa errada há 3 caminhos estreitos a seguir, lembrando que nenhum deles o fará se sentir melhor ou feliz: Pegue à esquerda e corra atrás do erro. Lute, quem sabe ele não muda? Faça alguma coisa, mas não fique parado! No amor e na guerra tudo é válido (?). Ou pegue à direita e saia com outros caras. Ou simplesmente fique sozinha, fantasiando mil planos com o erro e jamais, eu disse: jamais, compartilhe seus desejos com outro ser humano sobre O Despautério de querer o objeto amado. E, ainda, compre um rolo compressor para esmigalhar casais apaixonados sábado à noite.

Eu disse, nada o fará se sentir melhor. Talvez o rolo compressor seja o mais próximo da felicidade nesse caso. Apaixonar-se por quem não se deve é o sentimento mais paradoxal que eu já vi. Quantas já não se apaixonaram pelo noivo da melhor amiga e simplesmente "abafaram o caso"? A escritora de chicklit Emily Giffin escreveu sobre isso de forma divertida. Quantas de nós já correram atrás de um amor bandido ou ao menos desejou, secretamente, alguém que não valia um pum? Quantas de nós foram maltratadas acintosamente para entendermos que NÃO, não valia a pena continuar naquela?

Seguindo todos os roteiros de bom senso, livros de auto-ajuda e conselhos amigáveis, a gente renuncia ao amor errado. A sensatez deve ser o melhor caminho, doa a quem doer. E quem está sentindo cada dorzinha é você mesma, parabéns! Se bem que tomar a outra direção não teria "grandes" recompensa (Eu disse que isso era muito paradoxal).

Lembro de uma moça que trabalhava no mesmo Departamento que a minha mãe. Na época, eu tinha 14 anos e minha mãe comentava: - Tão triste a história dessa moça. É amante de um cara que diz que não pode se separar porque a esposa é doente. E ela tenta se desvencilhar, mas não consegue. A juventude está passando, blá blá blá... Ao ouvir a história, na minha adolescência, eu julgava "Que moça burra! Mas não há uma porção de outros homens para ela se apaixonar?". Imagino que ela tenha comprado um rolo compressor e vivido dias difíceis.

Há uma justificativa bem popular para quem continua apaixonado por alguém que a faz sofrer: - Isso é amor de pica! - Por mais que a pessoa tenha lhe presenteado com bordoadas, você continua ali, sentindo um amor inquebrantável, doida pelo massacre.

Talvez o amor errado seja o mais difícil de ser superado quando decidimos pelo caminho estreito da NEGAÇÃO (Tentar esquecê-lo e chorar na cama que é lugar quente). Ou vocês não acham que Romeu e Julieta só tiveram história para contar por que houve grandes empecilhos? O não vivido sempre terá o frescor da felicidade inalcançável. Manuel Bandeira só desejou Pasárgada porque não esteve nela, não trabalhou nela, não enfrentou engarrafamentos nela.

Talvez encarar esse amor errado, sabendo que haverá chifres queimados e band-aids usados, seja a melhor maneira de superá-lo. É como se você pensasse "Eu tentei!" e em troca disso alguns poucos prêmios. Alguns anos desperdiçados. Massacres para contar. Mas esse roteiro também não é o pior de todos?

Já disse: PARADOXAL.

E vocês, queridos, já tiveram um amor errado? Quão errado era ele e como o superou?

terça-feira, 16 de março de 2010

Resultado do sorteio

 Post rápido, só pra anunciar a ganhadora do sorteio do livro "O segredo das mulheres Francesas"



Camila Ribeiro! Parabéns!

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domingo, 14 de março de 2010

"Os seus serviços não são mais necessários"

Na quinta-feira houve um post sobre DAR o pé na bunda. Por isso, achamos mais que providencial publicar o texto da leitora Ana Paula Paz, já publicado no seu blog: Limonada Diária, sobre RECEBER o pé na bunda.

Segue:

Tão certo como a morte e os impostos, o cartão vermelho em relacionamentos é algo que pode pegar muita gente desprevenida. A frase “your position is no longer available” (ao pé da letra, seria algo como “o seu emprego não está mais disponível”, mas, na verdade, a ideia é “os seus serviços não são mais necessários”) – dita por Ryan Bingham, vivido por George Clooney no filme Amor sem Escalas, às pessoas que estava despedindo – é bastante emblemática. As reações dos personagens que ouviam uma notícia dessas são bastante semelhantes às de quem recebe o tão famoso “pé na bunda”.

Variações de frases como “o que posso fazer para melhorar?”, “isso não é possível, dediquei anos de minha vida a esta empresa” ou ”vocês estão cometendo um grande erro” eram ditas por todos que estavam sendo dispensados de seu cargo. Declarações mais ou menos parecidas são feitas por quem está sendo dispensado em um relacionamento. Assim como é difícil ter que despedir um funcionário, também não é das tarefas mais fáceis informar a uma pessoa que a presença dela não é mais essencial. A “beleza” da coisa toda reside no fato de que, um dia, você pode estar despedindo alguém da função de namorada(o) e, depois, num belo dia, a(o) despedida(o) pode ser você.

Bem, por já ter vivido os dois lados da história, posso dizer que foi muito mais doloroso ter de ouvir que “os meus serviços não eram mais necessários” do que dizer isso a alguém. É como se a casa caísse. A desproporção no que sentimos quando encaramos cada um desses dois papéis é realmente gritante, sem dúvida alguma. Rejeição gera desorientação, pois é muito difícil ficarmos 100% independentes em um relacionamento. A intimidade construída pelos laços afetivos deixa os referenciais sobre quem realmente somos meio distorcidos. Pode ser que isso ocorra porque nos mesclamos a outra pessoa através das famosas concessões. Admito que, muitas vezes, eu não gostava de deixar de assistir a algum programa “de mulherzinha” para assistir a um filme de que o meu ex gostava. Mas, então, eu pensava: “ah, tudo bem, é só por hoje, não custa nada...”. Porém, o tempo vai passando, a convivência vai aumentando e com ela as concessões vão se multiplicando. Incessantemente.

Enfim, são feitas tantas concessões que acabamos por nos distanciar de quem éramos quando o relacionamento iniciou. No meu caso, acredito que chegou um ponto no qual eu tenha ficado com medo de voltar a ser quem eu era de verdade por achar que a outra pessoa não se interessaria mais por mim. Tenho a sensação de que acabamos criando um personagem para agradar à pessoa que está ao nosso lado, por acharmos erroneamente que a conhecemos de verdade e, assim, achamos que sabemos o que ela quer. Além disso, acreditamos que essa pessoa sempre olhará para o futuro na mesma direção que a nossa, o que gera a criação de grandes expectativas sobre os rumos que a relação vai tomar . Quando tudo isso é tirado de nós, é como se perdêssemos o caminho de volta para casa. Muitos questionamentos rondam a nossa mente, principalmente a pergunta “quem sou eu agora?”. Confesso que, nos primeiros tempos de readaptação à minha nova vida, eu me sentia meio manca...

Porém, se há desproporção no que sentimos quando terminamos ou somos terminados por alguém, também existe desproporção no sentido de que, quando somos terminados, ocorrem muito mais mudanças, principalmente de conceitos. A fim de conseguirmos seguir em frente, somos obrigados a enxergar o mundo de outra forma e a não nos negligenciarmos, seja deixando de fazer o que realmente temos vontade de fazer em um momento banal, seja deixando sonhos de lado somente para termos alguém ao nosso lado. Admiro muito quem consegue equilibrar de verdade o que deseja para si com as necessidades do outro. Acho que esse é o caminho para relacionamentos mais verdadeiros e espero chegar lá um dia.

No filme Amor sem Escalas, Ryan dizia aos demitidos que grandes impérios foram construídos depois que as pessoas passavam por situações como aquelas. Logo, é reconfortante saber que, nessas circunstâncias, podemos encontrar o elemento que faltava para impulsionar a conquista de algo que, por medo ou por comodismo, não era mais uma prioridade em nossas vidas. No fim das contas, fico feliz por ter conseguido resgatar a minha essência e, o melhor, por ter conseguido encontrar o caminho para aprender com os meus erros. Afinal, em matéria de relacionamentos, ambas as partes erram e acertam. O meu desafio, e acho que o de todos, é saber até onde podemos ir no terreno das concessões, para que não fiquemos desnorteados caso a história termine. Devo confessar que, de certa forma, sou grata por ter ouvido que “os meus serviços não eram mais necessários”, pois isso fez de mim uma pessoa melhor e mais solidária com todos. Além do mais, saber que eles poderão ser necessários a outra pessoa é muito animador...

quinta-feira, 11 de março de 2010

Canalhice, Sim ou Não?

O que vou contar hoje, aconteceu com uma amiga minha, a história é bem interessante e quero muito saber o que vocês acham.

Ela foi passar uns dias em outra cidade. Lá conheceu um cara de quem gostou muito, um gostou do outro, mas ambos são tímidos e não rolou nada. Então uns quinze dias depois meio que se declararam um pro outro e combinaram de se encontrar. Tudo ia muito bem, ambos felizes, cheios de expectativas – no coração não se manda – combinando como seria tudo maravilhoso. Chegaram sim a pensar em algo sério, porque não?

E então ele decidiu viajar, dar uma espairecida. Um dia antes da viagem ele decidiu com ela o hotel que ele ficaria na cidade dela quando se encontrassem. Na volta da viagem dele eles conversariam mais sobre o encontro. No final de semana que se seguiu ela dormiu pouco, ficou com um aperto no coração. Alguma coisa errada estava acontecendo, mas o que? Decidiu mandar mensagens pelo celular, que ele não respondeu. Mandou um e-mail. Nada. Chegou a segunda feira, ela foi puxar assunto com ele.

Pois bem, parece que está tudo normal, e então do nada ele solta: desculpa Fulaninha, eu fiquei com Cicraninha (bem aquela que ele lhe garantiu de pés juntos que era tão sua amiga que ela jamais precisaria ter ciúmes), não vou mais aí ver você. Desculpa, eu gosto muito dela e não quero te magoar, mas aconteceu.

Minha amiga está extremamente chateada, reagiu mal, disse que foi canalhice e falta de lealdade o que ele fez, afinal, porque falar que queria algo sério, segundo ela, mais de uma vez, para no fim nem mesmo ir encontrá-la? Ela disse que ele foi muito frio, que nunca tinha lhe prometido nada (embora ela ache que o simples fato de querer algo sério é uma espécie de promessa implícita) e que ela não podia agir como se ele fosse se guardar só para ela.

Eu particularmente, no lugar dela ficaria PUTISSIMA mais pelo cara me fazer perder tempo, criar expectativas que não se concretizam, entre outras coisas. Acho que minha amiga se precipitou e fez o coração bater muito rápido por alguém que não merecia sua atenção, embora ela achasse que ele era diferente. Enfim, se acontecesse comigo, acho que eu xingaria até a décima quinta geração do cidadão. Tudo bem que eles nem sequer chegaram a ficar, mas se o combinado era tentar algo sério e a desculpa que ele deu foi “aconteceu” – que pra mim não cola, existe uma linha tênue cada vez que algo mais forte acontece ou está pra acontecer na sua vida, você pode escolher seguir em frente ou não, fazer a cagada ou não, todo mundo tem esse flash, o “aconteceu” não existe – acho digno que ela fique magoadíssima sim.

Quero muito que o Deja comente neste post, a opinião masculina dele é importante ahahahhahhaha.

Beijos e até sexta que vem,
Heleninha

heleninha@corporativismofeminino.com

Post sem figuras, porque to com preguiça.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Homem-Gremlin, você já dormiu com um?

Meu namorado é tããão fofinho!

Se quer conhecer a pessoa com quem você dorme basta aplicar-lhe um pé na bunda. É com o fundilho dilacerado que o ex-amor-da-sua-vida mostrará quem realmente é. Ele era gentil e humanitário? Ele parecia lúcido e cordato? Tratava bem seus amigos e você achava que ele era o protótipo ideal para ser o pai dos seus filhos? Enviava-lhe flores todos os dias? Quando você tinha TPM ele se mostrava solidário e comia chocolate junto com você? Ok, você é só mais uma das milhões de mulheres que foram assaltadas pela REALIDADE no dia que disseram: Amor, não dá mais!

A gravidade de como eles reagem após o término varia muito, obviamente. Todos os dias os telejornais estão recheados de cenas nada cômicas, com manchetes do tipo: Cabeleireira é assassinada por ex-marido. Mas não vamos "gravitar pela gravidade", vamos falar de nós, moçoilas simples, vítimas de exs-namorados, que continuaram vivas, mas, sim, com muita história trágica e cômica para contar.

Ele MANDAVA FLORES. No final, enviou-lhe uma bomba.
LUCIANA conta que durante 6 anos. Eu disse: 6 anos! Recebeu flores all time do seu namorado. O cara era O Cara, com letras piscantes em neon. A família, os amigos e ela acreditavam no caráter do rapaz romântico. Mas LUCIANA lamentavelmente deixou de amá-lo, afinal se relacionamento fosse perfeito por conta de flores... Todo floricultor seria bem sucedido no amor (essa foi péssima, eu sei!). E, bem, ele não deixou por menos, depois de 10 dias de término, ele apareceu namorando a AMIGA de Luciana (não foi colega, foi amiga!). Vingança? Bem feito para Luciana?

"Eu vou publicar seus segredos..." e suas fotos picantes, claro!
Adriana Calcanhoto cantou bem para o Ser Humano Chutado (ouça aqui a música toda). Após inúmeras tentativas de "fazer a coisa dar certo", MANOELA decidiu que não dava mais. Engordava a olhos vistos de tanta INFELICIDADE, tentando se agarrar às lembranças do passado. Pensava "Já fomos tão felizes, podemos consertar!". Ledo engano, havia mágoas embaixo da cama toda vez que trepavam e vinha tudo, exceto o orgasmo. Disposta a respirar, deu-lhe o ultimato e ele o desperdiçou. Terminaram e ele usou a internet para contar inverdades sobre sua pessoa, contando intimidades sexuais por aí. Coisas como: Ela faz sexo anal! Não satisfeito, criou um site onde ela aparecia em roupas minúsculas. Um clichezão. Por isso, nada de se deixar ser filmada, fotografada em poses duvidosas. Eu sei, quando você fez achava-o UM SANTO.


Todo dedo que aponta é PODRE!
JULIANA conta que seu namorado achava horrendo o fato de seus amigos sairem com moças de 15 anos. Mas, pasmem, após se separarem... Ele assumiu um namoro tórrido com uma MENINA de 14 anos!

Seus amigos? São meus amigos!
Seu namorado descia o KCT nos seus amigos. Falava mal deles e listava seus defeitos, tentando fazê-la acreditar que devia deixar de conviver com eles. Mas daí você aplicou o pé na bunda nele e sabe o que aconteceu? Ele não desgrudou dos seus amigos, na tentativa de ilhá-la. Não satisfeito, inventou mentiras para SEUS amigos sobre você. Sim, ele quer você sem amigos para que você grite "Volta pra mim!" Isso é tão frequente que nem vou me dar o trabalho de escolher um nome para esse episódio. Todas nós já passamos por uma dessas. Se não, aguarde e confie.

Meu ex-namorado dando aquele ligada básica no meio da madrugada.


O fato é que 9 entre 10 meninas sempre usam a frase "Uau, eu pulei uma fogueira!", após reconhecerem, absortas, que dormiam com um Monstro. E, você, garotinha que diz como seu namorado é incrível e jamais cometeria atrocidades de qualquer nível: Cuidado, você pode estar dormindo com um Homem-Gremlin, neste caso o dark side não aparece quando eles comem à meia-noite ou se molham, mas sim quando recebem o pé na bunda.

Poderia falar de outros causos, onde haja sangue e mais barracos. Mas quero ouvir o depoimento de vocês: O que seu gremlin já fez?

* Antes que comecem os chiliques. Sim, mulheres também se transformam. Sim, eu tenho exs que NÃO viraram "papa-figos" e são meus amigos. Sim, eu já levei um pé na bunda, mas fui chorar na cama que é lugar quente. Sim, é importante sempre pôr ADENDO nos meus textos.

terça-feira, 9 de março de 2010

Pânico, oi?!

Acredito que muitas leitoras se identificarão com o texto da Aline Cristal e, por isso, decidimos publicá-lo. Esse espaço é para trocarmos ideias afinal.

Segue:

Sempre fui medrosa. Desde pequena, sempre tive medo de me perder da minha mãe no mercado, de ficar sozinha na escola, de me machucar. Sempre fui assim. Mas quando a criança virou mulher, e o medo virou pânico, a coisa mudou de figura.

Quem nunca teve um ataque de pânico não é capaz de entender, e muito menos de te dar a fórmula mágica. Já ouvi de tudo: “Eu já tive isso", "Isso é coisa da sua cabeça" e “Isso é problema espiritual / fizeram um trabalho para você” são os mais recorrentes. A maioria das pessoas acha erroneamente (e eu também achava) que quem tinha pânico ficava enjaulado dentro de casa, esperando o mundo cair na sua cabeça, com os olhos esbugalhados de terror. Essa é uma imagem mentirosa, preconceituosa e limitada.

Se falo que tenho pânico, as pessoas instantaneamente me julgam como louca ou me perguntam: “Mas você tem medo de quê?” É frustrante não poder explicar a complexidade de uma síndrome do pânico. Tem que se viver o pânico para entendê-lo.


Quando você corta o dedo, sangra. Quando você dá uma topada na porta, o mindinho dói. Simples assim. Seu corpo obedece a estímulos reais. Agora, quando seu coração vai a milhão, seu braço esquerdo lateja e seu rosto adormece o que você pensa? Faz todos os exames possíveis para o médico dizer que você não tem NADA. Mas na hora do vamo vê, é muito difícil acreditar que "Isso é coisa da sua (minha, no caso) cabeça". Por quê? Porque o medo que cresce na altura do estomago te domina e sobreviver é instintivo, for God sake!!! E naquele frenesi, você acha que a vida vai lhe ser tomada antecipadamente e sem aviso e você pensa em tudo que não viveu, em todos seus sonhos que serão roubados. No sonhado casamento de princesa, naquela casa própria, e aquela viagem pro exterior e aqueles filhos que você nunca vai ter...

É injusto pensar tanto na morte, quando se tem tanto para agradecer à vida. Não é fácil, não é engraçado, não é frescura. É uma luta diária a cada sintoma que eu finjo não notar, a cada pensamento obsessivo que eu abafo com uma música alta. Passam semanas, meses até e você pensa: " Sumiu, estou curada. Nem lembro mais como era, que coisa de louco!!" Só que numa quinta-feira cinza qualquer, você acorda como eu acordei hoje. Cheia de medos e sintomas. E isso faz você se sentir um ser humano fraco, impotente e medroso. Alguns dizem que o pânico é a nossa vida piscando e dizendo: HEY, ME DÁ ATENÇÃO!!! E é aí que você se olha. Verdadeiramente. Então eu respiro fundo, tomo um lexotan, leio o Salmo 23 e me sinto a mais corajosa das mulheres.


UPDATE: Quem quiser conversar com a Aline Cristal basta escrever para bebecristal@gmail.com

A moda é o bicho

A estampa de bicho sempre dá um jeito de voltar à moda. Eu, dentro dos parâmetros de consumidora, acredito que ela nunca foi embora. Ano passado vimos várias coleções com essa tendência, e em 2010 o bicho ainda pega. Cobras, leopardos, onças, zebras ainda estarão em foco. As cores dessas estampas vão do tradicional ao flúor, resgatando a moda das cores (que falei há 2 posts atrás).
O que todas nós sabemos é que ao usar alguma peça de bicho devemos ser neutras e discretas no restante do look. Essa é uma medida para não cairmos na cilada do visual exagerado ou perua. Portanto, não há como errar quando você administra um short de onça com uma camisa de cor lisa, por exemplo. Para quem não quer ousar muito, o preto atenua o "exagero" do look. Está usando uma legging de leopardo? Então, um vestidinho preto seria ideal. A echarpe é de zebra? Use uma roupa de cor lisa, mesmo que seja um amarelo ou vermelho. O sapato é de cobra? Que tal um jeans?

Basta acessar o site lookbook.nu para nos depararmos com vários estilos usando onças, leopardos e afins. Selecionei alguns para nos ajudarmos nessa empreitada de montarmos um look bonito, sem cair no visú peruona emergente.


Investindo nos DETALHES
1. Estampa de bicho na lapela do blazer e o visual todo preto. Está aí uma ótima dica para customizar aquele blazer pretinho que você não usa mais.
2. Look básico. Preto e branco com echarpe.
3. Meia de bicho com um vestidinho romântico de cor lisa e sóbria.

Usando uma peça de bicho

4. Os tons cinza deram sobriedade e elegância à estampa.
5. Aqui a estampa de zebra está num tom mais surrado para se adequar ao look despojado.
6. Shortinho com a clássica camisa preta.

Ousando
7. Look de inverno. Vestido de onça atenuado por acessórios pretos.
8. Todo mundo vai torcer o nariz para esse look e chamar a moça de ZEBRA. Além da saruel, a peça completa que é um macacão pesa bastante. Aqui só quem tem atitude encara.

Aproveitando o ensejo, selecionei alguns backgrounds para vocês usarem na imagem de fundo de seus twitters. Espero que gostem desse presentinho.

Outra boa dica para quem acha a estampa bicho "peruona demais" é escolher cores mais sóbrias. Como os tons de onça mais amarronzados e que, portanto, não caem na obrigação de que você seja TÃO discreta (mas ainda assim tem que ser!) no restante do look. Esse meu scarpin é da aleatto e é aveludado em cores mais amarronzadas. Até hoje só o usei com um vestido jeans escuro que tenho, confesso. Mas é um dos meus sapatos favoritos. Aproveitei para mostrar as unhas com o Mattefluors verde da Impala que eu havia prometido em outro post. ;)





Eaí, meninas? Curtem a moda de bichos, possuem peças de bichos? Deem dicas!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um dia para ser comemorado, apesar dos pesares

Primeiramente, feliz Dia das Mulheres!

Tem muito homem no Twitter falando que o dia de hoje é uma babaquice, que nós só temos um dia no ano e eles tem o restante, enfim... Sinto pena, algumas pessoas não entendem que o Dia da Mulher tem todo um contexto histórico, será que ninguém sabe o quanto a mulher foi perseguida e discriminada ao longo dos tempos?

O homem só vai entender o que uma mulher passa quando pegar um metrô lotado e sentir alguém apalpando sua bunda ou quando for coagido a baixar as calças e ser violentado. Na boa? Não desejo isso a ningúem, rogar praga não é a minha. Só peço que se coloquem no lugar da mulher e me respondam: É JUSTO VOCÊ SER VIOLENTADO SÓ PORQUE É O LADO HIPOSSUFICIENTE DE UMA RELAÇÃO?


Apesar dos pesares, hoje é um dia para ser comemorado. É nosso dia, dia de termos orgulho de sermos quem somos! E, para celebrar tal data, estamos sorteando aqui no blog o livro "O segredo das Mulheres Francesas"




O sorteio será realizado no dia 15/03 (ou seja, segunda que vem) e, para participar, basta pôr o nome e e-mail na caixinha abaixo:

No mais, feliz dia da mulher para todas =) Aproveitem!

Dá follow na gente: @analiamaia, @anamyself, @bbel, @zinzingara, @corporativetes

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sobre Cotas

O assunto de hoje é polêmico, e eu espero que as pedras sejam poucas. Se eu escrever alguma merda e você leitor, souber do correto e quiser me corrigir, sinta-se à vontade para fazer isso nos comentários. Mas assim, de boa tá, que eu tô sensível.

Sinceramente? Foi-se o tempo que alunos geniais entravam na UTFPR (Cefet), hoje, com boa parte das vagas destinadas a alunos da rede pública, e utilizando apenas o Enem como vestibular muitos alunos bons ficaram de fora. Minha sobrinha quando fez a inscrição estava em décimo quinto lugar, disputando uma vaga para Engenharia de Produção Civil. Após todo mundo, inclusive cotistas, colocarem suas informações, sua colocação caiu para lá do sessenta, e, obviamente, ela perdeu a vaga. Mas passou na UFPR, que tem uma prova bem mais complicada e duas fases extremamente cansativas. Foi só um exemplo, mas será mesmo que ela não era boa o bastante pra entrar numa UTFPR? Que tipo de profissionais a Faculdade tecnológica está formando, afinal?

Não acho errado ter cota pra colégio público, melhor do que por exemplo, as costas ridículas para negros, índios e os caralho. Daqui a pouco, obesos e pessoas que fazem Kumon também vão querer cotas. Como se cor de pele definisse inteligência, francamente. O que acho errado é o absurdo de vagas disponíveis pra quem veio da rede pública, tirando quem se matou de estudar um ano num cursinho legal (muitas vezes, pessoas que vieram da rede pública e conseguiram um dinheirinho ou uma bolsa pra entrar num Positivo da vida) e tirou um puta notão, do páreo. Ou abram mais vagas, ou melhorem de uma vez o ensino público para que as vagas sejam disputadas pela inteligência, e não por classe social. Se é assim, quando eu tiver um filho, vou enfiar ele num colégio público, só pra ele ter a cota garantida. E aí? Quem vai vir bater na minha porta pra me dizer se eu tenho ou não condições de pagar um colégio bom pra ele? Ninguém! E pode ter certeza que muita gente que pode pagar um colégio particular legal, já teve a mesma idéia que eu.

Quanto ao PROUNI, pô, acho uma puta inicativa. Muitos alunos da minha classe são PROUNI, e dois deles tem ótimas notas. O que eu acho errado é que, se, a pessoa estudou apenas um período numa escola particular, ela perde o direito ao benefício, como se ela fosse eternamente rica e pudesse pagar horrores de faculdade também. A recepcionista da empresa onde trabalho, passou com uma nota altíssima na PUC, mas não pode pagar a mensalidade. Estudou apenas dois anos num colégio particular e perdeu o direito ao PROUNI. Nesse caso, acho que o governo ou seja lá quem for que disponibilize tal benefício, analise a vida da pessoa e decida se ela pode ou não participar. Já vi gente com PROUNI e carro na garagem, é mole? E, de novo o caso, se meu filho, mesmo eu tendo condições de enfiá-lo num colégio particular, coloquei ele num público, além da cota, conforme for, ele também tem direito ao PROUNI numa faculdade particular.
Acredito que cada caso deveria ser analisado do jeito certo e não simplesmente beneficiar quem veio de escola pública como se todo mundo que estivesse lá fosse pobrão, e quem estuda em colégio pago fosse ricasso. Não é bem assim. Muita gente paga um curso como Engenharia com MUITA dificuldade, ou depende da boa vontade da empresa onde trabalha pra ajudar a bancar, simplesmente porque não pode apelar para o PROUNI.
A conclusão que eu tiro é a óbvia, só melhorando a educação como um todo e não dando privilégios pra nenhum tipo de aluno, as vagas em Universidades Públicas seriam mais bem distribuídas, formando profissionais competentes, e, quem concoresse às vagas das particulares tivesse sua vida analisada a fundo, para que o benefício da bolsa integral ou parcial não fosse parar em mãos erradas.
E vocês, o que acham?

Heleninha

quarta-feira, 3 de março de 2010

NAMORAR mais novos ou mais velhos?

Cena muito comum: Uma mulher jovem e sarada acompanhada de um velho barrigudo. Mas se trocarmos os gêneros, você consegue enxergar a cena?


Certa vez, fizemos uma enquete no blog e na comunidade do orkut para sabermos se as mulheres preferiam os mais velhos ou os mais novos. E o resultado foi: Mais velhos. Há todo aquele estigma de que as mulheres amadurecem mais rápido e, portanto, devem escolher parceiros mais velhos (que se deduz possuirem mais maturidade).

O que me intriga é que o homem vai amadurecendo e a impotência bate a porta. Logo, as mulheres não deveriam se acompanhar sempre dos mais novos, sexualmente falando? Tá, a vida não é só sexo. Outra coisa que me intriga é o fato de ter tanta mulher correndo atrás de homens velhos. Já notaram que homens mais velhos estão mais cotados no mercado do que UMA MULHER VELHA? Bom, como percebem, não consigo sair do tema COMPORTAMENTO MASCULINO X FEMININO há 10 posts atrás.

Esquecendo um pouco as minhas indignações encucações, decidi fazer uma lista de vantagens e desvantagens de namorar caras mais novos ou mais velhos. Vamos lá!

NAMORAR MAIS NOVOS

VANTAGENS:
- FACILMENTE, você manipula o relacionamento. Torna-se A CABEÇA do namoro e escolhe até onde vão passar as férias.
- E falando de férias, os mais novos geralmente não tem muita responsabilidade, por isso você vai poder planejar férias numa boa com a criatura que sempre parece animada e DISPONÍVEL.
- O sexo é desprendido e curioso.
- Ele não tem um histórico de casamentos e filhos para assustá-la no Natal.

DESVANTAGENS:
- Geralmente não é alguém que vai poder te levar nos melhores lugares por não ter estabilidade financeira.
- Por não ter responsabilidade, você pode ser a criatura que leva o relacionamento nas costas sozinha.
- Se você tem planos no estilo "Cidadão Padrão" (casar, ter filhos) pode ficar frustrada, homens mais novos (e ainda os mais velhos) geralmente estão longe de pensar nisso.

NAMORAR MAIS VELHOS

VANTAGENS:
- Geralmente tem uma carreira e estabilidade financeira o que trará segurança para você.
- Caso tenha planos casadoiros, o homem mais maduro poderá compactuar da ideia.
- O sexo é de qualidade, pois já conhecem as mulheres.
- Se você tiver filhos, ele saberá administrar melhor essa situação.

DESVANTAGENS:
- Pode não ser a melhor companhia para festas. Afinal acordaram muito cedo para ir ao trabalho e não estão com a vibe frenética pra sábado à noite.
- Há o fantasma do passado, recheado de filhos ou ex-mulheres.
- A impotência estará mais próxima.
- São mais perspicazes com as mulheres e, portanto, pouco manipuláveis e difíceis de dominar. Sim, eles tem vida própria. Mas isso é DESVANTAGEM?

Antes que comecem os comentários. Quero dizer que ISSO É DEDUÇÃO, não é VERDADE ABSOLUTA. Fiz um apanhado geral e superficial apenas para LISTAR alguns reveses ou não de namorar caras mais novos e mais velhos. Por isso, evitem chiliques nos comentários do tipo "Não é bem assim, meu namorado tem 12 anos e trabalha pesado na feira, não tem tempo pra balada não!".

Mas quero saber de vocês: Preferem os mais novos ou os mais velhos? E outra: Quantos anos mais velho e Quantos anos mais novo você já namorou?

terça-feira, 2 de março de 2010

Os 7 pecados capitais na minha vida

Se eu fosse enumerar pela ordem os pecados capitais que mais me afetam, a ordem seria essa:

1 Em primeiríssimo lugar disparado: PREGUIÇA. Eu sou o Garfield da vida real. Passaria a vida fazendo nada, deitada numa rede na praia. Costumo dizer que "sou movida pela preguiça". Hehe.
2 GULA vem em segundo lugar. É só olhar para o meu formato redondo. Comer e dormir é tudo, minha gente.
3 Inveja. De todos os pecados capitais, é esse que me incomoda, mesmo que não seja uma grande característica minha (não saio por aí envenenando pessoas e relações porque estou com inveja. É mais um lance de rancor, mesmo).
4 Ira: não costumo me enfurecer com facilidade. Aliás, fico puta sim, mas guardo tudo para mim e vira um poço de rancor e mágoa. Bem legal. :|
5 Avareza... Por um lado, sei que sou egoísta pra cacete. Odeio emprestar livros, cds, dvds para quem seja (povo não sabe cuidar das minhas coisas, fazer o quê!), odeio dividir comida (oi, acho NOJENTO oferecer uma maçã mordida por aí). Mas não sou das mais avarentas, não. Só não gasto mais porque ganho pouco. Mas adoro pagar coisas para as pessoas. Adoro dar presentes.
6 Orgulho não é meu forte. Não tenho um pingo de orgulho próprio (como minha terapeuta apontou ontem). Corro atrás mesmo, não me importo em pedir desculpas mesmo sabendo que estou certa... Me humilho por quem eu gosto. Sei que não é bonito.
7 Luxúria vem em último lugar, tendo em vista que minha vida sexual inexiste há um bom tempo e nunca rolou regularidade. Quase uma frígida.

A questão é: #EuConfesso (e você também deveria): EU SINTO INVEJA.

*Invejo pessoas que conseguem ser felizes com pouco. Que acordam de madrugada, trabalham muito, ganham uma miséria, tem vários filhos para sustentar, e ainda assim estão satisfeitas. com suas vidas. Enquanto eu tenho casa, comida e roupa lavada, (por meus pais), trabalho do lado da minha casa e não tenho a quem sustentar, tenho amigos e ainda assim tenho levado uma vida absolutamente sem graça.
*Invejo quem ama e é amado. Invejo casais apaixonados e demonstrações públicas de amor, uma vez que nunca vivi nada nem próximo a isso. Odeio ser uma eterna vela dos casais.
*Invejo minhas amigas que são desejadas por toda a humanidade e mais um pouco. Odeio ficar para escanteio, ser somente uma amiga dos meninos. Odeio ser sempre segunda (terceira, quarta, quinta...) opção.
*Invejo quem come e bebe muito, não faz exercício e é magro. Eu passo a vida num regime eterno e não consigo jamais me manter magra.
*Invejo quem ganha bem e gosta do trabalho. Eu ganho mal e não gosto de trabalhar. O problema não é meu emprego atual. É o trabalho em si. não gosto e pronto. (Sou preguiçosa, lembra?)
*Invejo quem acredita que a vida tem um propósito. Me sinto largada, um mero fruto da coincidência do mundo.

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E para você, qual pecado capital mais incomoda?
Confessa pra gente: do que tem inveja?

Beijo me liga,
@anamyself

Porque detesto academias

Tenho preconceito de academia. Sim, digo com todas as letras que é preconceito, já que eu nunca sequer pisei numa academia pra formar uma opinião. É um julgamento do desconhecido, simples assim.

Na verdade sempre achei que preciso de academia, não por ser gorda, pelo contrário – sou magra. Não tenho muita perna, não tenho muita bunda, e tenho umas gorduras (mal) localizadas.

Panz. A idade vai passando tudo que era mal localizado (gorduras) vai ficando mais evidente, a cintura vai engrossando, e o resto.....é mole! Não a ponto de cair, de ser flácido, afinal, sou magra. Mas...é o corpo de alguém que nunca malhou, ou seja: é mole! E tudo que é mole um dia cai. Eu estou chegando naquele um quarto de século que, minhas amigas, é hora de pelo menos se preocupar em manter tudo no lugar. Mais do que estética, é questão de saúde também, já que levo uma vida BEMMM sedentária.


Estou me prometendo entrar em uma academia desde que terminei a faculdade (junho de 2009). A faculdade era uma ótima desculpa pra não ir, mas já não a tenho mais. Adia daqui, adia dali, e vamos levando.

Mas sabe o que é? Sabe quando você sente no seu eu mais íntimo que você NÃO pertence a um lugar? É assim que me sinto com academias. Pra começar eu sou tímida, juro, tenho ver-go-nha de ir pra academia. Eu sei que isso é idiotice, eu tenho quase 25 anos nas costas, mas me deixem ser besta.

E pra continuar a minha fobia-preconceito de academia, 98% delas são de frente pra rua, com a parte da frente toda de vidro. Não, não basta usar suplex no meio de um monte de desconhecidos da maromba, você ainda tem que ficar exposta como um frango de padaria, pra quem passar na rua ver os seus cambitos suando. Faça-me o favor, não nasci pra isso.

Outra coisa é que se malha de tênis. E eu NÃO USOOOO tênis, já tem o quê? uns 10 anos? Detesto tênis, simples assim.

Ou seja, não basta usar suplex no meio de um monte de desconhecidos da maromba, não basta ficar exposta como um frango de padaria nessas porras de academia que mais parecem um aquário, não basta!! Ainda há a necessidade de usar tênis, algo que certamente não me deixará psicológicamente confortável.

Apesar de toda a resistência, estou ensaiando minha ida à acadêmia (já tem 8 meses, mas ok).

Sim, isso foi só um desabafo. Aguardo o apoio moral de vocês. hehe

Twitter: www.twitter.com/bbel
E-mail: bel@corporativismofeminino.com

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