








E vocês topam misturar o social com o esporte OR NOT?
Mas não vamos falar de humilhação ou de desgraça! Vamos falar das nossas vidas e de como elas são verdadeiramente difíceis. E de como é difícil suportar uma nova bordoada. E vamos falar de como é difícil acreditar num novo dia. E, bem, que tal conversarmos sobre como tudo é incrivelmente difícil PARA VOCÊ?
A vida sempre será de uma vilania sem nome. Há percalços, doenças, sangue e cacos de vidro por todos os lados. Mas até quando devemos sentir APENAS pena de nós? Não direi "Arregace as mangas" ou "Siga em frente" - Não tenho respaldo para incitar qualquer otimismo dessa natureza. O que quero dizer nesse texto meio sem tema definido é que: Você é preciosa.
* Texto feito após assistir o filme PRECIOSA. Recomendo para desidratar.
Se me ver agarrado com ela
separa que é briga, tá ligado?
Ela quer um carinho gostoso, um bico,
dois socos e três cruzados,
tá com pena leva ela pra casa
porque nem de graça eu quero essa mulher
Dona Gigi e os Caçadores
(Classuda minha escolha, eu sei!)
E vocês curtem a moda das cores?
Vocês já tiveram a sensação de terem encontrado AQUELA pessoa? Aquela que você olha e pensa “Oh God! He can be the one”? Claro que essa sensação já me invadiu diversas vezes, mas no final, parece que era apenas false alarm.
Hoje eu me peguei pensando nisso e em como eu quero sentir isso. Sim, eu quero me apaixonar. Quero ter um companheiro, alguém que eu possa ligar no meio da tarde só para ouvir a voz e não precisar falar nada de mais. Alguém para eu ficar olhando enquanto dorme. Alguém que eu possa pensar “este será o pai dos meus filhos”.
Há muito eu já desconfiava disso, mas eu descobri que tenho o sonho de casar. Não necessariamente na igreja e vestida de noiva, mas casar. Construir uma família e ter um marido para dividir a vida. Aqueles casamentos bem clichês, sabe? Em que o marido chega em casa do trabalho, senta no sofá para ver o jornal na TV, tomando café (ok, essa parte foi o meu vício falando mais alto) enquanto me conta como foi seu dia e eu lhe conto o meu. Depois coloca o filho na cama, conta uma historinha para ele dormir e segue para o nosso quarto.
Descobri também que tenho o desejo de ser mãe e esposa à moda antiga – ok, não tão antiga, quero continuar trabalhando.
Parece contraditório, mas eu nunca fui conservadora e de princípios obtusos, no entanto, eu, uma mulher nada old fashion way, sonho com coisas assim. Dentro de mim mora uma garotinha romântica, quem diria!
Ultimamente venho pensando muito nesta questão, muito mesmo. Não sei se foi conseqüência dos dois anos de namoro e dos planos feitos ou apenas uma fase de fragilidade emocional, mas o fato é que eu quero encontrar o meu “the one”. E não, eu não estou assim pelo fim do meu namoro. Foi triste, sinto falta dele e tudo mais, mas já passei pela fase de me flagelar, afinal, já faz um tempo que terminamos. I moved on.
Enfim, acontece que eu não gosto de ser solteira. E o pior: não gosto da idéia de levar uma vida só. A verdade é que eu morro de medo da solidão. Desde pequena, essa idéia me atormenta. Às vezes não sei responder se eu quero apenas uma companhia ou um amor. Sempre que penso em “solidão” me vem na cabeça uma imagem, bastante nítida, de uma pessoa amargurada sentada no escuro numa poltrona na sala, amparada apenas por uma luz que vem da lareira (claro, porque se não tenho marido e filhos, pelo menos uma lareira eu tenho que ter) e nada mais. Brincadeiras a parte, não sei se foi de um desenho ou filme que eu tirei essa imagem, mas sempre imaginei assim.
Não quero ser uma dessas mulheres de meia-idade que, se não passaram por três divórcios, ainda estão esperando a tal metade da laranja. Quero me apaixonar, e esta tarefa nunca foi fácil para mim. Foram poucos os homens que passaram pela minha vida e levaram algo de mim, que me marcaram.
Sei que tudo isso é piegas, e talvez até utópico, mas afinal, quando se trata de amor, o que não é? E é difícil, ao ver um casal na rua, não me permitir pensar “Droga! Eu também quero isso para mim”.
“Se permita apaixonar”, alguns poderão dizer, mas não é fácil. É aquela eterna batalha: quando eu quero, ele não quer. Quando ele quer, eu não quero. Valeu, Murphy! Isso quando o Senhor Do Contra não resolve botar na minha vida um cara que eu quero, e ele me quer, mas mora em outra cidade. Far, far away. This is not fair!
Por Deus, será pode não pode dar um desconto aqui???
Desculpem o sentimentalismo, mas a garotinha romântica resolveu dar as caras e pretende ficar por um tempo.