sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

Ãnh, passando aqui só pra desejar a todas as leitoras (es) um Feliz Natal e um Ano novo cheio de luz (se a Itaipú permitir).

Vamos fazer uma pausa nas postagens por esses dias, voltamos na primeira semana de janeiro!


Boas Festas!


(foto do Sketchy Santas)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Solidão outorgada



Ao término de um relacionamento eu me refugiava em outros braços, covardemente. Eu não aceitava a separação e substitua o cargo rapidamente. Não digo que o lugar não foi ainda substituído porque eu não quis. Na verdade, uma pessoa específica não quis ocupá-lo e, sabe, que, estranhamente, eu me sinto aliviada de ter sido assim? Sei que é uma fase de aprendizado (e dane-se que seja clichê dizer que "é uma fase de aprendizado").

E estar sozinha, sem que o perfume de outro para impregnar a minha pele, ou esmaecer o meu próprio perfume, é talvez a minha excentricidade do momento. Eu estou me acostumando comigo, agora sei dizer pra onde gosto de ir e que filmes fazem o meu estilo. Eu sei até descrever a minha personalidade. E me impressiono por isso. Acompanhar-se de si é um desafio e eu tenho bambeado entre a admiração e a vergonha o tempo todo.

Outro dia fui a um show sozinha, não foi o melhor show da minha vida mas me orgulho de IR A UM LUGAR sem que haja interferência de alguém. Muitas de vocês devem estar pensando "Mas eu vou a shows sozinha mesmo tendo um namorado" ou, ainda, "Eu não renuncio aos meus gostos por conta de namorado". Parabéns pra você, não sou assim. Eu cedo, eu negocio, eu abro mão. Viro cúmplice e abro uma sociedade afinal.

Então, descobri que eu não gosto de filmes medievais. As falas, os modos, os gestos, a luz e as vestes me irritam. Molho de tomate também me dá náuseas. Por mais contraditório que seja esse texto, eu renunciaria a essa constatação preto-e-branco para entender os seus modos e ficaria na chuva até que você abrisse a porta. E se você gostasse de molho de tomate, eu pediria molho de tomate só para lhe acompanhar. Eu mudaria de rota. Eu perderia a aposta de ser forte.

Tenho me distraído com livros e nomes de ruas. Tenho comido demoradamente e olhado para o chão, com o medo de pousar os meus olhos em você por acaso. E me refugio nas promessas de plástico, nas lembranças frágeis, nas palavras trôpegas e não aceito que você tenha ido embora, da mesma forma como apareceu. Não me convenço que você seja mais um e que você não apareceu por eu ser sortuda, mas porque o acaso quis assim.

A verdade é que não sei estar sozinha, sabendo que você existe para me fazer companhia.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Cuidando da cabeleira

Eu embalei no tema, e resolvi escrever mais sobre coisas de cabelo. Eu sempre estou comprando e testando gororobas novas que prometem milagres, então vamos falar um pouco sobre isso!

Vou começar falando de coisas que estou usando atualmente:

Linha Keratina da Viscaya: Estou usando o creme de pentear desde que cortei o cabelo, estou gostando bastante. Desvantagem: rende muito pouco pelo preço (Custa em torno de R$ 10 e a embalagem não é grande) mas o resultado, pelo menos no meu cabelo, foi ótimo!

Além do creme de pentear, usei a ampola de keratina, é bem prática, é só passar no cabelo após o xampu, massagear por 2 minutos e retirar, depois passar o condicionador normalmente. Pra quem não sabe, segundo o que dizem keratina ajuda na “reconstrução” dos fios, preenchendo as fissuras e evitando pontas duplas. O efeito que eu senti? O cabelo ficou super macio. A ampola custa R$ 6 e da pra usar 2 vezes ou mais, dependendo do volume do seu cabelo. Mas eu como sou exagerada, coloquei logo uma ampola inteira.

PS: uma amiga de cabelo liso usou e também adorou!



G Gelatina: É um produto da Capicilin específico para cabelos cacheados, feito a base de gelatina natural. Promete nutrir, hidratar, modelar, definir os cachos e controlar o volume excessivo. O que posso falar do produto? Não sinto que hidrata, até porque o produto é um líquido viscoso, portanto, sempre passo um creme de pentear antes e uso o G Gelatina apenas pra finalizar. Realmente deixam meus cachos bem definidos e com brilho, além de ajudar a controlar o volume sim, inclusive tem um efeito “gel” se usado em grande quantidade. Eu passo bem pouco depois do creme de pentear, o efeito é ótimo!


OBS: não estou sendo paga pra falar bem desse produtos, infelizmente.

Gelatina feita em casa: Descobri essa maravilha tem alguns anos com Loo. É uma receita caseira que até Deus duvida, mas super funciona.
Como fazer? Dilua 1 colher de sobremesa bem rasa de gelatina sem sabor em 2 dedos de água, esquente por uns 15 segundos no microondas até que todos os grãos seja diluídos, depois coloque mais uns 2 dedos de água fria.
Assim como a G Gelatina, é bom passar o creme de pentear nos cabelos antes, e da gelatina, usar BEM POUCO, só pra finalizar. Tem um efeito bem semelhante com a G Gelatina. Mas não pode passar muito senão o cabelo fica duro, sério mesmo. É normal o cabeço ficar um pouco, (vejam bem, apenas um POUCO) “crocante” (aka durinho) por cima, aí temos que “amassar” com os dedos pra “quebrar” (difícil explicar isso). Pronto, os cachos ficam super bem definidos.
Só não é nada prático ter que ficar preparando gelatina para os cabelos sempre, mas fica lindo. Também não recomendo usar sempre pois os fios acabam acostumando.

Hidratação de Maisena: Vi a dica lá na comunidade dos cabelos cacheados do orkut, e todo mulheriu estava elogiando a tal hidratação de maisena. Achei estranho, mas resolvi testar!
O resultado? Sinceramente, não notei muita diferença não, mas vejo a mulherada elogiando TANTO essa hidratação que ainda vou tentar fazer novamente.

Pra quem quer testar, aqui vai a receita: Pegue uma colher cheia de Maizena e misture com uma xícara de água. Coloque no fogo mexendo sempre para não ficar com bolinhas, deixe até engrossar.
Misture uma colher de sopa de seu creme de cabelo favorito. Passe no cabelo a mistura ainda morta, mas deixe esfriar um pouco pra não se queimar.
Deixe de 15 a 30 minutos e depois enxágüe.

Pra quem achou essa história estranha, dê uma pesquisada no oráculo sobre hidratação de maisena/maisena, tem bavários depoimentos de pessoas que usam e gostam!

E o meu cabelo?

Vai bem depois do corte, obrigada!

(embora nessa foto esteja meio fuinho, hehe)


Meu tuíte: www.twitter.com/bbel
Meu Zémail: bel@corporativismofeminino.com

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Lá vem o verão...

Agora é oficial: hoje, 22 de dezembro, começa o verão!

Essa estação do ano mexe comigo de uma forma que nenhuma outra faz. Meus sentimentos ficam a flor da pele, assim como a alegria de viver.

Fora que, convenhamos: usar um vestido levinho e um par de havaianas é bem mais agradável e cômodo do que um casacão, botas e tal.

Fato é que o sol me enche de energia. Tenho mais motivação para sair, para malhar, pra tudo.
E "lagartixar" na praia e ficar com um belo bronzeado dá um UP na minha auto-estima equivalente ao UP que uns kilos a menos fariam.

Há quem ache vulgar. Já me falaram que marca de biquini é coisa de gente "a toa", que não trabalha - oi, DÁ SIM para cultivar um bronzeadinho mesmo trabalhando.
Há que ache lindo e sensual. Não sei quanto a vocês, mas que uma marquinha de biquini faz milagres pelo meu colo... Ah, isso faz.
Morro de orgulho da minha marquinha:

E aí, que tal? Da cor do pecado, falaê.

O sol deixa minha pele na textura que eu gosto, da cor que eu gosto. Mas sempre com protetor, hein, gente?
O mar deixa o meu cabelo brilhante e belo.

Minhas raízes tropicais GRITAM de felicidade :)

Ah, como eu amo o verão.

--

E vocês, são daquelas que amam uma praia e um bronzeado? Ou tem horror a areia e calor?


Bom natal para todos!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Experimente a vida!

A pesquisa com a JnJ infelizmente está chegando ao fim, e, junto com isso, nossa sensação de missão cumprida, principalmente por ter conhecido um pouquinho mais de vocês a cada frase recebida.

Vocês ainda tem até o fim dessa semana pra responder a pergunta aí no formulário azul do lado direito do blog: Pra você, o que é experimentar a vida?

Embora esteja chegando o fim da ação aqui no blog, a promoção do O.B ainda segue a todo vapor. Você que usa O.B pode participar e concorrer a uma viagem super personalizada pra começar 2010 com o pé direito.



Pra participar da promoção vocês tem que inserir um código de produto OB, mas pra quem não usa e nunca usou, que tal aproveitar a oportunidade e experimentar?

E pra fechar o post de hoje, colocamos aqui algumas participações de leitoras que responderam a nossa pesquisa:


É manter sua mente calada, sem julgamentos e se permitir viver todos momentos intensamente...como se fosse o único. Viver o PRESENTE que é viver... sem precoceitos, sem qualquer barreira de falso moralismos. Ser feliz fazendo o que quer e ter a coragem de arriscar cada segundo de desafios que se apresentam em nossas vidas. (MH)

É não ter vergonha de ser feliz. (Maria Almeida)

É viver da maneira que se gosta sem se importar com o que as outras pessoas vão pensar ou falar... Tentar abstrair coisas bobas e ruins, que não nos trazem beneficío algum. (Fran)

É não complicar a vida, viver com simplicidade... Aceitar que a felicidade está nas pequenas coisas do dia a dia e não no extaordinário, que é uma ilusão passageira... É ser grata, ser solidária, fazer o bem, valorizar as pessoas, cuidar dos outros, cuidar de si. Tudo sem exageros, sem ansiedade, sem pressa, sem fobia... Para mim, isto é experimentar a vida e ser feliz de verdade! (Gisele M)

Fazer uma coisa diferente a cada dia e se supreender (Ana Thereza)

É não se limitar às pequenas coisas, o mundo é enorme, muita gente pra conhecer, lugares, comidas...experimentar a vida é VIVER, sem medo de ser feliz!!!! (Maiara)

É viver e não ter a vergonha de ser feliz". Gonzaguinha sabe o que diz! Assino embaixo! (Ana G.)

É arriscar, conhecer, tentar e curtir. Experimentar a vida é buscar pelo desconhecido no que já se conhece. (Naiara)

É jogar futebol com meu filho de 8 anos até cansar, rindo e participando da alegria dele. Acompanhando seu crescimento e desenvolvendo momentos inesquecíveis. (Viviane)

É fazer tudo o que tiver vontade, mesmo que, depois de experimentado, o sabor da novidade seja azedo ou amargo. (Pollyanna)


E Pra você, o que é experimentar a vida?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O dia em que repudiei o aborto

Estou num perrengue danado, caras leitoras. Minha menstruação está atrasada há quase 20 dias.

No começo eu estava mais preocupada, mas agora, depois de fazer um ultrassom e repetir o beta hcg duas vezes e o mesmo ter dado negativo, estou mais tranquila. Segundo o médico, pode ser um probleminha hormonal ou coisa do tipo, farei mais exames para descobrir o que é.

Mas enfim, não venho falar da minha saúde. Estou aqui para compartilhar com vocês o quanto a hipótese de ser mãe mexeu comigo.
A primeira coisa que pensei foi o que seria da minha vida. Como terminaria minha faculdade? E meus planos para o futuro, o que eu faria com eles? E as viagens planejadas, como é que eu viajo com uma criança?

Passou pela minha cabeça fazer um aborto - acho que qualquer mulher pensaria nessa hipótese como primeira opção - mas, até eu que sou totalmente a favor da legalização do mesmo, vi que não sou capaz de uma atrocidade dessas. Não sou contra quem faz e até defendo o direito de toda pessoa dispor sobre o próprio corpo, no entanto, quando dei com o suposto problema de frente, vi que EU não sou capaz disso, por mais que eu pregue o contrário.

Um filho, para mim, seria um pouquinho de mim e do homem que amo. Como é que eu vou jogar qualquer pedacinho do homem que amo fora, mesmo que seja um "amontoado de células"?
Planejei tanto um filho com esse homem e agora, só porque ele talvez tivesse decidido vir na hora errada, eu iria descartá-lo? Só porque ele não veio daqui a oito anos, quando nós provavelmente já estaremos casados, com um belo apartamento e um bom dinheiro na conta bancária?

Se fosse um ex qualquer, um casinho, uma transa de uma noite, talvez meu pensamento não seria este. Talvez o aborto seria minha opção e eu não abriria mão disto. Se eu não tivesse tido tanto apoio, tanto carinho, tanta paciência e compreensão, provavelmente, se eu realmente estivesse grávida, eu faria um aborto. Ninguém segura uma barra dessas sozinha.

Entendo que quem nunca passou pela situação não tenha tanta sensibilidade para entender o que disse, então estou pronta para possíveis críticas.
Se quiserem discutir o assunto comigo, é só comentar aqui ou escrever para ivete@corporativismofeminino.com

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Era uma vez uma mulher poderosa!


Era uma vez uma princesa que ficava a esperar o seu príncipe encantado. Passaram-se 100 anos e o príncipe, após enfrentar dragões e armadilhas, finalmente pôde salvar a princesa. Então eles viveram felizes para sempre. A estória infantil foi contada por décadas. São APENAS contos de fadas, alguns diriam, e é salutar preservar essa imagem virginal da mulher e a brutalidade do homem (?). Será que continuar com esse esteriótipo patriarcalista fará as futuras mulheres se sentirem culpadas por não terem o desejo de se casar como suas heroínas da infância?

O homem não é mais o único provedor da casa, muitas vezes nem é provedor de nada. A mulher não passa o dia esperando o homem voltar para casa, quiçá 100 anos. Nada mais justo que adequar novos paradigmas aos livros infantis. Acredito que seja uma forma de encorajar as futuras mulheres, sem que elas se sintam um E.T. por seu ideal de vida ser trilhar uma carreira de sucesso ou fazer viagens intermináveis. As mulheres podem optar por serem felizes com seus bichos de estimação e podem, sim, encontrar o seu príncipe encantado com cara de mocorongo.

Aproximar a realidade das meninas farão com que elas não idealizem mundos e fundos com essa macharada que anda BEM sacaninha. Longe de querer que as estórias sejam contadas num tom feminista, contagiando-as a queimar o sutiã PP antes mesmo de usá-los. Mas a ideia é valorizar o feminino, quebrar o estigma da mulher frágil e impotente. Aquela que fica à espera de um homem para ser feliz não deve ser o ÚNICO PERFIL da mulher em livros infantis. Também não quero esbarrar no chumbo trocado, onde a mulher abertamente se masculiniza. O que proponho são livros onde a mulher chegue à presidência ou faça viagens incríveis e que seja feliz porque agarrou as oportunidades com unhas e dentes. Oportunidades para ser feliz, não necessariamente com um homem.


Por incrível que pareça a Disney, que sempre apregoou as características de beleza, fragilidade e impotência à imagem feminina, resolveu mostrar que também está antenada com os novos tempos e criou a categoria “mulheres em papéis positivos” na Hyperion Books for Children, um selo de sua divisão de livros. O best seller nos EUA “Grace for President” (Grace para Presidente), de Kelly DiPucchio e LeUyen Pham, é um dos títulos. No Brasil ainda há poucos títulos com essa temática, mas já podem ser encontrados, sim!

Longe de levantar essa bandeira e ser sexista, os livros infantis com temas que valorizam a mulher vão no meu ponto vista encorajá-las a seguirem seus sonhos (como nos contos de fadas), sem que elas criem conceitos pré-estabelecidos (preconceitos mesmo) de como devem ser felizes.

Então, vocês ficam com os contos de fadas e acham que eles valorizaram a feminilidade ou com os livros modernos que incentivam o progresso da mulher sem amarras matrimoniais?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estilistas renomados com preço de C&A!

Lembram de quando comentamos aqui da coleção do Reinaldo Lourenço que foi lançada pela C&A no meio desse ano?

Pois é, agora a C&A lançou o C&A Colletion, um projeto que consiste em parcerias com grandes estilistas, que busca levar a moda a um público mais amplo.

No lançamento do C&A Colletion, o trio Reinaldo Lourenço, Isabela Capeto e Amir Slama assinam coleções que entram (ou já entraram) nas lojas em novembro e dezembro.

Exatamente hoje a C&A inicia a pré-venda das peças do estilista Amir Slama somente pela internet, acesse o site www.cea.com.br/2009/ para conferir.
A primeira coleção foi de Reinaldo Lourenço, já está nas araras da C&A, desde 3 de dezembro, trazendo modelitos clássicos para as festas de fim de ano, com destaques para vestidos estilo anos 50, calças largas, bermudas, shorts e camisetas. A segunda coleção lançada foi a da Isabela Capeto, voltada para o vestuário infantil, primando pela beleza de SER CRIANÇA. Por fim, a coleção beachwear (moda praia) de Amir Slama, fundador e ex-criador da Rosa Chá, que chegará às lojas da rede em 26 de dezembro. A coleção, que conta com 70 produtos, atenderá o público feminino e masculino.
Em sua primeira criação para uma rede de fast fashion, Amir usou como inspiração a atitude do movimento punk e o frescor dos anos 90. Essa mistura resultou em estampas especiais como escorpiões, floral tatoo, floral bicolor, listras e bolas.




















(Clique nas fotos para ampliar)

Biquínis, maiôs, saídas de praia, sungas, chinelos e bolsas compõem a coleção, que tem como principal aposta os soutiens tomara que caia com bojo removível, que dá a possibilidade da mulher escolher como usar a peça.

A cartela de cores abusa do flúor com tons cítricos, como verde-limão, pink, laranja e azul-turquesa, e o preto e o branco aparecem como base. Aviamentos especiais, apliques e cores em dégradé dão um charme especial às peças.














Como dissemos lá no comecinho do post, a pré venda das peças de Amir Slama será iniciada no site http://www.cea.com.br/2009/ a partir de hoje e será mantida até dia 25/12/2009. A partir de 26 de dezembro as peças poderão ser encontradas nas lojas.


* Fotos do somewhere-in-world.com
*Sim, esse post é um publieditorial


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Teste rápido de auto-estima

Se você curte um sambão de raiz, ouça a música. Se não, só leia a letra:

Já tive mulheres
De todas as cores
De várias idades
De muitos amores
Com umas até
Certo tempo fiquei
Prá outras apenas
Um pouco me dei...

Já tive mulheres
Do tipo atrevida
Do tipo acanhada
Do tipo vivida
Casada carente
Solteira feliz
Já tive donzela
E até meretriz...

Mulheres cabeça
E desequilibradas
Mulheres confusas
De guerra e de paz
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como você me faz...

Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...

Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...

Na música, um homem fala sobre várias mulheres que passaram pela sua vida, mas apenas uma delas o marcou.

Agora me responda:
Ao ouvir essa música, no que você pensa?

Com qual das mulheres da música você se identifica?
Atrevida? Acanhada? Desiquilibrada? Donzela? Meretriz?
Se vê como apenas mais uma mulher na vida dele, ou se identifica como aquela, a "achada", a única, a que lhe fez feliz?

Sempre que ouço "Mulheres" fico deprê, porque lembro de um ficante meu, que eu era apaixonada. Mas era um rolo mega descompromissado. Aí eu ouvia a música, me via em alguns dos adjetivos das mulheres, mas nunca aquela que lhe fez tão feliz.

Auto-estima nula, oi?

---

Post podrão, malz aê.
Beijos e tuíte-me.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Fofoca: o outro lado da moeda!



Creio que seja quase unânime: odiamos fofoca. Falam tanto da vida da gente, né, que coisa mais sem graça. Ô minha filha, vai cuidar da sua vida!
Odiamos fofocas sobre a NOSSA vida, mas adoramos falar da vida alheia!
“Você viu? A Josefa está traindo o Cornildo com o Ricardão!”
“Ouvi falar que a Sandrinha só casou com o Zé Rico por interesse!”



Catarina engravidou e escondeu a gravidez da mãe por 8 meses (não me perguntem como, estou só repassando a fofoca!) e resolvia dar uma surra em quem abrisse a boca para dizer que ela estava grávida.
Peraí, falaram alguma mentira? Tudo bem, eu entendo o fato de alguém ter um segredo e querer guardá-lo, mas tem que ser muito beléleu pra sair batendo em alguém que comentou o que viu, né?

Adoramos falar da vida dos outros, lemos o Ego para saber a notícia dos famosos, afirmamos que o Xúnior da Sandy é categoricamente gay, dizemos que aquela menina bonitona na faculdade dá pra todo mundo, mas DETESTAMOS quando o assunto em voga é a vida da gente.

Conheço uma doida que não tem coragem nem de assinar os textos que escreve, mas vive falando mal de um monte de gente no blog dela.
Pára tudo: ela não quer assinar o que escreve para que não descubram que ela TAMBÉM tem podres, correto? Todo mundo tem esqueletos escondidos no armário, baby! E eu acho que fofoca é bem isso: a gente fala dos esqueletos dos outros, mas um dia vão falar dos que a gente guarda também. É o ciclo da fofoca.

Não queremos que falem da nossa vida, óbvio. Então não vamos dar motivo. As pessoas falam mesmo e isso não há de ser evitado.
Imagine a situação: O melhor amigo do seu namorado te viu com outro. Você acha mesmo que o rapaz é fofoqueiro porque resolveu contar a ele? Claro que não! Ele fez o papel dele de amigo, qualquer um faria isso. Você, revoltada, vai chamar o rapaz de boiola, vai dizer que fofoca é coisa de menininha, aposto. Ponha a mão na consciência e veja que a SUA conduta que foi errada.

Como eu disse, as pessoas não vão deixar de falar, se queremos mesmo ter a reputação tão ilibada, devemos fazer por onde. Não adianta pagar de boa filha, boa namorada, boa amiga e não ser. Uma hora ou outra a máscara vai cair e não adianta tentar adiar isso.

Sejamos mulheres de verdade e admitamos que gostamos SIM de falar da vida alheia! E não fiquemos fulas da vida quando de vez em quando falarem da gente também, hahahaha.



Para me dizer que adora/odeia fofocar ou comentar as novidades do Ego: analia@corporativismofeminino.com

Follow me: http://www.twitter.com/analiamaia

sábado, 12 de dezembro de 2009

Experimente a vida com OB: Você já está participando?

A caixinha alí no canto direito do blog continua, mas vai sair pra passear logo logo! Enquanto isso, ainda dá tempo de responder.

A O.B (e nós também) quer saber sua resposta: Pra você, o que é experimentar a vida?

Já recebemos várias participações e estamos adorando ler as respostas de vocês, afinal, falamos tanto da gente aqui, que quando lemos um pouco sobre vocês também é muito bacana!

Então é isso, continuem participando :D

E claro, as inscrições pra promoção Experimente a vida com OB continuam, vocês já estão participando?



É só se inscrever lá no hot site da promoção, escolher o seu roteiro favorito fazer a inscrição inserindo um código de produto O.B.

Quais são os destinos que você pode escolher?

1. Mergulho em Fernando de Noronha
O mar azul turquesa de Fernando de Noronha é um convite para curtir um
mergulho inesquecível!

2. Balada em Miami
Prepare-se para se jogar em uma das baladas mais animadas do planeta
em plena Miami Beach

3. Roteiro Gastronômico em Buenos Aires
Parrilla, sorvetes, alfajores são apenas algumas das delícias que você
vai saborear em Buenos Aires.


Tudo muito tentador! Vamos lá, é só se inscrever e ficar na torcida!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A cegonha bateu asas e voou

Eis o livro didático distribuído nas escolas alemãs para ensinar às crianças de onde vem os bebês. Sem melindres, eles são curtos e grossos (?).


1. Apresentando os personagens principais do livro. Ok, até ai tudo bem, embora os personagens não tenham a mínima noção de moda.

2. Sim, "beijo na boca é coisa do passado, agora a moda é namorar pelado"

3. Vendo por esse ângulo até que fica bem infantil mesmo (ou não?)

4. Tá, mostra ONDE fica o bebê. Mas na primeira imagem: Me diz onde fica a mão da mulher?
5. Momento Maternidade. Corações no carro super-válido, afinal educação sexual e respeito devem estar juntas...
6. Agora me diz: PRA QUÊ ISSO? LAMENTÁVEL! A história da cegonha é mais limpinha! Repare na expressão do pai e do médico, sorrindo muito tranquilamente, enquanto a criança aparentemente está "nadando" sozinha para fora do útero. haha.
A maria chiquinha da nova mamãe pousada no vão entre cada perna também é algo pra se reparar (Ok, parei).


7. Criança resgatada, digo, nascida. A Mamãe toda peladona e feliz segura o filhote. Todos vivem felizes para sempre.


Você contaria essa história para o seu filho pequenino? Fariam que alterações, preferem a famosa história da cegonha?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Eu não peço desculpas pelo aquecimento global.

Sorry, se vocês quiserem se abraçar num urso polar e guardar no freezer beleza, mas eu não quero. Não vou me desculpar pelas invenções maravilhosas da humanidade, tipo a cafeteira, o carro, o milkshake de ovomaltine, e o curvex.
Acho que vão me xingar litros neste post, mas enfim, tamos aí pra polemizar.
Aliás, vamos fazer uma listinha dos culpados pelo aquecimento global, bota aí Heleninha Inflável, o nome da minha mamys, o seu nome e o nome de todo mundo que você conhece que usa isopor daqueles que vem no presunto e tem geladeira em casa - ééé a geladeira só gela porque tem CFC sabia? Sem este troço a geladeira não funciona.
Ah sim, falemos dos carros... bom, se eu puder ter uma tonelada de lata só pra mim, e poder ouvir minhas músicas favoritas enquanto isso, pra mim tá ótimo, não pego ônibus nem por decreto. Ficam fazendo propagandas de "dia sem carro"; "use o transporte coletivo". É mesmo? USE VOCÊ SENHOR PREFEITO E ENTENDERÁ PORQUE TODO MUNDO QUER TER CARRO.
Vai andar de Biarticulado de manhã cedo, vai, com gente que consegue FEDER 7h da manhã, com gente mal educada que fica escutando música sem fone, com os animais que parecem ter recém saído da jaula, já que não esperam o desembarque e ficam parados na porta esmagando todo mundo, com motoristas que parecem que compraram a carteira, com gente que vê mulher com criança pequena no colo mas não se mexe da cadeira pra deixar a mulher sentar. E claro, com a nova placa de banco preferencial: "banco preferencial para obesos (como é que éééé? Agora as pessoas terão de se levantar pra dar Lugar pra gente OBESA????), gestantes, idosos, portadores de deficiência e o resto de sempre.
Falando em falta de educação, deve ser horrível usar cadeira de rodas e depender de ônibus, eu já vi um cara tentando entrar e sério, NINGUÉM se mostra pra ajudar, quase que eu pago uma passagem só pra enfiar o cara no ônibus, puta que pariu. Falta de educação e gentileza me enerva mais que a poluição!
Não vou pedir desculpas porra nenhuma. Tudo bem a gente podia poluir menos, eu faço minha parte, dando carona sempre, se estou de carro, afinal se cabem mais quatro pessoas comigo, não custa nada, separando o lixo, comprando produtos ecologicamente corretos e tal. Mas se desculpar pela humanidade ter evoluído e estar proporcionando mais conforto, muito obrigada, nem a pau que vou me lamentar. Por mim os oceanos podem subir trinta metros, duvido que eu esteja viva mesmo pra ver isso acontecer. E, de boa, acredito de verdade que uma parte disso é exagero. Uma hora a natureza mudaria sozinha, ou vai dizer que os dinossauros poluiam também?
Estamos acelerando o processo? Estamos. Mas não adianta bancar o ecochato ou ficar se matando "oh mel dels o mundo vai acabar", o certo é cobrar de países que poluem mais, medidas para que o desenvolvimento aconteça sim, mas duma maneira mais correta para que os dois lados saiam em vantagem.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Deixa doer!


Quando a sua casa despenca, você quer morrer? E quando é a sua bunda que despenca, você também quer? Se você descobre que o amor da sua vida lhe trai ardorosamente com a sua inimiga mais ferrenha, você se mata? Você se mata se as contas vencerem e você não conseguir pagar nenhuma? Você pensa em morte, você já pensou na morte? Já pensou em se cortar, em se livrar de si, livrar-se do seu cabelo, do seu quadril largo e da sua voz rouca? Já pensou num método, nas armas, nos efeitos? Já pensou como seria fácil e urgente?

Dias atrás recebemos a notícia de que Leila Lopes tomou raticida e veio a óbito. LAMENTÁVEL. Lamento bem mais o artifício utilizado. Outro dia, a professora de Ciências da escola do meu irmão recorreu ao mesmo escape. O marido lhe pediu o divórcio, ela disse que não daria e tomou remédios. Vocês sabiam que as mulheres se matam com remédios, enquanto os homens se matam enforcados ou com arma de fogo? A mulher e seu glamour. O homem e a sua brutalidade. Não vejo distinção de sexo para quem se mata.

Você se mata e no outro dia? Seus problemas são resolvidos num piscar de olhos. A dor que parecia insuportável torna-se suportável para o mundo. A sua casa, seus filhos, seus amigos continuarão indo e vindo sem você. E foi você que negou os dias que lhe restavam. Desdenhou. Fez pouco caso e deu tchau.

Já ouço em uníssono: Você não sabe o que é ter depressão. Ouço também: Mas a vida não é tão simples assim!

Não sei, nem quero saber, obrigada. Aqui agora dói muito, bem no ventre, sinto uma dor visceral e escrevo. Por que eu quero muito viver e usar esse corpo que me deram, um corpo que ora brigo, ora me orgulho. Porém eu o quero.

Sabe, a pessoa que não pode mudar nada é meu irmão mais velho, ele morreu há 18 anos atrás e não pode perseguir o desejo por uma nova moto. Ele nem pode ir assistir ao show do Toni Garrido e Nando Reis, nem ver o seu sobrinho com 10 anos já! Enquanto eu estiver viva... EU POSSO! Eis a conclusão.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Da terra vim, para a terra retornarei

Calma, gente. Não é papo de morto, não.

Aproveitando dois assuntos em voga: o papo de menstruar, O.B., coisa e tal... (Aliás, vocês já estão participando da promoção?) e a história da sustentabilidade, tão na moda.

Olha, estou longe de ser uma "ecochata". É meio raro lá em casa separarmos o lixo. Quando dá, eu até separo tudo, mas já disse que é raro, confesso. Minha mãe agora começou a usar detergente biodegradável, mas os bons custam caro...

Ano passado eu trabalhava com uma campanha de uma rede de supermercados, que queria divulgar a causa do desperdício de sacos plásticos. Achei bacana. Nunca fui ativa nesses lances, mas sempre que dá, enfio minhas compras na bolsa, ou coloco o máximo dentro de um saquinho só. Minha mãe, novamente, até usa às vezes sacolinha de pano.

Durante essa campanha, conheci uma mulher que era MEGA ativa. Pra vocês terem uma noção, ela recortava o finalzinho do rolo de papel higiênico, aquela parte de papelão, e colocava pra reciclar. E eram mil exemplos... Ela até convenceu a escola dos filhos dela a fazerem campanhas de coleta seletiva e tal.

Quando eu achava que já tinha ouvido falar do máximo possível, vem a minha prima com uma novidade espantosa:

- Parei de usar absorventes.

- Como assim? Agora só vai usar O.b? - eu perguntei, incrédula.

- Não, prima. Só tenho me sentido mal com a quantidade de lixo que o absorvente produz. Agora só uso dos laváveis, de pano.

E ela me mostrou. Coisa MAIS fofa o absorvente, mas olha o trampo: assim que tirar, precisa botar de molho. E esfregar. OU, se não estiver em casa, guardar protegido para lavar depois.

Bom... No mundo das nossas avós, só existia essa opção, né. Mas, mesmo assim.

Olha, não morro de nojo da minha descamação uterina, mas é bem foda ter que lavar o absorvente.

De acordo com o site dos tais absorventes da minha prima:

É difícil de lavar?
Não, é muito simples! Nosso sangue contém muitos nutrientes e pode ser usado para fertilizar a terra, regar as plantas e hortas. Assim cumprimos nosso ciclo sagrado devolvendo o sangue para a terra e nutrindo-a!

Olha. Acho esse lance wicca de mãe-terra, natureza e tal muito lindo e poético, mas... Foi-se o tempo em que o sangue humano tinha nutrientes. Com a alimentação que levamos, comidas industrializadas, carne vermelha, agrotóxicos, conservantes... Não caio muito nessa de "regar plantas e hortas". Aliás... Vou passar longe de saladas regadas com menstruação, viu.

Enfim. Achei LINDA a iniciativa da minha prima. Tá de parabéns, Lu. Sério. Como eu já disse, a embalagem é a coisa mais linda do mundo, e o absorvente também é super fofo. Parece coisa de boneca. Mas... DEFINITIVAMENTE essa vibe não é pra mim. Curto muito o mundo hippie, alternativo e sustentável. Sou maria-dread. Mas sou mesmo é urbana e carnívora. Me viro muito bem com os modess e O.B.s.

Mããããs....

Eu tenho fé em vocês, leitoras. Eu tenho fé no futuro, mesmo que por ora eu não faça nada. Se você se interessou e se preocupa com o meio ambiente de verdade, dá uma olhada no site: Lunas Bioabsorventes. E não, isso não é um post pago nem nada do gênero. Talvez o tal Lunas nem curta a linkada, mas, who cares?

Cálculo rápido: Se eu comecei a menstruar aos 11 anos e uso uns 18 absorventes por ciclo, já descartei até hoje uns 3 mil absorventes! E durante todo o ciclo reprodutor (da menstruação até a menopausa, que no meu caso deve ocorrer lá pelos 45), vou ter usado uns 10 mil absorventes! É pra pensar, não é?

Vale a pena e você está colaborando absurdamente com o mundo.

--

Mas e vocês, leitoras, e leitores, é claro? O que acham disso? Meninas, vocês usariam/já usaram um absorvente de pano?
E o que fazem pelas causas da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental?

P.S./desabafo rápido: SACOCHEIO desse papo de sustentabilidade, pra falar a verdade. Acabei de fazer um relatório de sustentabilidade de uma multinacional, um folder pra uma empresa que ia pro encontro do clima em Copenhague... Mega saco cheio, sério.

Falem comigo: @anamyself / anamyself@corporativismofeminino.com

sábado, 5 de dezembro de 2009

Nós queremos saber: pra você, o que é experimentar a vida?

Já tem várias leitoras respondendo a pergunta alí na caixinha do lado direito do blog: Pra você, o que é experimentar a vida?

Algumas das participações que já recebemos, pra inspirar vocês:
Experimentar a vida é...


...se permitir conhecer novos sabores, ter novas paixões, conhecer coisas novas. Experimentar a vida é inovar sempre! (Ana A.)

....dar vazão aos seus sonhos e extrapolar os limites da felicidade, vivendo tudo sem qualquer tipo de impedimento! (Ana C.)

...poder comandar o meu destino, tendo a liberdade de fazer escolhas, e vivendo intensamente todos os momentos que a vida me proporciona (Ana Lúcia P.)

( é, as pessoas de nome Ana estão estourando nas participações, hahah)

...é fazer tudo que não fiz, experimentar novas sensações e descobertas! (Juliana M.)

Pra mim, experimentar a vida está associado principalmente a correr riscos, a desafios e a ousadia de se permitir mudar (e experimentar) coisas novas sempre...mas ãhn, vou parar por aqui, depois prometo fazer um post sobre meus "experimentos" desse ano (retrospectiva 2009, oi?) , nem será relacionado à campanha do OB, mas é que eu realmente gostei do tema. Coming soon! hehe

Além de responder a pergunta do gadget do blog, quem usa OB também podem participar da promoção "Experimente a vida com OB" (que divulgamos semana passada). Já pensou ganhar uma viagem esse natal? Não custa nada tentar. (Manhê, eu quero!)


Pra participar da promoção vocês tem que inserir um código de produto OB, mas pra quem não usa e nunca usou, que tal aproveitar a oportunidade e experimentar?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Partindo corações com Helena Inflável


Eu já tinha falado dele aqui em outro post, sobre como éramos amigos e chutávamos pedrinhas juntos, e como eu ficava feliz dele me abraçar e eu não sentir absolutamente nada, só amizade. Pois bem, depois de alguns copos de cerveja, dançar, mais cerveja, o abraço de moleton verde se tornou beijo, se tornou abraço sem moleton, se tornou um namoro relâmpago (faz tempo que eu não falo de homem né, acho que por isso perdi ibope), e hoje, acabou.

Eu tenho 26 anos, ele não assisitu a copa de 1994 com a mesma clareza que eu. Estava na cara que ia dar merda, aguentei o quanto pude, fui paciente o quanto deu, compreensiva. Eu me conheço, sou uma pessoa chata pra cacete (que novidade!), escândalosa (hoje dei piti na aula de álgebra linear, e o professor que tem a paciência de um monge budista e sabe meu nome, só soube dizer: Helena, pelo amor de Deus faz os exercícios e pára quieta! Chorona!), teimosa.

Terminei com o coração na mão. Querendo ou não, apesar da alma de Alice no País das Maravilhas, sou muito vivida. Posso dizer que vivi dez anos em três, que enquanto a pirralhada está indo, eu já fui e voltei três vezes. Sou mulher. Não é justo ser tão vivida, perto de um guri que não descobriu nada, que merece descobrir as coisas com jeito, com alguém que saiba tanto ou menos que ele. Estou triste, mas foi o melhor a fazer.

eu e meus dramas com homem né, tá díficil achar um príncipe viu.
Desculpe querido do cobertor azul, não era você.

heleninha@corporativismofeminino.com

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tudo seria diferente sem você?

Engravidei sem planejamento no auge do meu curso de Comunicação. E para essa área você precisa ser dinâmica, um ser nômade e estar sempre antenado - O que não era um problema para mim antes de um filho. Então, quando o Lucas (nome do meu filho) nasceu eu tive que ficar mais em casa, sem muito contato social e distante das rodinhas de notícia. Logo, minha carreira parecia não zarpar mais como antes. Meus professores já não me escolhiam pra fazer uma matéria numa favela ou coisa mais aventureira. Eu ficava com a parte morgante e previsível que eram os cadernos culturais, avisando o que estava rolando na cidade, os filmes, shows, peças etc.

Tornei-me mãe e um ser mais sedentário. Cuidei sozinha do meu filho e a carreira ficou pro ano que vem e quando o ano que vem chegou... Eu percebi que não podia deixá-lo ainda. E assim foi... Perdi contatos, vontades e algumas atualizações. Perdi um pouco da minha adolescência também. E, sim, às vezes acredito que o sucesso profissional não veio por causa da maternidade e que, bem, se eu não tivesse um filho as coisas poderiam ter sido diferentes.

Porém, que diferença seria essa? Eu teria um histórico maior de ex-namorados? Eu teria mais dinheiro e talvez um programa na tv? Eu teria mais amigos e uma barriga mais sarada? Não sei, a vida que ficou lá para trás sem meu filho não me interessa. Se eu acordo bem cedo, mesmo que a noite anterior tenha sido um vendaval, é tão somente porque há alguém que precisa de mim.

Ter um filho nos mete num eterno jogo sem saída, onde você é mocinho e vilão a toda hora. Onde você deixaria muito bem de comer, se preciso, pelo seu filho. Onde você se alegra se a alegria for do seu filho. E onde você vira Macgayver para acudi-lo em qualquer situação impossível. Talvez eu tenha feito tudo errado, talvez eu não tenha lutado muito pela minha carreira, afinal há tantas mulheres com filhos que conseguiram se sobressair na sua vida profissional... Nunca o culparei por nada, eu só o culpo de ter me feito entender o que é o AMOR. Amar nunca é fácil, ainda mais um filho. Não vou poder socorrê-lo sempre, não vou poder tirar as cascas de banana do seu caminho e ele não vai entender quando eu for cruel e censurá-lo - Esse é um amor bandido, clandestino eu diria.

Esses dias sem meu filho tem sido os mais desastrosos da minha vida. Eu me pergunto sempre: Como consegui viver tanto tempo sem ele na minha vida? O que eu sou sem ele? O que eu seria? Francamente, eu seria só uma mulher e sua vida sem cor.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Assuntos aleatórios

Pendência virou meu sobrenome. Já perdi o controle de quantas coisas acumuladas tenho pra fazer, sendo algumas delas relacionadas ao blog, como responder e-mails e comentar os posts das corporativetes queriduxas [/emo].

Outra coisa que estava na “fila” era escrever o post de hoje, e como vocês podem perceber, não deu ¬¬

Então bem, posso comentar uns fatos aleatórios e desconexos só pra não passar em branco? Posso, vai.


Eco assunto: Não quero bancar a ecochata, aliás, não tenho a mínima moral pra isso. Nem consigo abraçar essa coisa das Ecobags e tal (não tenho nenhuma) mas putaqueopariu, porque muitas pessoas simplesmente jogam as sacolinhas de mercado no lixo? Aqui em casa sempre usamos pra por lixo, são úteis pra separar roupas na hora de viajar, guardar itens que “molham”, servem até pra vestir na cabeça enquanto estamos fazendo aquela receitinha caseira de hidratação! (atire a primeira pedra quem nunca fez isso, hahah). Vivo dizendo que depois do creme de pentear, sacolinha de mercado é a melhor coisa que inventaram para os cabelos. Então bora lá né gente, se vocês não usam a tal saculinha pra nada, levem pra casa e dêem pra mamãe ou pra empregada, certeza que elas vão encontrar alguma utilidade. (Viram, não é um papo totalmente ecochato. Continuem usando a saculinha, mas não custa reaproveitar, né? Capitão Planeta agradece).

Pra pensar: Aproveitando o assunto e a vibe desconexa desse post, frase que li essa semana no twitter, pra pensar: “O maior benefício que o plástico trouxe, foi mostrar-nos, como somos perecíveis” (via @cariua). Profundo, né? (ui)

Assunto em voga: Lí vários mimimis no twitter ontem sobre o causo do Robin Williams, há poucas horas eu nem sabia o que estava acontecendo, mas aí alguém me explicou que o bafafá se deu porque ele disse em uma entrevista que o Brasil ganhou a competição pra sediar as olimpíadas só por ter mandado 50 strippers e meio quilo de pó pro comitê. Parou tudo: Todo esse bafafá foi porque o cara que deve interpretar Susan Boyle no cinema fez uma piadinha de mau gosto? Oi, caguei.

Aos Paulistas: Av. Paulista, quem curte? Eu adoro! E gente, quem é paulista e ainda não viu, não pode morrer sem ver a Av. Paulista toda iluminada no Natal. Fica Ma-ra-vi-lho-so, linda mesmo, é imperdível. Fora isso, sei que no Bradesco, no Banco Real e no Itaú, sempre rola alguma apresentação teatral e corais com temas natalinos, não sei o horário que essas coisas vão rolar esse ano, tá aqui o link do que teve no ano passado (eu estava jurando que era desse ano, e depois percebi que era de 2008, dard). Ano passado eu passei lá super por acaso e acabei encantada com toda a movimentação e com os 150 papais noéis que circundavam o banco real. Meu lado criança disse OI! haha. Fica a dica pra levar pra levar filhota-sobrinha-mãe-tia-avó, porquê filhotas-sobrinhas-mães-tias-e-avó sempre curtem essas coisas, né?

Alerta: A Cris, nossa leitora, nos mandou um alerta sobre fotógrafos charlatões que estão aplicando golpe na região de São José dos Campos. Fica o alerta pra quem pretende contratar serviços de fotografia, dêem uma olhadinha lá no blog dela.

Ai, chega. Preciso dormir. Próximo post será mais decente, prometo. Beijos.


Bel Pendência
Tuíti-me!

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