sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

Ãnh, passando aqui só pra desejar a todas as leitoras (es) um Feliz Natal e um Ano novo cheio de luz (se a Itaipú permitir).

Vamos fazer uma pausa nas postagens por esses dias, voltamos na primeira semana de janeiro!


Boas Festas!


(foto do Sketchy Santas)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Solidão outorgada



Ao término de um relacionamento eu me refugiava em outros braços, covardemente. Eu não aceitava a separação e substitua o cargo rapidamente. Não digo que o lugar não foi ainda substituído porque eu não quis. Na verdade, uma pessoa específica não quis ocupá-lo e, sabe, que, estranhamente, eu me sinto aliviada de ter sido assim? Sei que é uma fase de aprendizado (e dane-se que seja clichê dizer que "é uma fase de aprendizado").

E estar sozinha, sem que o perfume de outro para impregnar a minha pele, ou esmaecer o meu próprio perfume, é talvez a minha excentricidade do momento. Eu estou me acostumando comigo, agora sei dizer pra onde gosto de ir e que filmes fazem o meu estilo. Eu sei até descrever a minha personalidade. E me impressiono por isso. Acompanhar-se de si é um desafio e eu tenho bambeado entre a admiração e a vergonha o tempo todo.

Outro dia fui a um show sozinha, não foi o melhor show da minha vida mas me orgulho de IR A UM LUGAR sem que haja interferência de alguém. Muitas de vocês devem estar pensando "Mas eu vou a shows sozinha mesmo tendo um namorado" ou, ainda, "Eu não renuncio aos meus gostos por conta de namorado". Parabéns pra você, não sou assim. Eu cedo, eu negocio, eu abro mão. Viro cúmplice e abro uma sociedade afinal.

Então, descobri que eu não gosto de filmes medievais. As falas, os modos, os gestos, a luz e as vestes me irritam. Molho de tomate também me dá náuseas. Por mais contraditório que seja esse texto, eu renunciaria a essa constatação preto-e-branco para entender os seus modos e ficaria na chuva até que você abrisse a porta. E se você gostasse de molho de tomate, eu pediria molho de tomate só para lhe acompanhar. Eu mudaria de rota. Eu perderia a aposta de ser forte.

Tenho me distraído com livros e nomes de ruas. Tenho comido demoradamente e olhado para o chão, com o medo de pousar os meus olhos em você por acaso. E me refugio nas promessas de plástico, nas lembranças frágeis, nas palavras trôpegas e não aceito que você tenha ido embora, da mesma forma como apareceu. Não me convenço que você seja mais um e que você não apareceu por eu ser sortuda, mas porque o acaso quis assim.

A verdade é que não sei estar sozinha, sabendo que você existe para me fazer companhia.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Cuidando da cabeleira

Eu embalei no tema, e resolvi escrever mais sobre coisas de cabelo. Eu sempre estou comprando e testando gororobas novas que prometem milagres, então vamos falar um pouco sobre isso!

Vou começar falando de coisas que estou usando atualmente:

Linha Keratina da Viscaya: Estou usando o creme de pentear desde que cortei o cabelo, estou gostando bastante. Desvantagem: rende muito pouco pelo preço (Custa em torno de R$ 10 e a embalagem não é grande) mas o resultado, pelo menos no meu cabelo, foi ótimo!

Além do creme de pentear, usei a ampola de keratina, é bem prática, é só passar no cabelo após o xampu, massagear por 2 minutos e retirar, depois passar o condicionador normalmente. Pra quem não sabe, segundo o que dizem keratina ajuda na “reconstrução” dos fios, preenchendo as fissuras e evitando pontas duplas. O efeito que eu senti? O cabelo ficou super macio. A ampola custa R$ 6 e da pra usar 2 vezes ou mais, dependendo do volume do seu cabelo. Mas eu como sou exagerada, coloquei logo uma ampola inteira.

PS: uma amiga de cabelo liso usou e também adorou!



G Gelatina: É um produto da Capicilin específico para cabelos cacheados, feito a base de gelatina natural. Promete nutrir, hidratar, modelar, definir os cachos e controlar o volume excessivo. O que posso falar do produto? Não sinto que hidrata, até porque o produto é um líquido viscoso, portanto, sempre passo um creme de pentear antes e uso o G Gelatina apenas pra finalizar. Realmente deixam meus cachos bem definidos e com brilho, além de ajudar a controlar o volume sim, inclusive tem um efeito “gel” se usado em grande quantidade. Eu passo bem pouco depois do creme de pentear, o efeito é ótimo!


OBS: não estou sendo paga pra falar bem desse produtos, infelizmente.

Gelatina feita em casa: Descobri essa maravilha tem alguns anos com Loo. É uma receita caseira que até Deus duvida, mas super funciona.
Como fazer? Dilua 1 colher de sobremesa bem rasa de gelatina sem sabor em 2 dedos de água, esquente por uns 15 segundos no microondas até que todos os grãos seja diluídos, depois coloque mais uns 2 dedos de água fria.
Assim como a G Gelatina, é bom passar o creme de pentear nos cabelos antes, e da gelatina, usar BEM POUCO, só pra finalizar. Tem um efeito bem semelhante com a G Gelatina. Mas não pode passar muito senão o cabelo fica duro, sério mesmo. É normal o cabeço ficar um pouco, (vejam bem, apenas um POUCO) “crocante” (aka durinho) por cima, aí temos que “amassar” com os dedos pra “quebrar” (difícil explicar isso). Pronto, os cachos ficam super bem definidos.
Só não é nada prático ter que ficar preparando gelatina para os cabelos sempre, mas fica lindo. Também não recomendo usar sempre pois os fios acabam acostumando.

Hidratação de Maisena: Vi a dica lá na comunidade dos cabelos cacheados do orkut, e todo mulheriu estava elogiando a tal hidratação de maisena. Achei estranho, mas resolvi testar!
O resultado? Sinceramente, não notei muita diferença não, mas vejo a mulherada elogiando TANTO essa hidratação que ainda vou tentar fazer novamente.

Pra quem quer testar, aqui vai a receita: Pegue uma colher cheia de Maizena e misture com uma xícara de água. Coloque no fogo mexendo sempre para não ficar com bolinhas, deixe até engrossar.
Misture uma colher de sopa de seu creme de cabelo favorito. Passe no cabelo a mistura ainda morta, mas deixe esfriar um pouco pra não se queimar.
Deixe de 15 a 30 minutos e depois enxágüe.

Pra quem achou essa história estranha, dê uma pesquisada no oráculo sobre hidratação de maisena/maisena, tem bavários depoimentos de pessoas que usam e gostam!

E o meu cabelo?

Vai bem depois do corte, obrigada!

(embora nessa foto esteja meio fuinho, hehe)


Meu tuíte: www.twitter.com/bbel
Meu Zémail: bel@corporativismofeminino.com

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Lá vem o verão...

Agora é oficial: hoje, 22 de dezembro, começa o verão!

Essa estação do ano mexe comigo de uma forma que nenhuma outra faz. Meus sentimentos ficam a flor da pele, assim como a alegria de viver.

Fora que, convenhamos: usar um vestido levinho e um par de havaianas é bem mais agradável e cômodo do que um casacão, botas e tal.

Fato é que o sol me enche de energia. Tenho mais motivação para sair, para malhar, pra tudo.
E "lagartixar" na praia e ficar com um belo bronzeado dá um UP na minha auto-estima equivalente ao UP que uns kilos a menos fariam.

Há quem ache vulgar. Já me falaram que marca de biquini é coisa de gente "a toa", que não trabalha - oi, DÁ SIM para cultivar um bronzeadinho mesmo trabalhando.
Há que ache lindo e sensual. Não sei quanto a vocês, mas que uma marquinha de biquini faz milagres pelo meu colo... Ah, isso faz.
Morro de orgulho da minha marquinha:

E aí, que tal? Da cor do pecado, falaê.

O sol deixa minha pele na textura que eu gosto, da cor que eu gosto. Mas sempre com protetor, hein, gente?
O mar deixa o meu cabelo brilhante e belo.

Minhas raízes tropicais GRITAM de felicidade :)

Ah, como eu amo o verão.

--

E vocês, são daquelas que amam uma praia e um bronzeado? Ou tem horror a areia e calor?


Bom natal para todos!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Experimente a vida!

A pesquisa com a JnJ infelizmente está chegando ao fim, e, junto com isso, nossa sensação de missão cumprida, principalmente por ter conhecido um pouquinho mais de vocês a cada frase recebida.

Vocês ainda tem até o fim dessa semana pra responder a pergunta aí no formulário azul do lado direito do blog: Pra você, o que é experimentar a vida?

Embora esteja chegando o fim da ação aqui no blog, a promoção do O.B ainda segue a todo vapor. Você que usa O.B pode participar e concorrer a uma viagem super personalizada pra começar 2010 com o pé direito.



Pra participar da promoção vocês tem que inserir um código de produto OB, mas pra quem não usa e nunca usou, que tal aproveitar a oportunidade e experimentar?

E pra fechar o post de hoje, colocamos aqui algumas participações de leitoras que responderam a nossa pesquisa:


É manter sua mente calada, sem julgamentos e se permitir viver todos momentos intensamente...como se fosse o único. Viver o PRESENTE que é viver... sem precoceitos, sem qualquer barreira de falso moralismos. Ser feliz fazendo o que quer e ter a coragem de arriscar cada segundo de desafios que se apresentam em nossas vidas. (MH)

É não ter vergonha de ser feliz. (Maria Almeida)

É viver da maneira que se gosta sem se importar com o que as outras pessoas vão pensar ou falar... Tentar abstrair coisas bobas e ruins, que não nos trazem beneficío algum. (Fran)

É não complicar a vida, viver com simplicidade... Aceitar que a felicidade está nas pequenas coisas do dia a dia e não no extaordinário, que é uma ilusão passageira... É ser grata, ser solidária, fazer o bem, valorizar as pessoas, cuidar dos outros, cuidar de si. Tudo sem exageros, sem ansiedade, sem pressa, sem fobia... Para mim, isto é experimentar a vida e ser feliz de verdade! (Gisele M)

Fazer uma coisa diferente a cada dia e se supreender (Ana Thereza)

É não se limitar às pequenas coisas, o mundo é enorme, muita gente pra conhecer, lugares, comidas...experimentar a vida é VIVER, sem medo de ser feliz!!!! (Maiara)

É viver e não ter a vergonha de ser feliz". Gonzaguinha sabe o que diz! Assino embaixo! (Ana G.)

É arriscar, conhecer, tentar e curtir. Experimentar a vida é buscar pelo desconhecido no que já se conhece. (Naiara)

É jogar futebol com meu filho de 8 anos até cansar, rindo e participando da alegria dele. Acompanhando seu crescimento e desenvolvendo momentos inesquecíveis. (Viviane)

É fazer tudo o que tiver vontade, mesmo que, depois de experimentado, o sabor da novidade seja azedo ou amargo. (Pollyanna)


E Pra você, o que é experimentar a vida?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O dia em que repudiei o aborto

Estou num perrengue danado, caras leitoras. Minha menstruação está atrasada há quase 20 dias.

No começo eu estava mais preocupada, mas agora, depois de fazer um ultrassom e repetir o beta hcg duas vezes e o mesmo ter dado negativo, estou mais tranquila. Segundo o médico, pode ser um probleminha hormonal ou coisa do tipo, farei mais exames para descobrir o que é.

Mas enfim, não venho falar da minha saúde. Estou aqui para compartilhar com vocês o quanto a hipótese de ser mãe mexeu comigo.
A primeira coisa que pensei foi o que seria da minha vida. Como terminaria minha faculdade? E meus planos para o futuro, o que eu faria com eles? E as viagens planejadas, como é que eu viajo com uma criança?

Passou pela minha cabeça fazer um aborto - acho que qualquer mulher pensaria nessa hipótese como primeira opção - mas, até eu que sou totalmente a favor da legalização do mesmo, vi que não sou capaz de uma atrocidade dessas. Não sou contra quem faz e até defendo o direito de toda pessoa dispor sobre o próprio corpo, no entanto, quando dei com o suposto problema de frente, vi que EU não sou capaz disso, por mais que eu pregue o contrário.

Um filho, para mim, seria um pouquinho de mim e do homem que amo. Como é que eu vou jogar qualquer pedacinho do homem que amo fora, mesmo que seja um "amontoado de células"?
Planejei tanto um filho com esse homem e agora, só porque ele talvez tivesse decidido vir na hora errada, eu iria descartá-lo? Só porque ele não veio daqui a oito anos, quando nós provavelmente já estaremos casados, com um belo apartamento e um bom dinheiro na conta bancária?

Se fosse um ex qualquer, um casinho, uma transa de uma noite, talvez meu pensamento não seria este. Talvez o aborto seria minha opção e eu não abriria mão disto. Se eu não tivesse tido tanto apoio, tanto carinho, tanta paciência e compreensão, provavelmente, se eu realmente estivesse grávida, eu faria um aborto. Ninguém segura uma barra dessas sozinha.

Entendo que quem nunca passou pela situação não tenha tanta sensibilidade para entender o que disse, então estou pronta para possíveis críticas.
Se quiserem discutir o assunto comigo, é só comentar aqui ou escrever para ivete@corporativismofeminino.com

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Era uma vez uma mulher poderosa!


Era uma vez uma princesa que ficava a esperar o seu príncipe encantado. Passaram-se 100 anos e o príncipe, após enfrentar dragões e armadilhas, finalmente pôde salvar a princesa. Então eles viveram felizes para sempre. A estória infantil foi contada por décadas. São APENAS contos de fadas, alguns diriam, e é salutar preservar essa imagem virginal da mulher e a brutalidade do homem (?). Será que continuar com esse esteriótipo patriarcalista fará as futuras mulheres se sentirem culpadas por não terem o desejo de se casar como suas heroínas da infância?

O homem não é mais o único provedor da casa, muitas vezes nem é provedor de nada. A mulher não passa o dia esperando o homem voltar para casa, quiçá 100 anos. Nada mais justo que adequar novos paradigmas aos livros infantis. Acredito que seja uma forma de encorajar as futuras mulheres, sem que elas se sintam um E.T. por seu ideal de vida ser trilhar uma carreira de sucesso ou fazer viagens intermináveis. As mulheres podem optar por serem felizes com seus bichos de estimação e podem, sim, encontrar o seu príncipe encantado com cara de mocorongo.

Aproximar a realidade das meninas farão com que elas não idealizem mundos e fundos com essa macharada que anda BEM sacaninha. Longe de querer que as estórias sejam contadas num tom feminista, contagiando-as a queimar o sutiã PP antes mesmo de usá-los. Mas a ideia é valorizar o feminino, quebrar o estigma da mulher frágil e impotente. Aquela que fica à espera de um homem para ser feliz não deve ser o ÚNICO PERFIL da mulher em livros infantis. Também não quero esbarrar no chumbo trocado, onde a mulher abertamente se masculiniza. O que proponho são livros onde a mulher chegue à presidência ou faça viagens incríveis e que seja feliz porque agarrou as oportunidades com unhas e dentes. Oportunidades para ser feliz, não necessariamente com um homem.


Por incrível que pareça a Disney, que sempre apregoou as características de beleza, fragilidade e impotência à imagem feminina, resolveu mostrar que também está antenada com os novos tempos e criou a categoria “mulheres em papéis positivos” na Hyperion Books for Children, um selo de sua divisão de livros. O best seller nos EUA “Grace for President” (Grace para Presidente), de Kelly DiPucchio e LeUyen Pham, é um dos títulos. No Brasil ainda há poucos títulos com essa temática, mas já podem ser encontrados, sim!

Longe de levantar essa bandeira e ser sexista, os livros infantis com temas que valorizam a mulher vão no meu ponto vista encorajá-las a seguirem seus sonhos (como nos contos de fadas), sem que elas criem conceitos pré-estabelecidos (preconceitos mesmo) de como devem ser felizes.

Então, vocês ficam com os contos de fadas e acham que eles valorizaram a feminilidade ou com os livros modernos que incentivam o progresso da mulher sem amarras matrimoniais?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estilistas renomados com preço de C&A!

Lembram de quando comentamos aqui da coleção do Reinaldo Lourenço que foi lançada pela C&A no meio desse ano?

Pois é, agora a C&A lançou o C&A Colletion, um projeto que consiste em parcerias com grandes estilistas, que busca levar a moda a um público mais amplo.

No lançamento do C&A Colletion, o trio Reinaldo Lourenço, Isabela Capeto e Amir Slama assinam coleções que entram (ou já entraram) nas lojas em novembro e dezembro.

Exatamente hoje a C&A inicia a pré-venda das peças do estilista Amir Slama somente pela internet, acesse o site www.cea.com.br/2009/ para conferir.
A primeira coleção foi de Reinaldo Lourenço, já está nas araras da C&A, desde 3 de dezembro, trazendo modelitos clássicos para as festas de fim de ano, com destaques para vestidos estilo anos 50, calças largas, bermudas, shorts e camisetas. A segunda coleção lançada foi a da Isabela Capeto, voltada para o vestuário infantil, primando pela beleza de SER CRIANÇA. Por fim, a coleção beachwear (moda praia) de Amir Slama, fundador e ex-criador da Rosa Chá, que chegará às lojas da rede em 26 de dezembro. A coleção, que conta com 70 produtos, atenderá o público feminino e masculino.
Em sua primeira criação para uma rede de fast fashion, Amir usou como inspiração a atitude do movimento punk e o frescor dos anos 90. Essa mistura resultou em estampas especiais como escorpiões, floral tatoo, floral bicolor, listras e bolas.




















(Clique nas fotos para ampliar)

Biquínis, maiôs, saídas de praia, sungas, chinelos e bolsas compõem a coleção, que tem como principal aposta os soutiens tomara que caia com bojo removível, que dá a possibilidade da mulher escolher como usar a peça.

A cartela de cores abusa do flúor com tons cítricos, como verde-limão, pink, laranja e azul-turquesa, e o preto e o branco aparecem como base. Aviamentos especiais, apliques e cores em dégradé dão um charme especial às peças.














Como dissemos lá no comecinho do post, a pré venda das peças de Amir Slama será iniciada no site http://www.cea.com.br/2009/ a partir de hoje e será mantida até dia 25/12/2009. A partir de 26 de dezembro as peças poderão ser encontradas nas lojas.


* Fotos do somewhere-in-world.com
*Sim, esse post é um publieditorial


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Teste rápido de auto-estima

Se você curte um sambão de raiz, ouça a música. Se não, só leia a letra:

Já tive mulheres
De todas as cores
De várias idades
De muitos amores
Com umas até
Certo tempo fiquei
Prá outras apenas
Um pouco me dei...

Já tive mulheres
Do tipo atrevida
Do tipo acanhada
Do tipo vivida
Casada carente
Solteira feliz
Já tive donzela
E até meretriz...

Mulheres cabeça
E desequilibradas
Mulheres confusas
De guerra e de paz
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como você me faz...

Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...

Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...

Na música, um homem fala sobre várias mulheres que passaram pela sua vida, mas apenas uma delas o marcou.

Agora me responda:
Ao ouvir essa música, no que você pensa?

Com qual das mulheres da música você se identifica?
Atrevida? Acanhada? Desiquilibrada? Donzela? Meretriz?
Se vê como apenas mais uma mulher na vida dele, ou se identifica como aquela, a "achada", a única, a que lhe fez feliz?

Sempre que ouço "Mulheres" fico deprê, porque lembro de um ficante meu, que eu era apaixonada. Mas era um rolo mega descompromissado. Aí eu ouvia a música, me via em alguns dos adjetivos das mulheres, mas nunca aquela que lhe fez tão feliz.

Auto-estima nula, oi?

---

Post podrão, malz aê.
Beijos e tuíte-me.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Fofoca: o outro lado da moeda!



Creio que seja quase unânime: odiamos fofoca. Falam tanto da vida da gente, né, que coisa mais sem graça. Ô minha filha, vai cuidar da sua vida!
Odiamos fofocas sobre a NOSSA vida, mas adoramos falar da vida alheia!
“Você viu? A Josefa está traindo o Cornildo com o Ricardão!”
“Ouvi falar que a Sandrinha só casou com o Zé Rico por interesse!”



Catarina engravidou e escondeu a gravidez da mãe por 8 meses (não me perguntem como, estou só repassando a fofoca!) e resolvia dar uma surra em quem abrisse a boca para dizer que ela estava grávida.
Peraí, falaram alguma mentira? Tudo bem, eu entendo o fato de alguém ter um segredo e querer guardá-lo, mas tem que ser muito beléleu pra sair batendo em alguém que comentou o que viu, né?

Adoramos falar da vida dos outros, lemos o Ego para saber a notícia dos famosos, afirmamos que o Xúnior da Sandy é categoricamente gay, dizemos que aquela menina bonitona na faculdade dá pra todo mundo, mas DETESTAMOS quando o assunto em voga é a vida da gente.

Conheço uma doida que não tem coragem nem de assinar os textos que escreve, mas vive falando mal de um monte de gente no blog dela.
Pára tudo: ela não quer assinar o que escreve para que não descubram que ela TAMBÉM tem podres, correto? Todo mundo tem esqueletos escondidos no armário, baby! E eu acho que fofoca é bem isso: a gente fala dos esqueletos dos outros, mas um dia vão falar dos que a gente guarda também. É o ciclo da fofoca.

Não queremos que falem da nossa vida, óbvio. Então não vamos dar motivo. As pessoas falam mesmo e isso não há de ser evitado.
Imagine a situação: O melhor amigo do seu namorado te viu com outro. Você acha mesmo que o rapaz é fofoqueiro porque resolveu contar a ele? Claro que não! Ele fez o papel dele de amigo, qualquer um faria isso. Você, revoltada, vai chamar o rapaz de boiola, vai dizer que fofoca é coisa de menininha, aposto. Ponha a mão na consciência e veja que a SUA conduta que foi errada.

Como eu disse, as pessoas não vão deixar de falar, se queremos mesmo ter a reputação tão ilibada, devemos fazer por onde. Não adianta pagar de boa filha, boa namorada, boa amiga e não ser. Uma hora ou outra a máscara vai cair e não adianta tentar adiar isso.

Sejamos mulheres de verdade e admitamos que gostamos SIM de falar da vida alheia! E não fiquemos fulas da vida quando de vez em quando falarem da gente também, hahahaha.



Para me dizer que adora/odeia fofocar ou comentar as novidades do Ego: analia@corporativismofeminino.com

Follow me: http://www.twitter.com/analiamaia

sábado, 12 de dezembro de 2009

Experimente a vida com OB: Você já está participando?

A caixinha alí no canto direito do blog continua, mas vai sair pra passear logo logo! Enquanto isso, ainda dá tempo de responder.

A O.B (e nós também) quer saber sua resposta: Pra você, o que é experimentar a vida?

Já recebemos várias participações e estamos adorando ler as respostas de vocês, afinal, falamos tanto da gente aqui, que quando lemos um pouco sobre vocês também é muito bacana!

Então é isso, continuem participando :D

E claro, as inscrições pra promoção Experimente a vida com OB continuam, vocês já estão participando?



É só se inscrever lá no hot site da promoção, escolher o seu roteiro favorito fazer a inscrição inserindo um código de produto O.B.

Quais são os destinos que você pode escolher?

1. Mergulho em Fernando de Noronha
O mar azul turquesa de Fernando de Noronha é um convite para curtir um
mergulho inesquecível!

2. Balada em Miami
Prepare-se para se jogar em uma das baladas mais animadas do planeta
em plena Miami Beach

3. Roteiro Gastronômico em Buenos Aires
Parrilla, sorvetes, alfajores são apenas algumas das delícias que você
vai saborear em Buenos Aires.


Tudo muito tentador! Vamos lá, é só se inscrever e ficar na torcida!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A cegonha bateu asas e voou

Eis o livro didático distribuído nas escolas alemãs para ensinar às crianças de onde vem os bebês. Sem melindres, eles são curtos e grossos (?).


1. Apresentando os personagens principais do livro. Ok, até ai tudo bem, embora os personagens não tenham a mínima noção de moda.

2. Sim, "beijo na boca é coisa do passado, agora a moda é namorar pelado"

3. Vendo por esse ângulo até que fica bem infantil mesmo (ou não?)

4. Tá, mostra ONDE fica o bebê. Mas na primeira imagem: Me diz onde fica a mão da mulher?
5. Momento Maternidade. Corações no carro super-válido, afinal educação sexual e respeito devem estar juntas...
6. Agora me diz: PRA QUÊ ISSO? LAMENTÁVEL! A história da cegonha é mais limpinha! Repare na expressão do pai e do médico, sorrindo muito tranquilamente, enquanto a criança aparentemente está "nadando" sozinha para fora do útero. haha.
A maria chiquinha da nova mamãe pousada no vão entre cada perna também é algo pra se reparar (Ok, parei).


7. Criança resgatada, digo, nascida. A Mamãe toda peladona e feliz segura o filhote. Todos vivem felizes para sempre.


Você contaria essa história para o seu filho pequenino? Fariam que alterações, preferem a famosa história da cegonha?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Eu não peço desculpas pelo aquecimento global.

Sorry, se vocês quiserem se abraçar num urso polar e guardar no freezer beleza, mas eu não quero. Não vou me desculpar pelas invenções maravilhosas da humanidade, tipo a cafeteira, o carro, o milkshake de ovomaltine, e o curvex.
Acho que vão me xingar litros neste post, mas enfim, tamos aí pra polemizar.
Aliás, vamos fazer uma listinha dos culpados pelo aquecimento global, bota aí Heleninha Inflável, o nome da minha mamys, o seu nome e o nome de todo mundo que você conhece que usa isopor daqueles que vem no presunto e tem geladeira em casa - ééé a geladeira só gela porque tem CFC sabia? Sem este troço a geladeira não funciona.
Ah sim, falemos dos carros... bom, se eu puder ter uma tonelada de lata só pra mim, e poder ouvir minhas músicas favoritas enquanto isso, pra mim tá ótimo, não pego ônibus nem por decreto. Ficam fazendo propagandas de "dia sem carro"; "use o transporte coletivo". É mesmo? USE VOCÊ SENHOR PREFEITO E ENTENDERÁ PORQUE TODO MUNDO QUER TER CARRO.
Vai andar de Biarticulado de manhã cedo, vai, com gente que consegue FEDER 7h da manhã, com gente mal educada que fica escutando música sem fone, com os animais que parecem ter recém saído da jaula, já que não esperam o desembarque e ficam parados na porta esmagando todo mundo, com motoristas que parecem que compraram a carteira, com gente que vê mulher com criança pequena no colo mas não se mexe da cadeira pra deixar a mulher sentar. E claro, com a nova placa de banco preferencial: "banco preferencial para obesos (como é que éééé? Agora as pessoas terão de se levantar pra dar Lugar pra gente OBESA????), gestantes, idosos, portadores de deficiência e o resto de sempre.
Falando em falta de educação, deve ser horrível usar cadeira de rodas e depender de ônibus, eu já vi um cara tentando entrar e sério, NINGUÉM se mostra pra ajudar, quase que eu pago uma passagem só pra enfiar o cara no ônibus, puta que pariu. Falta de educação e gentileza me enerva mais que a poluição!
Não vou pedir desculpas porra nenhuma. Tudo bem a gente podia poluir menos, eu faço minha parte, dando carona sempre, se estou de carro, afinal se cabem mais quatro pessoas comigo, não custa nada, separando o lixo, comprando produtos ecologicamente corretos e tal. Mas se desculpar pela humanidade ter evoluído e estar proporcionando mais conforto, muito obrigada, nem a pau que vou me lamentar. Por mim os oceanos podem subir trinta metros, duvido que eu esteja viva mesmo pra ver isso acontecer. E, de boa, acredito de verdade que uma parte disso é exagero. Uma hora a natureza mudaria sozinha, ou vai dizer que os dinossauros poluiam também?
Estamos acelerando o processo? Estamos. Mas não adianta bancar o ecochato ou ficar se matando "oh mel dels o mundo vai acabar", o certo é cobrar de países que poluem mais, medidas para que o desenvolvimento aconteça sim, mas duma maneira mais correta para que os dois lados saiam em vantagem.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Deixa doer!


Quando a sua casa despenca, você quer morrer? E quando é a sua bunda que despenca, você também quer? Se você descobre que o amor da sua vida lhe trai ardorosamente com a sua inimiga mais ferrenha, você se mata? Você se mata se as contas vencerem e você não conseguir pagar nenhuma? Você pensa em morte, você já pensou na morte? Já pensou em se cortar, em se livrar de si, livrar-se do seu cabelo, do seu quadril largo e da sua voz rouca? Já pensou num método, nas armas, nos efeitos? Já pensou como seria fácil e urgente?

Dias atrás recebemos a notícia de que Leila Lopes tomou raticida e veio a óbito. LAMENTÁVEL. Lamento bem mais o artifício utilizado. Outro dia, a professora de Ciências da escola do meu irmão recorreu ao mesmo escape. O marido lhe pediu o divórcio, ela disse que não daria e tomou remédios. Vocês sabiam que as mulheres se matam com remédios, enquanto os homens se matam enforcados ou com arma de fogo? A mulher e seu glamour. O homem e a sua brutalidade. Não vejo distinção de sexo para quem se mata.

Você se mata e no outro dia? Seus problemas são resolvidos num piscar de olhos. A dor que parecia insuportável torna-se suportável para o mundo. A sua casa, seus filhos, seus amigos continuarão indo e vindo sem você. E foi você que negou os dias que lhe restavam. Desdenhou. Fez pouco caso e deu tchau.

Já ouço em uníssono: Você não sabe o que é ter depressão. Ouço também: Mas a vida não é tão simples assim!

Não sei, nem quero saber, obrigada. Aqui agora dói muito, bem no ventre, sinto uma dor visceral e escrevo. Por que eu quero muito viver e usar esse corpo que me deram, um corpo que ora brigo, ora me orgulho. Porém eu o quero.

Sabe, a pessoa que não pode mudar nada é meu irmão mais velho, ele morreu há 18 anos atrás e não pode perseguir o desejo por uma nova moto. Ele nem pode ir assistir ao show do Toni Garrido e Nando Reis, nem ver o seu sobrinho com 10 anos já! Enquanto eu estiver viva... EU POSSO! Eis a conclusão.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Da terra vim, para a terra retornarei

Calma, gente. Não é papo de morto, não.

Aproveitando dois assuntos em voga: o papo de menstruar, O.B., coisa e tal... (Aliás, vocês já estão participando da promoção?) e a história da sustentabilidade, tão na moda.

Olha, estou longe de ser uma "ecochata". É meio raro lá em casa separarmos o lixo. Quando dá, eu até separo tudo, mas já disse que é raro, confesso. Minha mãe agora começou a usar detergente biodegradável, mas os bons custam caro...

Ano passado eu trabalhava com uma campanha de uma rede de supermercados, que queria divulgar a causa do desperdício de sacos plásticos. Achei bacana. Nunca fui ativa nesses lances, mas sempre que dá, enfio minhas compras na bolsa, ou coloco o máximo dentro de um saquinho só. Minha mãe, novamente, até usa às vezes sacolinha de pano.

Durante essa campanha, conheci uma mulher que era MEGA ativa. Pra vocês terem uma noção, ela recortava o finalzinho do rolo de papel higiênico, aquela parte de papelão, e colocava pra reciclar. E eram mil exemplos... Ela até convenceu a escola dos filhos dela a fazerem campanhas de coleta seletiva e tal.

Quando eu achava que já tinha ouvido falar do máximo possível, vem a minha prima com uma novidade espantosa:

- Parei de usar absorventes.

- Como assim? Agora só vai usar O.b? - eu perguntei, incrédula.

- Não, prima. Só tenho me sentido mal com a quantidade de lixo que o absorvente produz. Agora só uso dos laváveis, de pano.

E ela me mostrou. Coisa MAIS fofa o absorvente, mas olha o trampo: assim que tirar, precisa botar de molho. E esfregar. OU, se não estiver em casa, guardar protegido para lavar depois.

Bom... No mundo das nossas avós, só existia essa opção, né. Mas, mesmo assim.

Olha, não morro de nojo da minha descamação uterina, mas é bem foda ter que lavar o absorvente.

De acordo com o site dos tais absorventes da minha prima:

É difícil de lavar?
Não, é muito simples! Nosso sangue contém muitos nutrientes e pode ser usado para fertilizar a terra, regar as plantas e hortas. Assim cumprimos nosso ciclo sagrado devolvendo o sangue para a terra e nutrindo-a!

Olha. Acho esse lance wicca de mãe-terra, natureza e tal muito lindo e poético, mas... Foi-se o tempo em que o sangue humano tinha nutrientes. Com a alimentação que levamos, comidas industrializadas, carne vermelha, agrotóxicos, conservantes... Não caio muito nessa de "regar plantas e hortas". Aliás... Vou passar longe de saladas regadas com menstruação, viu.

Enfim. Achei LINDA a iniciativa da minha prima. Tá de parabéns, Lu. Sério. Como eu já disse, a embalagem é a coisa mais linda do mundo, e o absorvente também é super fofo. Parece coisa de boneca. Mas... DEFINITIVAMENTE essa vibe não é pra mim. Curto muito o mundo hippie, alternativo e sustentável. Sou maria-dread. Mas sou mesmo é urbana e carnívora. Me viro muito bem com os modess e O.B.s.

Mããããs....

Eu tenho fé em vocês, leitoras. Eu tenho fé no futuro, mesmo que por ora eu não faça nada. Se você se interessou e se preocupa com o meio ambiente de verdade, dá uma olhada no site: Lunas Bioabsorventes. E não, isso não é um post pago nem nada do gênero. Talvez o tal Lunas nem curta a linkada, mas, who cares?

Cálculo rápido: Se eu comecei a menstruar aos 11 anos e uso uns 18 absorventes por ciclo, já descartei até hoje uns 3 mil absorventes! E durante todo o ciclo reprodutor (da menstruação até a menopausa, que no meu caso deve ocorrer lá pelos 45), vou ter usado uns 10 mil absorventes! É pra pensar, não é?

Vale a pena e você está colaborando absurdamente com o mundo.

--

Mas e vocês, leitoras, e leitores, é claro? O que acham disso? Meninas, vocês usariam/já usaram um absorvente de pano?
E o que fazem pelas causas da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental?

P.S./desabafo rápido: SACOCHEIO desse papo de sustentabilidade, pra falar a verdade. Acabei de fazer um relatório de sustentabilidade de uma multinacional, um folder pra uma empresa que ia pro encontro do clima em Copenhague... Mega saco cheio, sério.

Falem comigo: @anamyself / anamyself@corporativismofeminino.com

sábado, 5 de dezembro de 2009

Nós queremos saber: pra você, o que é experimentar a vida?

Já tem várias leitoras respondendo a pergunta alí na caixinha do lado direito do blog: Pra você, o que é experimentar a vida?

Algumas das participações que já recebemos, pra inspirar vocês:
Experimentar a vida é...


...se permitir conhecer novos sabores, ter novas paixões, conhecer coisas novas. Experimentar a vida é inovar sempre! (Ana A.)

....dar vazão aos seus sonhos e extrapolar os limites da felicidade, vivendo tudo sem qualquer tipo de impedimento! (Ana C.)

...poder comandar o meu destino, tendo a liberdade de fazer escolhas, e vivendo intensamente todos os momentos que a vida me proporciona (Ana Lúcia P.)

( é, as pessoas de nome Ana estão estourando nas participações, hahah)

...é fazer tudo que não fiz, experimentar novas sensações e descobertas! (Juliana M.)

Pra mim, experimentar a vida está associado principalmente a correr riscos, a desafios e a ousadia de se permitir mudar (e experimentar) coisas novas sempre...mas ãhn, vou parar por aqui, depois prometo fazer um post sobre meus "experimentos" desse ano (retrospectiva 2009, oi?) , nem será relacionado à campanha do OB, mas é que eu realmente gostei do tema. Coming soon! hehe

Além de responder a pergunta do gadget do blog, quem usa OB também podem participar da promoção "Experimente a vida com OB" (que divulgamos semana passada). Já pensou ganhar uma viagem esse natal? Não custa nada tentar. (Manhê, eu quero!)


Pra participar da promoção vocês tem que inserir um código de produto OB, mas pra quem não usa e nunca usou, que tal aproveitar a oportunidade e experimentar?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Partindo corações com Helena Inflável


Eu já tinha falado dele aqui em outro post, sobre como éramos amigos e chutávamos pedrinhas juntos, e como eu ficava feliz dele me abraçar e eu não sentir absolutamente nada, só amizade. Pois bem, depois de alguns copos de cerveja, dançar, mais cerveja, o abraço de moleton verde se tornou beijo, se tornou abraço sem moleton, se tornou um namoro relâmpago (faz tempo que eu não falo de homem né, acho que por isso perdi ibope), e hoje, acabou.

Eu tenho 26 anos, ele não assisitu a copa de 1994 com a mesma clareza que eu. Estava na cara que ia dar merda, aguentei o quanto pude, fui paciente o quanto deu, compreensiva. Eu me conheço, sou uma pessoa chata pra cacete (que novidade!), escândalosa (hoje dei piti na aula de álgebra linear, e o professor que tem a paciência de um monge budista e sabe meu nome, só soube dizer: Helena, pelo amor de Deus faz os exercícios e pára quieta! Chorona!), teimosa.

Terminei com o coração na mão. Querendo ou não, apesar da alma de Alice no País das Maravilhas, sou muito vivida. Posso dizer que vivi dez anos em três, que enquanto a pirralhada está indo, eu já fui e voltei três vezes. Sou mulher. Não é justo ser tão vivida, perto de um guri que não descobriu nada, que merece descobrir as coisas com jeito, com alguém que saiba tanto ou menos que ele. Estou triste, mas foi o melhor a fazer.

eu e meus dramas com homem né, tá díficil achar um príncipe viu.
Desculpe querido do cobertor azul, não era você.

heleninha@corporativismofeminino.com

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tudo seria diferente sem você?

Engravidei sem planejamento no auge do meu curso de Comunicação. E para essa área você precisa ser dinâmica, um ser nômade e estar sempre antenado - O que não era um problema para mim antes de um filho. Então, quando o Lucas (nome do meu filho) nasceu eu tive que ficar mais em casa, sem muito contato social e distante das rodinhas de notícia. Logo, minha carreira parecia não zarpar mais como antes. Meus professores já não me escolhiam pra fazer uma matéria numa favela ou coisa mais aventureira. Eu ficava com a parte morgante e previsível que eram os cadernos culturais, avisando o que estava rolando na cidade, os filmes, shows, peças etc.

Tornei-me mãe e um ser mais sedentário. Cuidei sozinha do meu filho e a carreira ficou pro ano que vem e quando o ano que vem chegou... Eu percebi que não podia deixá-lo ainda. E assim foi... Perdi contatos, vontades e algumas atualizações. Perdi um pouco da minha adolescência também. E, sim, às vezes acredito que o sucesso profissional não veio por causa da maternidade e que, bem, se eu não tivesse um filho as coisas poderiam ter sido diferentes.

Porém, que diferença seria essa? Eu teria um histórico maior de ex-namorados? Eu teria mais dinheiro e talvez um programa na tv? Eu teria mais amigos e uma barriga mais sarada? Não sei, a vida que ficou lá para trás sem meu filho não me interessa. Se eu acordo bem cedo, mesmo que a noite anterior tenha sido um vendaval, é tão somente porque há alguém que precisa de mim.

Ter um filho nos mete num eterno jogo sem saída, onde você é mocinho e vilão a toda hora. Onde você deixaria muito bem de comer, se preciso, pelo seu filho. Onde você se alegra se a alegria for do seu filho. E onde você vira Macgayver para acudi-lo em qualquer situação impossível. Talvez eu tenha feito tudo errado, talvez eu não tenha lutado muito pela minha carreira, afinal há tantas mulheres com filhos que conseguiram se sobressair na sua vida profissional... Nunca o culparei por nada, eu só o culpo de ter me feito entender o que é o AMOR. Amar nunca é fácil, ainda mais um filho. Não vou poder socorrê-lo sempre, não vou poder tirar as cascas de banana do seu caminho e ele não vai entender quando eu for cruel e censurá-lo - Esse é um amor bandido, clandestino eu diria.

Esses dias sem meu filho tem sido os mais desastrosos da minha vida. Eu me pergunto sempre: Como consegui viver tanto tempo sem ele na minha vida? O que eu sou sem ele? O que eu seria? Francamente, eu seria só uma mulher e sua vida sem cor.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Assuntos aleatórios

Pendência virou meu sobrenome. Já perdi o controle de quantas coisas acumuladas tenho pra fazer, sendo algumas delas relacionadas ao blog, como responder e-mails e comentar os posts das corporativetes queriduxas [/emo].

Outra coisa que estava na “fila” era escrever o post de hoje, e como vocês podem perceber, não deu ¬¬

Então bem, posso comentar uns fatos aleatórios e desconexos só pra não passar em branco? Posso, vai.


Eco assunto: Não quero bancar a ecochata, aliás, não tenho a mínima moral pra isso. Nem consigo abraçar essa coisa das Ecobags e tal (não tenho nenhuma) mas putaqueopariu, porque muitas pessoas simplesmente jogam as sacolinhas de mercado no lixo? Aqui em casa sempre usamos pra por lixo, são úteis pra separar roupas na hora de viajar, guardar itens que “molham”, servem até pra vestir na cabeça enquanto estamos fazendo aquela receitinha caseira de hidratação! (atire a primeira pedra quem nunca fez isso, hahah). Vivo dizendo que depois do creme de pentear, sacolinha de mercado é a melhor coisa que inventaram para os cabelos. Então bora lá né gente, se vocês não usam a tal saculinha pra nada, levem pra casa e dêem pra mamãe ou pra empregada, certeza que elas vão encontrar alguma utilidade. (Viram, não é um papo totalmente ecochato. Continuem usando a saculinha, mas não custa reaproveitar, né? Capitão Planeta agradece).

Pra pensar: Aproveitando o assunto e a vibe desconexa desse post, frase que li essa semana no twitter, pra pensar: “O maior benefício que o plástico trouxe, foi mostrar-nos, como somos perecíveis” (via @cariua). Profundo, né? (ui)

Assunto em voga: Lí vários mimimis no twitter ontem sobre o causo do Robin Williams, há poucas horas eu nem sabia o que estava acontecendo, mas aí alguém me explicou que o bafafá se deu porque ele disse em uma entrevista que o Brasil ganhou a competição pra sediar as olimpíadas só por ter mandado 50 strippers e meio quilo de pó pro comitê. Parou tudo: Todo esse bafafá foi porque o cara que deve interpretar Susan Boyle no cinema fez uma piadinha de mau gosto? Oi, caguei.

Aos Paulistas: Av. Paulista, quem curte? Eu adoro! E gente, quem é paulista e ainda não viu, não pode morrer sem ver a Av. Paulista toda iluminada no Natal. Fica Ma-ra-vi-lho-so, linda mesmo, é imperdível. Fora isso, sei que no Bradesco, no Banco Real e no Itaú, sempre rola alguma apresentação teatral e corais com temas natalinos, não sei o horário que essas coisas vão rolar esse ano, tá aqui o link do que teve no ano passado (eu estava jurando que era desse ano, e depois percebi que era de 2008, dard). Ano passado eu passei lá super por acaso e acabei encantada com toda a movimentação e com os 150 papais noéis que circundavam o banco real. Meu lado criança disse OI! haha. Fica a dica pra levar pra levar filhota-sobrinha-mãe-tia-avó, porquê filhotas-sobrinhas-mães-tias-e-avó sempre curtem essas coisas, né?

Alerta: A Cris, nossa leitora, nos mandou um alerta sobre fotógrafos charlatões que estão aplicando golpe na região de São José dos Campos. Fica o alerta pra quem pretende contratar serviços de fotografia, dêem uma olhadinha lá no blog dela.

Ai, chega. Preciso dormir. Próximo post será mais decente, prometo. Beijos.


Bel Pendência
Tuíti-me!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Empregadas domésticas: melhor não precisar delas!



É mais fácil ganhar na mega sena ou encontrar um pote de ouro no fim do arco-íris do que conseguir uma empregada doméstica decente para trabalhar na sua casa.

Aqui em casa já tivemos várias e, no fim, acabamos nos decepcionando com elas, o desfecho é sempre o mesmo.

Primeiro tivemos a Irisnete*. Irisnete trabalhou conosco por quase 4 anos e era muito querida, mas caiu na bobagem de afanar pequenas coisas, acho que ela acreditava que nós não iríamos perceber, não vejo outra explicação. Um pouco de leite em pó daqui, uns kgs de carne dali e assim foi. No começo minha mãe achava que ela fazia isso por necessidade (INGÊNUA!!!!) e, não a demitiu. Pelo contrário, passou a dar todo mês uma cesta básica para ela, para ajudar a coitada (INGÊNUA DE NOVO!!!!), mas, ainda assim ela não parou de nos furtar. Necessidade? Cleptomaníaca, isso sim!

Depois da Irisnete, veio a Cleosvalda*, que não era ladra nem nada, muito pelo contrário, era muito honesta, mas tinha outro defeitão: gostava de nos gritar! Não podíamos reclamar de nada, que lá vinha a Cleosvalda dar uma de histérica. Certa feita, caí na besteira de perguntar se determinada blusa minha estava para ser engomada ou se ela ainda ia lavar. Lá vem a Cleosvalda: POR QUE VOCÊ TÁ ME PERGUNTANDO POR ESSA BLUSA? VOCÊ ACHA QUE EU ROUBEI? NÃO ROUBEI, NÃO, VIU? VOU PROCURAR E VOCÊ VAI VER QUE EU NÃO FIZ ISSO. Calma, Cleosvalda, calma! Eu não desconfiei de você, nunca mesmo. Sei que você não vai ler isso, mas fui sincera: Eu só queria usar a minha blusa, de verdade!

Após a Cleosvalda, tivemos a Jucineide*, essa foi a mais braba das decepções. Jucineide é esposa de um dos empregados do meu pai, veio trabalhar aqui após a saída da Cleosvalda e era muito querida por todos nós. Aqui em casa não tem isso de discriminar quem trabalha conosco, muito pelo contrário. Tenho uma irmã de 2 anos e, toda vez que minha mãe saia e trazia um brinquedo para ela, também trazia um para o filho da Jucinete. Então, Jucinete era de nossa total confiança... até este Sábado.
O marido dela (que trabalha para meu pai, como já explicado), avisou que era aniversário dele e que adoraria que a nossa família fosse. A Jucinete passou o dia avisando que ia ter que sair mais cedo, porque ia ter que confeitar um bolo para o marido e por aí vai.
O fim da história? Meus pais foram no tal aniversário e era um churrasco, não tinha bolo nenhum, a Jucinete ficou tão morta de vergonha pelo fato de meus pais terem aparecido, que disse que ia ter que sair e não voltou mais. MENTIRA TEM PERNA CURTA, VIU, JUJU (JUMENTA!).
Fim da história: a Juju tá com tanta vergonha que nem apareceu aqui em casa hoje. Minha mãe diz que, mesmo que ela tivesse vindo trabalhar normal, seria demitida. DU-VI-DO, viu?

De verdade? Acho ótimo que essas coisas aconteçam, o pessoal aqui tem que aprender que cada macaco tem seu galho. Não acho que temos que tratar as pessoas que trabalham conosco mal, no entanto, há uma linha tênue entre tratar bem e dar liberdade. E minha mãe tem esse defeito, ela acolhe como se da família fosse. Se vinha alguma amiga minha aqui vender pratas e etc., minha mãe chamava a Jucinete e dizia: ESCOLHA ALGO PRA VOCÊ! Eu fico passada com esse tipo de coisa, me dá uma raiva imensa ver o povo aqui sendo besta e levar patada em troca.

Ahhhh se toda patroa fosse como minha mãe, aposto que tinha gente deixando de cursar a Universidade para ser empregada doméstica. Pratas na faixa? Tô dentro! Meu filho adoeceu e não tenho como comprar um aparelho de nebulização para ele? Deixa que a patroa bobinha paga!

Como eu disse no início do texto, é mais fácil ganhar na mega sena ou encontrar um pote de ouro no fim do arco-íris do que conseguir uma empregada doméstica decente para trabalhar na sua casa.

*Os nomes das distintas senhoras foram trocados para preservar a identidade das mesmas.

Follow me: http://twitter.com/analiamaia

Para me falar mal da sua empregada doméstica ou dizer QUE AINDA EXISTE SALVAÇÃO e que a sua empregada é muito DECENTE: analia@corporativismofeminino.com




domingo, 29 de novembro de 2009

Do que é bom a gente faz propaganda de graça


Não sei se fomos claras o suficiente, mas nós, corporativetes, AMAMOS ler.
Eu, particularmente, adoro chick lit - a famosa literatura de mulherzinha.

Minha introdução no chick lit foi com o famoso livro Casório?!, da renomada escritora Marian Keyes. Desde então, sou constantemente aconselhada a procurar os Livrólatras Anônimos, já que gasto tudo o que tenho e que não tenho com romances água com açúcar.

Casório?!, Melancia, É agora ou Nunca, Sushi, Férias, Los Angeles, Um best seller para chamar de meu e o recente Tem alguém aí? são os livros da Marian já publicados no Brasil pela editora Bertrand Brasil.

E, se vocês me perguntarem qual dos livros recomendo primeiramente, digo que é Melancia, que é o primeiro livro sobre uma das divertidíssimas irmãs Walsh. O único porém é o seguinte: sua vida social vai por água abaixo, já que é impossível parar de ler um minuto sequer.

A fórmula do sucesso de Marian Keyes? Simples: personagens sensíveis e cativantes, que parecem com a gente, com a nossa mãe, nossa tia, nossa melhor amiga... Não tem por onde, é identificação na certa!

Quanto aos preços, admito que são um pouquinho salgados (entre R$40 e R$50!!!!!), então recomendo mesmo o download dos e-books, fica bem mais acessível, né? (Mas eu sou louca por cheiro de livro novo e compro todos. Me chamem de doente!)

Já leu algum romance da Marian Keyes? Conta pra gente o que você achou! Não leu ainda? Que que tá esperando, menina?

P.S: A inspiração para o post é fruto do presente que ganhei do meu namorado hoje: Tem alguém aí? Lançado dia 20/11 aqui no Brasil.

Follow me: http://twitter.com/analiamaia

Para recomendar livros legais ou fazer doações literárias para esta que vos escreve: analia@corporativismofeminino.com

Este post NÃO é um publieditorial*

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Experimente a vida com O.B !

Rá! Como vocês devem ter percebido, tem uma caixinha do lado direito do blog! É uma iniciativa da Johnson & Johnson + O.B . Nós e a JNJ queremos saber: Pra você, o que é experimentar a vida? Participe da pesquisa respondendo a pergunta no formulário do lado direito do blog.

O O.B. que sempre teve uma proposta de deixar a mulher livre traz a PROMOÇÃO EXPERIMENTE A VIDA COM O.B.


O conceito da promoção é liberdade, afinal se tem uma praia linda lhe esperando você não tem que deixar de curti-la só porque os dias vermelhos chegaram! Como o produto traduz liberdade à mulher moderna, a promoção também segue o mesmo tom: Você pode escolher pra onde quer viajar!

1. Mergulho em Fernando de Noronha?
O mar azul turquesa de Fernando de Noronha é um convite para curtir um
mergulho inesquecível!

2. Balada em Miami?
Prepare-se para se jogar em uma das baladas mais animadas do planeta
em plena Miami Beach

3. Roteiro Gastronômico em Buenos Aires?
Parrilla, sorvetes, alfajores são apenas algumas das delícias que você
vai saborear em Buenos Aires.

Pra participar é só entrar lá no hot site da promoção, escolher o seu roteiro favorito fazer a inscrição inserindo um código de produto (o.b).

E vocês meninas, pra onde gostariam de ir?

Eu já estou participando!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Razões para não assistir 2012



Atenção: a postagem de hoje contém spoilers, se você não viu o filme e detesta saber o final antes de ver, volte para ler depois.

Assisti hoje o filme 2012, que prega o "fim do mundo" (de novo? aff) em 21.12.2012, conforme mostra o calendário Maia. Até aí beleza, mais um filme cheio de efeitos especiais sessão da tarde e ... AH NÃO! Já começa errado, um casal divorciado com dois filhos, onde claro, o pai é um "loser" e a mãe se casa com outro cara, mais rico, que as crianças adoram. Clichêzaço, um remake de Guerra dos Mundos, oi. Bocejei.

Ah, sim, pra finalizar a filha do casal tem 7 anos na cara e dorme de fralda porque se mija toda, à noite. Essa mãe nunca se ligou que basta evitar que a criança beba muito líquido após às 18h e obrigá-la a fazer xixi antes de deitar? Sei lá, com meus sobrinhos e com outras crianças que conheci, essa tática funcionou. E inclusive, é uma tática recomendada por pediatras. CAPAZ que eu ia submeter filha minha à vergonha de dormir de fralda com 7 anos. Ok, segue o filme, e deixemos a mijona pra lá.

Aí, tá, quando a ação começa, e a crosta terrestre começa a se mover e engolir tudo (moh triste a cena quando o Cristo Redentor se parte e cai, quase tive um treco), você logo começa a pensar - muita gente no cinema começou a falar - "AH PAAAAAAARE", sim, a família se reúne e começa a fugir das rachaduras terrestres que, gente, incrível, sempre fica atrás do carro, ou do avião em que eles estão, mas assim, sempre milímetros atrás, uma nuvem de poeira gigante capaz de engolir tudo - e realmente engole - mas só não chega perto da família. Super legal, hein (NOT). Mas não se pode negar que os efeitos do filme são excelentes, pra quem curte é um prato cheio.

A família está indo para a China, onde foram construídas arcas pra salvar um par de cada animal e claro, pessoas que podem pagar um bilhão de euros para se salvar. Até chegarem lá eles se encontram com um bilionário russo, chefe do pai loser, seus gêmeos (oh crianças feias), Sasha, o russo, gostosão, piloto (adorei) e Tamara, loira, gostosa, namorada do velho bilionário. Bom, aí qualquer pessoa com um pingo de sangue nas veias já se irrita. Quer dizer então que poucas pessoas sabiam do fim do mundo e só 400 mil bilionários vão se salvar? E pra que porra levar um par de cada animal? Não dá pra pegar um só, o DNA deles e fazer um clone? Aí quando você se depara com o tamanho de cada quarto privativo da arca, mais puto você fica, cabem umas 15 pessoas em cada quarto. Mas só os ricos e bem relacionados vão se salvar. Titanic oi.

Lógico que a família vai entrar clandestinamente numa das arcas, esse povo é foda, gente, eu fico passada. Daí tem mais N cenas que lembram Titanic (a Tamara morre afogada numa doca, ou seja lá o que for, que enche de água, a cena é bem parecida com Titanic, inclusive), diálogos que qualquer pessoa normal sabe que não existiriam se a situação fosse séria (o mundo acabando e o casal divorciado tendo DR na maior calma, ¬¬''), o gurizinho filho do casal que some no meio da água quando lhe foi pedido pra ficar quieto ( e vocês tem que ver como isso foi pedido, na maior calma, qualquer pai normal teria dito: "ESCUTA MOLEQUE, FICA AQUI SENÃO LHE ARREBENTO OS DENTES", mas o pai do filme não, é cheio de mimimis), e mais clichês e clichês, que você fica pensando se valeu a pena o ingresso. Ah sim, uma coisa muito legal no filme: o único lugar que sobra intacto é a Africa, que inclusive fica maior e tal, quase gritei: CHUPA EUA, CHUPA EUROPA, QUERO VER OS AFRICANOS DOMINANDO AGORA E VOCÊS TENDO DE PAGAR PAU PRA ELES, ISSO AEEEE VIVA, ADORO! E isso me lembrou outro filme, onde os americanos vão pedir ajuda pro México (CHUPA EUA! VÃO TER QUE SER ACOLHIDOS POR AQUELES QUE VOCÊS NÃO DEIXAM ENTRAR EM SEU PAÍS! VIVA MÉXICO, VIVA THALIA!) e tal, acho que é O Dia Depois de Amanhã, não sei.

Pena que essa parte eles não mostram nos filmes né, o depois que eles entram no que sobrou do mundo e tal, a reação do povo que já estava lá. Fica como se eles entrassem amigavelmente, na maior paz, todo mundo amando e sendo pouco rancoroso, nem lembrando que a seleção natural foi feita por quem podia pagar mais e não pela sorte, anrrã sei, ahhh se isso fosse de verdade... se isso fosse de verdade e eu morasse na África e fosse uma pessoa influente ninguém descia da droga da arca, pronto falei, sou rancorosa mesmo, um continente explorado até a alma tendo de acolher esse povo... ahhh não mesmo!

No mais, é uma sessão da tarde, que só compensa ser vista no cinema se você tem uma televisão meia boca em casa e adora efeitos especiais, porque o enredo do filme é uma porcaria. Vale esperar em DVD ou passar no Telecine, Tela Quente e etc.

Pra dizer que eu sou uma péssima crítica de cinema:
heleninha@corporativismofeminino.com

ou comenta aí, vai ahuahuha.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vida sem sexo


Sexo sempre esteve no meu dia-a-dia. Há 10 anos assinalo "Vida sexual ativa" nas entrevistas médicas. Mas agora estou sem parceiro e, por isso, vou ter que me adaptar a não fazer sexo sempre, mesmo que o tesão venha com o diabo a cavalo. E, obviamente, eu poderia recorrer a algum amigo disponível ou até a um sexo casual com um desconhecido, mas não consigo separar a cabeça do corpo tão facilmente. Há tempos atrás até me permiti andar nesse solo descontraído. Extravasei, beijei meio mundo e a solidão veio de chofre. Eles queriam meu corpo, eu queria o corpo deles, mas no final cada um voltava pra sua casa sem saber qual era minha sobremesa favorita.

Logo, estou me adaptando a uma vida sem sexo. Há dias pavorosos em que eu tento compensar sexo com outra atividade. Já sabendo da empreitada esburacada que estou a percorrer, me matriculei numa academia para correr destrambelhadamente numa esteira. E, bem, depois de 6kms sem parar, Johnny Depp seria rejeitado sumariamente. Ia mandá-lo passar outra hora, outro dia. O exercício físico tem me distraído dessa tensão sexual.

Outro artifício para compensar o sexo é o famoso chocolate, esse é bem mais delicado já que engorda. E como quero garantir sexo futuro, tenho que me cuidar, né? Por isso vamos esquecer um pouco esse escape engordante. A outra maneira que se encontra é bons livros, bons amigos, massagens profissionais...

Eu vou arranjando mil subterfúgios, mas no final sinto falta daquelas palavras sussurradas; do sexo de manhã cedo, meio que dormindo ainda; das salivas; dos fluidos; dos... Bora parar porque eu estou sem sexo!

E vocês conseguem viver bem sem sexo, quanto tempo já conseguiram ficar sem sexo?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Até quanto você confia na sua melhor amiga?

Esse lance de confiança é um assunto longo e complexo. Não dá para generalizar de maneira alguma. Mas não é por isso que podemos confiar cegamente em qualquer pessoa, além de nós mesmos.

Vou contar uma história sobre confiança. Porque é fato que existe muita competitividade entre as mulheres. Muitas que não valem um centavo furado. Que não se importam em passar por cima da melhor amiga, da irmã, ou de uma desconhecida. E não apenas nas novelas. Quantas vezes alguma mulher muito próxima a você já foi cínica, falsa, já traiu a sua confiança, já deu em cima do seu namorado?

Então é hora de contar uma história trágica, baseada em fatos reais, para que vocês prestem mais atenção em que merece sua integral confiança.

Paula e Isabel eram amigas de infância. Cresceram juntas, estudaram juntas e compartilharam a adolescência, no melhor estilo comercial da Melissa.

Isabel tinha grana, era herdeira de uma empresa de grande porte. Paula era de uma família tradicional, mas meio falida. Na faculdade, Isabel conheceu João. Amor à primeira vista: namoraram, noivaram, casaram em um curto espaço de tempo. Não tiveram filhos, pois Isabel era estéril.

A amizade com Paula? Mais forte do que nunca.
Mas Paula nunca aparecia com um namorado, ou um pretendente que fosse. Ela sempre foi independente e solteira convicta. Nada de errado nisso.

Alguns anos mais tarde, descobriram que Isabel tinha câncer de útero, e estava em estado terminal. João e Paula estavam sempre juntos na cabeceira de sua cama.

Juntos até demais: não tardou para que todos desconfiassem da relação de Paula e João. Exceto Isabel, que colocaria a mão no fogo pelos dois.

Mas todos sabiam.

A família da moça sentia como se o casal apenas aguardasse pela morte de Isabel para se revelar. Nem o câncer consumindo as últimas esperanças de Isabel suscitava algum sentimento de piedade no “novo” casal.

Pouco depois de Isabel morrer, João e Paula assumiram o romance – que existia há tempos – e se casaram. Pior: Isabel era rica e Casada com João por união de bens. Deixou tudo a ele.
Sua herança pagou até despesas do casamento. E Paula e João até hoje vivem no luxo, às custas da inocência e do excesso de confiança de Isabel em sua melhor amiga e em seu marido.

---

A história é baseada em fatos reais, gente. FODA.

Me diz se lendo histórias como essa - um verdadeiro dramalhão mexicano - não dá um medo de confiar demais nas pessoas?

Beijo me twitta.

Esses homens ainda tem muito a aprender

Antes eu achava que era só ele. Ambos com nenhuma experiência sexual, só o instinto nos guiando, muito a aprender.


Anos depois, outras experiências. Um ou outro até sabia direitinho o que fazer, mas a maioria não tinha idéia - o engraçado é que desses que não tinham idéia, TODOS se achavam bons de cama.

E assim foram indo minhas experiências. Alguns me vencendo pelo cansaço, outros achando que estavam socando o limão da caipirinha dentro de mim. Prazer? RARO. Tento guiar os caras, mostrar os pontos sensíveis, mas dificilmente muda muita coisa.

Minha busca continua.

Há alguns dias, voltei a ser pessimista: constatei que acontece com quases todos.


Por que 90% dos homens acham que o que dá prazer a uma mulher é única e exclusivamente alguma coisa dentro de um furo?


Acham que é simples assim... Ô dó.


Se fosse só isso, a nossa região íntima estaria limitada apenas ao furo. Mas não. É uma área complexa, cheia de dobras, de texturas, de coisas para explorar. E que devem ser exploradas.



Parei para pensar (mais) no assunto... Sabe de quem isso é culpa? Bom, primeiramente é lógico que é culpa da mente primária dos homens. Nada que seja mais complexo do que um furo os atrai ou inspira. A menos que uma mulher tenha trabalhado bem para moldar a personalidade sexual do moço.



Porque orgasmo por penetração é lógico que acontece, mas não é tão simples como filmes pronográficos dão a entender. Principalmente nas primeiras relações. Com intimidade e conhecimento do corpo da mulher com quem está, a tendência é o cara melhorar seu desempenho e adquirir novas habilidades.



Ao menos era assim que eu pensava.



Mas...



COMO PODE um cara que namorou quatro anos a mesma mulher achar que é um dedo lá no furo, nada além disso, que a levará ao orgasmo? Que tipo de mulher o instruiu?


Aí, meus caros, a culpa é da mulher.

Às vezes, ela não conhecia a campanha do CF, para não fingir orgasmo. E fingia, para terminar aquilo logo e aproveitar o abraço e o calor do corpo dele. Porque aí não tem segredo.



Nunca fui de fingir orgasmo. Às vezes rolam umas gemidinhas desnecessárias, mas nunca cheguei ao nível de fingir orgasmo. Mesmo não curtindo muito, até continuo, confesso. Mas nada de deixar o cara se achando o fodão, sem de fato o ser.



Sexo definitivamente não é tudo. Mas é uma parte importante da situação. Pode melhorar ou comprometer muita coisa.



Então, vamos fazer o favor de orientar melhor nossos homens, mostrando que as coisas vão além de um furo, suscitando a curiosidade deles para outras regiões da área íntima... E do resto do corpo. MESMO que seja a primeira vez de vocês. Vamos parar de ter vergonha do sexo!



Como se falou no post linkado, da Campanha NÃO FINJA ORGASMO: enquanto continuarmos a achar que não nos importamos em atingir o ápice, estaremos contribuindo para a não-evolução do homo-sapiens.


Além disso, pensemos na próxima: ninguém quer um cara já quase nos 30, com experiência de namoro longo e sabe-se deus mais do que, com idéias sexuais de um virgem.





Pronto, desabafei.

P.S.: Eu juro que tentei melhorá-lo um pouco. Deixo com a próxima um superávit de, sei lá, 5%. MELHOR DO QUE A EX DE 4 ANOS.



P.S.2: título vagabundão. Nunca fui boa com títulos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Sugestão de Site: LookBook.nu

O lookbook.nu é um dos meus vícios sites favoritos. Não há um dia que eu não abra o site para ver uma enxurrada de gente vestindo combinações ousadas ou até bem normais. O bacana de tudo é que vc acaba tendo ideias (ou copiando na cara dura) para montar um look. Sou louca por meia-calça e tem MUITO look com meias bem diferentes, babo muito!

Você também pode enviar o seu look pra lá, claro. E, sim, tem muita coisa sem noção e que EU nunca usaria - E olha que eu sou BEM maluca. hahaha

Claro que muitos looks ficam bonitos apenas num estilo de corpo e a maioria é, sim, bem magra. E, gente, como é fácil fazer uma roupa cair bem quando se é magra, né?

Selecionei alguns looks recentes que foram postados. E são meus favoritos e me enchem de ideias! Espero que curtam...

1. Adoro legging, gente. Sei que essa é uma peça que cria certa polêmica. Já ouvi muita gente falar que é coisa de grávida. Mas eu APOSTO MUITO nela.
2. Shortinho xadrez. Adoro. Prova de que short e inverno também combinam.
3. Vestidinho romântico com meia-calça grossa e blaser. Linda combinação.



4. Como AMO meia calça, esse look é BEM a minha cara. Com essa camisão-vestido o casaco de couro ficou muito muito bacana.

5. Meia preta fio de um número menor. Semana passada eu comprei uma meia assim pra mim e o meu vestido simples ficou uma "coisa". Sério, valoriza muito.
6. Viram como a bolsa branca arrematou o lookzão que parecia um pouco pesado? E as meias lindas!


7. Lindo esse casaco de oncinha com um vestido curtíssimo - Ainda mais com essa onça no tom preto-e-branco. Virou objeto de desejo!

8. Pôr um detalhe bem romântico como a camisa abaixo + meia e saia mais heavy dá um TCHAM no visual. Equilibrou.

9. O look abaixo obedece a regra do de cima. Vestido singelo (estilo bonequinha) com meia legging e casaco darkzão, quebrando o heavy com uma sapatilha vermelha.10. Por fim, babei nessa bolsa circular e esses sapato de boneca...


Gente, não entendo muito de moda, hein? Escrevi como amadora mesmo. Estou super viciada no http://www.lookbook.nu/ e espero que encontrem um look que vcs se identifiquem por lá. Postem aqui o que vcs mais gostaram e usariam pra gente ver também!

Sigam-nos no twitter. Em breve, novas promoções: www.twitter.com/corporativetes

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