Vamos fazer uma pausa nas postagens por esses dias, voltamos na primeira semana de janeiro!
Boas Festas!
Por incrível que pareça a Disney, que sempre apregoou as características de beleza, fragilidade e impotência à imagem feminina, resolveu mostrar que também está antenada com os novos tempos e criou a categoria “mulheres em papéis positivos” na Hyperion Books for Children, um selo de sua divisão de livros. O best seller nos EUA “Grace for President” (Grace para Presidente), de Kelly DiPucchio e LeUyen Pham, é um dos títulos. No Brasil ainda há poucos títulos com essa temática, mas já podem ser encontrados, sim!
Longe de levantar essa bandeira e ser sexista, os livros infantis com temas que valorizam a mulher vão no meu ponto vista encorajá-las a seguirem seus sonhos (como nos contos de fadas), sem que elas criem conceitos pré-estabelecidos (preconceitos mesmo) de como devem ser felizes.
Então, vocês ficam com os contos de fadas e acham que eles valorizaram a feminilidade ou com os livros modernos que incentivam o progresso da mulher sem amarras matrimoniais?
Como dissemos lá no comecinho do post, a pré venda das peças de Amir Slama será iniciada no site http://www.cea.com.br/2009/ a partir de hoje e será mantida até dia 25/12/2009. A partir de 26 de dezembro as peças poderão ser encontradas nas lojas.
* Fotos do somewhere-in-world.com
*Sim, esse post é um publieditorial
Se você curte um sambão de raiz, ouça a música. Se não, só leia a letra:
Já tive mulheres
De todas as cores
De várias idades
De muitos amores
Com umas até
Certo tempo fiquei
Prá outras apenas
Um pouco me dei...
Já tive mulheres
Do tipo atrevida
Do tipo acanhada
Do tipo vivida
Casada carente
Solteira feliz
Já tive donzela
E até meretriz...
Mulheres cabeça
E desequilibradas
Mulheres confusas
De guerra e de paz
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como você me faz...
Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...
Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...
Na música, um homem fala sobre várias mulheres que passaram pela sua vida, mas apenas uma delas o marcou.
Aproveitando dois assuntos em voga: o papo de menstruar, O.B., coisa e tal... (Aliás, vocês já estão participando da promoção?) e a história da sustentabilidade, tão na moda.
Olha, estou longe de ser uma "ecochata". É meio raro lá em casa separarmos o lixo. Quando dá, eu até separo tudo, mas já disse que é raro, confesso. Minha mãe agora começou a usar detergente biodegradável, mas os bons custam caro...
Ano passado eu trabalhava com uma campanha de uma rede de supermercados, que queria divulgar a causa do desperdício de sacos plásticos. Achei bacana. Nunca fui ativa nesses lances, mas sempre que dá, enfio minhas compras na bolsa, ou coloco o máximo dentro de um saquinho só. Minha mãe, novamente, até usa às vezes sacolinha de pano.
Durante essa campanha, conheci uma mulher que era MEGA ativa. Pra vocês terem uma noção, ela recortava o finalzinho do rolo de papel higiênico, aquela parte de papelão, e colocava pra reciclar. E eram mil exemplos... Ela até convenceu a escola dos filhos dela a fazerem campanhas de coleta seletiva e tal.
Quando eu achava que já tinha ouvido falar do máximo possível, vem a minha prima com uma novidade espantosa:
- Parei de usar absorventes.
- Como assim? Agora só vai usar O.b? - eu perguntei, incrédula.
- Não, prima. Só tenho me sentido mal com a quantidade de lixo que o absorvente produz. Agora só uso dos laváveis, de pano.
E ela me mostrou. Coisa MAIS fofa o absorvente, mas olha o trampo: assim que tirar, precisa botar de molho. E esfregar. OU, se não estiver em casa, guardar protegido para lavar depois.
Bom... No mundo das nossas avós, só existia essa opção, né. Mas, mesmo assim.
Olha, não morro de nojo da minha descamação uterina, mas é bem foda ter que lavar o absorvente.
De acordo com o site dos tais absorventes da minha prima:
É difícil de lavar?
Não, é muito simples! Nosso sangue contém muitos nutrientes e pode ser usado para fertilizar a terra, regar as plantas e hortas. Assim cumprimos nosso ciclo sagrado devolvendo o sangue para a terra e nutrindo-a!
Olha. Acho esse lance wicca de mãe-terra, natureza e tal muito lindo e poético, mas... Foi-se o tempo em que o sangue humano tinha nutrientes. Com a alimentação que levamos, comidas industrializadas, carne vermelha, agrotóxicos, conservantes... Não caio muito nessa de "regar plantas e hortas". Aliás... Vou passar longe de saladas regadas com menstruação, viu.
Mããããs....
Eu tenho fé em vocês, leitoras. Eu tenho fé no futuro, mesmo que por ora eu não faça nada. Se você se interessou e se preocupa com o meio ambiente de verdade, dá uma olhada no site: Lunas Bioabsorventes. E não, isso não é um post pago nem nada do gênero. Talvez o tal Lunas nem curta a linkada, mas, who cares?
Cálculo rápido: Se eu comecei a menstruar aos 11 anos e uso uns 18 absorventes por ciclo, já descartei até hoje uns 3 mil absorventes! E durante todo o ciclo reprodutor (da menstruação até a menopausa, que no meu caso deve ocorrer lá pelos 45), vou ter usado uns 10 mil absorventes! É pra pensar, não é?
Vale a pena e você está colaborando absurdamente com o mundo.
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Mas e vocês, leitoras, e leitores, é claro? O que acham disso? Meninas, vocês usariam/já usaram um absorvente de pano?
E o que fazem pelas causas da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental?
P.S./desabafo rápido: SACOCHEIO desse papo de sustentabilidade, pra falar a verdade. Acabei de fazer um relatório de sustentabilidade de uma multinacional, um folder pra uma empresa que ia pro encontro do clima em Copenhague... Mega saco cheio, sério.
Falem comigo: @anamyself / anamyself@corporativismofeminino.com
Experimentar a vida é...
P.S.: Eu juro que tentei melhorá-lo um pouco. Deixo com a próxima um superávit de, sei lá, 5%. MELHOR DO QUE A EX DE 4 ANOS.